Já não há vagas para participar na segunda viagem cultural que o Centro de Arte Contemporânea se propoe a realizar, para os dias 9 e 10 de Outubro.
Depois do sucesso que foi a primeira iniciativa, no ano passado, este ano, as vagas para inscrição esgotaram quase de imediato.
A viagem visa dar a conhecer o Museu Guggenheim de Bilbao, um dos espaços museológicos de referência mundial e um dos mais visitados da Península Ibérica. A viagem está assegurada pela Câmara Municipal de Bragança, cabendo a cada participante as despesas de alojamento e alimentação, sendo que a organização do Centro de Arte se encarrega de marcar alojamento, alimentação e entradas nos museus e monumentos.
O roteiro, ainda que centrado na visita ao Museu Guggenheim, um espaço que abriga uma das mais importantes colecções de arte contemporânea do mundo, compreende ainda uma visita à cidade de Léon, com passagem pelo Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leão e visita à catedral e ao centro histórico da cidade. Está ainda programada uma visita à catedral de Burgos e jantar, no domingo, em Valladolid.
São dois dias intensivos para conhecer não só as colecções dos museus, mas também os monumentos das cidades aqui vizinhas.
As inscrições, limitadas a 50 pessoas, terminam hoje, dia 30 de Setembro, e, embora já estejam esgotadas, há sempre a possibilidade de surgir uma vaga.
Centro de Arte Contemporânea é “referência nacional”
O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais é já um espaço cultural de referência, a nível nacional, e de “particular relevância” no contexto transmontano. Essa é, pelo menos, a opinião de Gabriela Canavilhas, ministra da Cultura, que se mostrou “bastante agradada” depois de uma visita feita àquele espaço, na semana passada, no âmbito de uma visita a Bragança. Depois do que viu, a ministra da Cultura deixou em aberto todas as possibilidades para futuros apoios a iniciativas culturais que o Centro de Arte venha a promover. “Estamos sempre abertos a apoiar iniciativas culturais de relevo e importância regional. Ainda por cima, temos pela artista Graça Morais uma grande amizade e respeito artístico. Está tudo em aberto, tudo é possível”, confirmou. Gabriela Canavilhas considera que o facto deste Centro de Arte ter a si associado o nome de Graça Morais, uma das maiores artistas plásticas portuguesas da actualidade, é um dos factores que elevam esta infra-estrutura no plano cultural. “Este é um espaço particularmente relevante, para já porque traz o nome de uma grande artista nacional que é desta região e que associa o seu nome, a sua obra e o seu talento a este Centro Cultural”, apontou. A ministra destacou as iniciativas que o Centro tem conseguido mobilizar, nomeadamente esta última exposição de Júlio Pomar, um dos maiores pintores do país que expos a sua obra, pela primeira vez, em Bragança. Para além da dinamização cultural, Gabriela Canavilhas destacou, também, pela positiva, a intervenção arquitectónica realizada no edificio que dá corpo ao Centro de Arte, da responsabilidade do arquitecto Souto Moura. Construído em 2008, numa parceria transfronteiriça que envolveu a cidade de Zamora, o Centro de Arte Contemporânea tem granjeado vários elogios, a nível nacional e internacional, tendo já sido distinguido como um exemplo de requalificação de projectos públicos e com o Prémio Internacional de Arquitectura 2009, na vertente de Construção Moderna, atribuído pelo “The Chigado Athenaeum Museum of Architecture” (EUA).