Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
20 de Agosto de 2009

 José Santos quer renovar a sua candidatura pelo PS acompanhado do actual executivo para continuar a desenvolver a senda de projectos já aprovados e outros que aguardam aprovação.

Na apresentação da candidatura, esta quarta-feira, Santos apresentou uma lista que segue também a continuidade, sendo que há apenas duas alterações: em quinto e sétimo lugares vão agora Ana Fapage e Sofia Caldeira, representando o que o candidato definiu como uma “lufada de ar fresco”.

José Santos pretende levar a cabo dois grandes projectos ao nível da requalificação urbana, que ainda aguardam aprovação. Um deles prevê a correcção do leito de dois cursos de água por forma a “resolver definitivamente” o problema da drenagem da água, para que no futuro não se verifiquem catástrofes, como a que atingiu a vila em 2006.

O projecto prevê ainda a requalificação da Avenida 25 de Abril, do parque junto à câmara municipal, e, entre outros, a construção de um parque automóvel com dois pisos.

Já na zona história, a autarquia quer renovar o mandato para proceder ao alargamento do cemitério, à requalificação da envolvente do castelo, à recuperação da fachada manuelina e a toda a requalificação daquela zona.

“São dois grandes projectos que, a par de outros que já estão aprovados e prontos a arrancar, vão permitir continuar a protagonizar toda uma mudança na vila e no concelho de Freixo”, considerou o autarca.

Entre as obras já aprovadas e prontas a arrancar, José Santos evidenciou a requalificação da estrada 325 e da 325-1, entre Freixo de Espada à Cinta e Ligares.

“É uma obra que pertencia às Estradas de Portugal mas que dificilmente seria feita. A câmara tomou por isso a iniciativa de pedir a desclassificação da estrada para poder requalificá-la e melhorá-la, corrigindo-a”, avançou.

O autarca lembrou ainda que está para avançar a construção de uma variante à vila, bem como de uma estação de camionagem, ou da construção de um complexo desportivo com campo relvado.

O candidato quis ainda “responder” às críticas do adversário que o acusou de ser “prepotente” e de “dominar todas as instituições públicas”.

“Fui eleito democraticamente, sou um presidente de câmara aberto, dirijo as outras instituições de forma aberta e depositando confiança em todos os que nelas trabalham”, afirmou.

José Santos considera ainda que estas críticas surgem “porque em Freixo tudo corre bem” e diz ainda que é o candidato social-democrata que se está a preparar, caso ganhe as eleições, “para tomar de assalto as outras instituições públicas”.

“Estão incomodados porque em Freixo tudo está a correr bem, as cooperativas pagam a tempo e horas, as instituições sofreram investimentos,  e eles têm de apostar num discurso abstracto e virtual porque têm dificuldades em apresentar ideias num concelho onde tudo está a ser feito”.

Já relativamente à acusação de desrespeito pela igualdade de propaganda, o candidato quis relembrar que a câmara cedeu o Multiusos e apoio logístico, recusado pelo PSD e reiterou que o Auditório Municipal não é um espaço adequado até porque só tem 170 lugares sentados.

“Quando o candidato social-democrata estava na gestão camarária deve lembrar-se que não permitia sequer que ali se realizassem reuniões da cooperativa”, acusou.

O afastamento de alguns militantes socialistas não parece causar qualquer preocupação a José Santos que afirmou apenas que quando assumiu a câmara fez uma gestão “para os freixenistas, sem olhar a cores partidárias”. 

publicado por Lacra às 08:00
19 de Agosto de 2009

“Acabar com a oligarquia que se vive em Freixo de Espada à Cinta” - é o propósito da candidatura do PSD/CDS-PP, liderada por António Morgado à autarquia e que foi apresentada, nesta terça-feira, a toda a população.

O candidato acusa o actual autarca, José Santos, de “dominar” todas as instituições públicas do concelho, desde a câmara, à Santa Casa da Misericórdia, Adega Cooperativa ou Coopafreixo.

“Tem o poder absoluto e domina todas as fontes de emprego. Só não domina a escola, embora tenha tentado”, acusou.

A “prova” do que considera como “despotismo” foi a própria recusa da autarquia em ceder o Auditório Municipal para a apresentação da sua candidatura. Segundo o candidato foram enviados dois ofícios solicitando o espaço, tendo o mesmo sido recusado dado que, segundo resposta da autarquia, “um comício dá azo a exteriorizações de comportamentos que podem condicionar a conservação do espaço”. O município informou ainda que iria apreciar e votar o assunto em reunião de câmara, não tendo informado o candidato sobre qual a decisão da deliberação.

“O presidente entendeu que não deveria ceder o Auditório Municipal, numa atitude de desprezo para com os conterrâneos opositores, e decidimos alugar o salão dos Bombeiros Voluntários por 250 euros”, explicou.

António Morgado diz ainda que com esta atitude, a câmara desrespeita o direito da igualdade de propaganda, podendo o candidato apresentar queixa no Ministério Público.

“Podia, mas não vou fazer. Deixo que o povo julgue as suas atitudes de excesso de despotismo”, afirmou.

Na lista, com António Morgado, concorre, em segundo lugar, Maria do Céu Quintas, e em terceiro lugar Gilberto Pintado, do CDS/PP. À Assembleia Municipal concorre Francisco Calvão. Da lista fazem ainda parte outros membros ligados ao PS, segundo o candidato, “históricos do PS de Freixo de Espada à Cinta”.

“Estão do meu lado porque o presidente da câmara entendeu também que o partido era dele e houve elementos que resolveram sair”, apontou.

António Morgado está convencido que poderá alcançar a vitória nesta corrida autárquica, pese embora a autarquia PS esteja no seu primeiro mandato.

“Tem havido muito desgaste político devido ao controlo das várias instituições e é um desgaste visível para as pessoas do concelho. As pessoas sentem-se intimidades porque o presidente controla tudo e, por isso, querem a mudança”, afirmou.

As prioridades de António Morgado passam por uma aposta na criação de emprego no concelho, na dinamização da economia através do fortalecimento das estruturas locais de modo a permitir que os jovens se fixem no concelho. As políticas sociais, nomeadamente as políticas vocacionadas para a terceira idade, bem como a requalificação urbana são outra das prioridades da candidatura PSD/CDS-PP.

O candidato afirma que tem “sentido” o apoio da população à sua candidatura, pese embora, considere que “actualmente não há liberdade de expressão”.

 

publicado por Lacra às 11:20
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