Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
06 de Março de 2010

 Os trabalhadores do Centro de Distribuição Postal dos CTT de Bragança vão fazer greve ao trabalho suplementar. Uma medida de protesto aprovada ontem em plenário, contra as actuais condições de trabalho.

Carlos Alves, dirigente do Sindicato Nacional do Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, anuncia que os profissionais vão passar a cumprir o horário de trabalho de forma rigorosa.

“Os trabalhadores prolongam sistematicamente o seu horário de trabalho sem receber nada em compensação, para além da má cara das chefias”, começa por explicar. “Depois, é iniciar greve ao trabalho suplementar após o cumprimento rigoroso do horário de trabalho, ou seja, fazer com que a chefia não tenha a possibilidade de impor um trabalho suplementar que não é pago”, sublinha, adiantando ainda que o pré-aviso de greve se prolonga, “em princípio”, até 30 de Maio.

O sindicato diz que os trabalhadores andam sobrecarregados porque não há funcionários suficientes para assegurar todo o serviço.

“Há a redução da equipa de trabalho na divisão geral e isso atrasa o trabalho que têm de fazer”, explica, adiantando que “se os dinheiros fossem bem dimensionados”, seriam precisos no quadro da empresa “quatro ou cinco trabalhadores”.

Se as condições de trabalho não melhorarem, o sindicato promete endurecer as formas de lutas.

 

Fonte: Brigantia

 

19 de Outubro de 2009

 O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria e Turismo do Norte acusam o Hospital de Bragança de não querer reintegrar seis trabalhadores que ali prestam serviço há cerca de dez anos.

Os trabalhadores estavam contratados pela empresa Such (Serviços de Utilização Comum dos Hospitais) há cerca de dez anos. No entanto, segundo o sindicato, agora o Hospital de Bragança quer ficar com este serviço e “obrigar” os trabalhadores a concorrem ao seu posto de trabalho.

Alguns dos trabalhadores em causa contaram à imprensa que no Hospital lhes terão dito apenas que a Such deixaria de prestar serviços e que teriam de concorrer novamente e assinar um novo contrato de trabalho.

“O que nos disseram é que quem não assinou ou é despedido ou vai para Mirandela”, contaram.

Francisco Figueiredo, do sindicato, considera que o Hospital de Bragança está a cometer uma ilegalidade. “O direito à segurança no emprego é um direito constitucional. De acordo com a Constituição da República e com a directiva comunitária do direito à segurança no trabalho, a administração não pode fazer isso”, explicou.

No entender do sindicalista, o Hospital “ao tomar conta do serviço, tem de tomar conta dos trabalhadores, prevalecendo os direitos adquiridos, inclusive a antiguidade”.

Segundo o sindicato, grande parte dos trabalhadores terá sido “pressionado” a assinar um novo contrato, de termo incerto,  que permite agora o “fácil despedimento”. Sem assinar ficaram apenas seis trabalhadores que reclamam que esta não é a única situação problemática.

Segundo afirmaram, já por várias vezes houve a tentativa de dialogar com a empresa Such devido a uma classificação incorrecta de categoria. Os trabalhadores estão classificados como empregados de limpeza mas alegam que prestam serviços de auxiliares de acção médica.

Esta situação chegou a ser denunciada pelo Sindicato à Autoridade para as Condições do Trabalho, mas, segundo Francisco Figueiredo, “nunca houve interesse em fazer cumprir a lei, reclassificar os trabalhadores e remunerá-los de acordo com as funções que exercem”.

O Sindicato vai agora tentar reunir com a administração do Hospital e com a administração da empresa Such para tentar resolver o problema.

Em declarações à imprensa, a administração do Hospital declarou que não há qualquer ilegalidade na forma como está a decorrer o processo. A administração garante que os trabalhadores estão a ser admitidos no quadro e dentro da lei, refutando as acusações de precariedade ou de ameaça de despedimentos.

A administração disse ainda que foi aberta uma bolsa de recrutamento, devidamente publicitada, e que apenas seis trabalhadores não concorreram. Não obstante, a administração garante que os postos de trabalho não estão em causa. 

publicado por Lacra às 09:46
28 de Abril de 2009

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local enviou ao Governo Civil um documento subscrito pelos delegados sindicais das Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários do distrito de Bragança exigindo que seja apreciada a proposta de regulamento de condições mínimas já apresentado pelo sindicato.

O sindicato quer que aqueles que diariamente desempenham funções de bombeiros, incluindo os trabalhadores que exercem nos Centros de Coordenação Operacional, na Força Especial de Bombeiros e nas Equipas de Intervenção Permanente, vejam reconhecido o seu direito à carreira, respectivos conteúdos funcionais e remunerações.

Uma das principais queixas do sindicato é a “falta de respeito pelos mais elementares direitos dos trabalhadores do Movimento Associativo dos Bombeiros e o generalizado incumprimento da lei vigente”. O sindicato considera que é necessário que se criem mecanismos que garantam horários de trabalho que respeitem a lei e que é necessário que os profissionais do Movimento Associativo dos Bombeiros sejam encarados como cidadãos trabalhadores com direitos.

A nível da formação, o sindicato acusa que continuam a existir muitas lacunas e que é necessário regulamentar a formação de modo a que todos os bombeiros dêem uma resposta eficaz e integrada às situações com que se deparam.

O documento foi entregue a Governo Civil para ser enviado ao Ministério da Administração Interna e surge numa altura em que, conforme afirma o sindicato, “têm crescido as pressões exercidas e até os processos disciplinares sobre os trabalhadores e sobretudo sobre os activistas sindicais”.

Segundo o sindicato, estas pressões são em regra exercidas por Comando e Direcção eleita para Associações.

O documento foi assinado por representantes sindicais das Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Carrazeda de Ansiães, de Freixo de Espada à Cinta, de Macedo de Cavaleiros, de Mirandela, de Mogadouro, de Torre de Dona Chama, de Vimioso, de Vila Flor e de Vinhais.

 

20 de Abril de 2009

 A delegada sindical Maria Eduarda, operadora da central de telecomunicações dos Bombeiros de Mirandela, foi alvo de um processo disciplinar e de despedimento depois de ter denunciado o mau ambiente de trabalho que se vive naquela corporação. A sindicalista foi despedida pela direcção por ter denunciado a perseguição a trabalhadores, a falta de pagamento de horas extraordinárias e de concessão de folgas.

Em Fevereiro, quatro bombeiros contratados da Associação Humanitária de Mirandela apresentaram queixa no Tribunal de Trabalho contra a direcção pela alegada falta de pagamento de horas suplementares e de concessão dos dias de folga, bem como de perseguição e coacção através de processos disciplinares e suspensões. A operadora de telecomunicações, Maria Eduarda, confirmou a situação a vários órgão de comunicação social afirmando que “vários colegas motoristas têm sido vítimas de perseguição” e que o ambiente de trabalho se tinha vindo a degradar devido à “divisão entre os que exercem a profissão e os voluntários do corpo activo”. A sindicalista disse ainda que alguns dos bombeiros estavam a ser “humilhados, maltratados e desrespeitados” e relatou que os quatro bombeiros em causa já tinham sido alvo de um processo disciplinar interno por, alegadamente, terem entregue os telemóveis da Associação que serviam para estar sempre disponíveis para chamadas de emergência.

 Na altura o presidente da direcção dos Bombeiros não quis prestar declarações sobre o caso. O despedimento da delegada sindical já foi contestado pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local. O sindicato considera que esta atitude da direcção vem confirmar as acusações da delegada sindical e já contestou junto da direcção aquilo que considera ser uma atitude que “contraria os mais elementares princípios da vivência democrática e dos direitos dos trabalhadores”.

Em informação à comunicação social, o Sindicato diz que irá levar a cabo todas as medidas possíveis e necessárias para que “seja reposta a legalidade” através da reintegração da trabalhadora. O sindicato pede ainda a punição dos responsáveis pelo “ignóbil acto repressivo”.

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