Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
11 de Fevereiro de 2010

José Silvano, presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Bragança está convicto que, no prazo máximo de dois anos, haverá eleições legislativas antecipadas e, nessa altura, o PSD terá de ter um líder capaz de levar o Partido à vitória.

“Hoje já lhe digo que não acho, tenho a certeza que, pelo que vejo em termos de orçamento, pelo que vejo em termos de actuação Governamental, pelo que vejo em termos de dificuldades do país, no prazo de dois anos, ou ano e meio, pode haver eleições e a minha opinião é que é o mais certo haver eleições legislativas antecipadas”, disse, na semana passada, quando da sua tomada de posse como líder distrital.

Por essa razão, é importante que o PSD se organize e acerte na escolha do líder. A esse nível, o presidente da distrital espera que nada esteja já definido, ou “orquestrado”, à partida. “O PSD tem uma fase que é decisiva: ou acerta no líder para estas eleições, sejam antecipadas ou não, e chega ao poder”, ou “erra na eleição do líder e continua a descer e pode acabar como grande Partido de poder e de massas”.

José Silvano havia defendido, a nível pessoal, que antes das eleições directas houvesse um Congresso Extraordinário. Entretanto, não foi necessário a Comissão Política Distrital (CPD) tomar uma posição acerca do assunto porque próprio Conselho Nacional do PSD decidiu que, na reunião desta sexta-feira, irá ser marcada a data desse Congresso, a ter lugar antes das eleições directas para a liderança.

Quanto ao apoio a um possível candidato a líder, Silvano voltou a dizer que só haverá uma posição da (CPD) a favor de qualquer candidato, se for essa posição for aprovada por maioria, pela Assembleia Distrital.

Como militante poderá tomar uma posição, quando conhecer oficialmente os candidatos e as posições que defendem. “Não posso ter posição enquanto não sei quais são os candidatos”, disse. Até ao momento, só Pedro Passos Coelho manifestou intenção de se candidatar, mas no Congresso Extraordinário aguarda-se que possa surgir mais alguém.

 

Fonte: Mensageiro Notícias

publicado por Lacra às 10:42
02 de Fevereiro de 2010

Tem de haver mais candidaturas à liderança nacional do PSD.

O desafio é lançado pelo novo presidente da comissão política distrital de Bragança daquele partido.

José Silvano tomou ontem posse e na cerimónia referiu que Pedro Passos Coelho não pode ser candidato único à presidência do Partido Social-Democrata.

“Deve haver outro candidato, porque entendo que o PSD podia fazer uma discussão e uma mobilização completamente diferente do que apenas com a candidatura de Pedro Passos Coelho. E isso está provado com o que aconteceu nesta distrital. Os militantes precisam de ser incentivados. O líder que ganhar tem de ser por acção e não por omissão.”

 

No dia 12 o PSD reúne-se em conselho nacional.

Para este encontro, a distrital de Bragança vai definir a sua posição na próxima semana, mas o presidente avança desde já que é favorável à realização de um congresso extraordinário.

“Só não vou dizer qual a posição da distrital de Bragança porque ainda não tive uma reunião para discutir isso, só no dia 8. A minha opinião pessoal é fazer tudo para que o partido tenha discussão interna e directas já. Dia 8 vamos tomar uma decisão em conjunto, mas para o Conselho Nacional. É que para o líder não pode haver imposição de órgãos, porque as eleições são directas.”

José Silvano diz ainda que o Governo socialista não vai cumprir os quatro anos de mandato.

“Pelo que vejo em termos de orçamento e actuação governamental, acho que no prazo de dois anos pode haver eleições. A minha opinião é que o mais certo é haver eleições legislativas antecipadas.”

 

Por isso entende que desta vez o PSD tem de “acertar” no líder para vencer as próximas eleições legislativas.


Fonte: Brigantia

publicado por Lacra às 14:45
17 de Janeiro de 2010

José Silvano, actual presidente da câmara de Mirandela, venceu as eleições para a direcção da distrital do PSD de Bragança. A lista liderada pelo autarca, acompanhado de Jorge Nunes como candidato à Assembleia Distrital, e pelo advogado Júlio Carvalho ao Conselho de Jurisdição, teve uma larga vantagem sobre a lista apresentada pelo concorrente Telmo Moreno.

 

José Silvano afirmou já contar com todos os militantes para tornar o partido mais forte e coeso quer a nível distrital, quer a nível nacional. O presidente laranja não quis revelar nomes sobre possíveis candidatos à direcção nacional do PSD, nem tão pouco "favoritos", uma vez que oficialmente ainda não há candidatos e as eleições são directas.

 

Quanto às acusações que a sua candidatura à distrital seriam, a par com o Jorge Nunes, uma forma de os dois se virem a apresentar como candidatos à Assembleia da República, José Silvano respondeu com ironia: "sempre preferia ver-me lá a mim ou ao Jorge Nunes do que a uma pessoa do Porto ou de Penafiel".

 

publicado por Lacra às 00:56
13 de Outubro de 2009

 Argozelo decide vencedor em Tribunal

Em eleições todos os votos contam e se dúvidas há o Tribunal decide. Foi o que aconteceu em Argozelo, concelho de Vimioso. Havia dúvidas relativamente a dois boletins de voto e um possível empate entre os dois candidatos do PS e do PSD. Os ânimos ainda se exaltaram e a situação só foi resolvida depois de chamada a GNR ao local para levar os votos a serem contados pelo Tribunal. Já de madrugada surgiu a decisão que ditou a vitória do PSD por apenas três votos. Os dois boletins de voto que suscitavam dúvidas acabariam por ser considerados nulos.

 

PSD prossegue com queixa à CNE

Mas problemas houve também no concelho de Vinhais. Durante a manhã, duas secções de voto que funcionavam no espaço da câmara municipal foram encerradas devido a uma queixa do PSD. É que no local existiam câmaras de vigilância e, segundo os delegados do PSD, tal poderia condicionar o sentido de voto dos eleitores.

A queixa prosseguiu para a Comissão Nacional de Eleições mas, ao que consta, as câmaras de vigilância estariam desligadas e foram depois cobertas para assegurar uma completa confidencialidade.

A GNR não tomou conta da ocorrência por não ter legitimidade para entrar numa assembleia de voto sem solicitação do presidente da mesa.

 

França repete eleições para a freguesia

Na freguesia de França, concelho de Bragança, as eleições para a Junta de Freguesia vão voltar a repetir-se neste próximo domingo, 18 de Outubro. É que a população votou igualmente para o PSD e para o PS, dando 141 votos a cada uma das forçar partidárias.

Também na freguesia da Lavandeira, em Carrazeda de Ansiães, os votos ficaram divididos entre a coligação PSD/CDS-PP e o PS, com 88 votos cada. No entanto, dado que estes votos foram para a câmara municipal e não para a Assembleia de Freguesia, não é necessário realizar novo sufrágio. 

12 de Outubro de 2009

PPD/PSD.CDS-PP
35,41%
1.766 votos
Mandatos
2
III
34,07%
1.699 votos
Mandatos
2
PS
23,44%
1.169 votos
Mandatos
1
B.E.
2,29%
114 votos
PCP-PEV
0,52%
26 votos
PPM
0,46%
23 votos
 
EM BRANCO
0.82%
41 votos
NULOS
2.99%
149


 

PS
48,71%
3.258 votos
Mandatos
4
PPD/PSD.CDS-PP
46,27%
3.095 votos
Mandatos
3
PCP-PEV
1,69%
113 votos
 
EM BRANCO
1.49%
100 votos
NULOS
1.84%
123

 

publicado por Lacra às 01:15
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08 de Outubro de 2009

Manuela Ferreira Leite esteve em Bragança, no comício de encerramento do PSD, para prestar o seu apoio e homenagem ao candidato Jorge Nunes, considerado pela líder partidária como “um exemplo do que deve ser um autarca e um social-democrata”.

Perante uma plateia repleta de apoiantes, na Torralta, Ferreira Leite elevou o entusiasmo ao dizer que não teve qualquer dúvida em vir a Bragança, um dos poucos concelhos que visitou durante a campanha autárquica.

“Tem sido um concelho e um distrito esquecido pelo Governo Central e que tem evoluído exclusivamente pelo empenho do poder autárquico”, justificou.

A líder assumiu a “defesa” do candidato contra as críticas que o apelidam do “presidente do betão” dizendo que “a grande política de Nunes tem a ver com o desenvolvimento social e económico”. Ferreira Leite não poupou nos elogios a Jorge Nunes, “um autarca extraordinário”, e afirmou mesmo que “não é vulgar” encontrar uma autarquia semelhante à que foi liderada pelo candidato.

O ciclo de investimentos realizados durante os doze anos de gestão autárquica foi uma das grandes bandeiras de campanha do PSD, que abriu o comício com um vídeo com os principais momentos, desde 1997 até 2009.

Para Jorge Nunes foram doze anos em que se realizaram “obras estruturantes” apesar da “gestão ruinosa” em que diz ter encontrado o município após o mandato dos socialistas.

“Foram doze anos em que fizemos obras, apesar da dívida herdada fruto da gestão ruinosa do PS. E, mesmo assim, conseguimos descer esses valores de dívida, como se pode comprovar nas avaliações feitas interna e externamente”.

Nunes falou ainda o “tempo dos socialistas” para dizer que, antes de 1997, freguesias como Pombares ou Rio de Onor, e até mesmo Izeda, “eram completamente esquecidas”.

Manuela Ferreira Leite destacou ainda a “capacidade de Jorge Nunes” para exigir do Governo Central e lembrou a importância dos resultados das autárquicas para o PSD. Um maior número de câmaras sociais-democratas, poderá dar ao PSD, no entender da líder, maior capacidade reivindicativa para acabar com o fosso litoral/interior até porque do Governo diz não esperar “grande coisa”.

Com resultados favoráveis junto das comunidades emigrantes e um número de deputados eleito superior a todos os deputados da oposição juntos, Ferreira Leite aproveitou para dizer que o PSD se vai afirmar como oposição e manter o seu projecto, estando “indisponível” para “ajudar, de forma envergonhada, o PS a governar”.

“Nós estamos fora desse jogo. Somos oposição e vamos trabalhar para nos mantermos como alternativa firme e substituir um poder que não serve”

Em Bragança, o PSD é poder em 44 das 49 freguesias do concelho. O objectivo é manter ou aumentar os votos para “continuar a desenvolver o trabalho realizado”.

Com uma campanha que se pautou sobretudo por acções de proximidade, Jorge Nunes teve o seu grande comício de encerramento marcado pelo apoio incontestável da líder do PSD e pela ausência dos dois deputados eleitos pelo distrito, Ferreira Gomes e Adão Silva. 
 

publicado por Lacra às 09:37
07 de Outubro de 2009

 Um candidato do PS e um candidato do Bloco de Esquerda foram agredidos em plena realização de um comício em Aldeia Nova, Miranda do Douro.

Os agredidos tiveram de receber tratamento no centro de saúde e já apresentaram queixa à GNR local.

Em comunicado à imprensa, a candidatura socialista no município de Miranda do Douro repudiou os recentes episódios de violência física, frisando que “em democracia existe liberdade de opinião, não tendo qualquer justificação a reacção dos militantes do PSD à presença dos dois candidatos do PS e do BE”.

O PS de Miranda do Douro diz ainda que os militantes e eleitos do PSD têm assistido aos comícios do candidato socialista, Artur Nunes, sem que ninguém os incomode.

“No decorrer dos comícios e no contacto com as populações o PS tem repetidamente condenado as atitudes insultuosas e qualquer tipo de violência, seja ela verbal ou física. Este tipo de comportamento envergonha os mirandeses e envergonha a democracia portuguesa”, concluem os socialistas.


Há mais desistências de candidaturas PSD às freguesias do concelho de Vinhais. Em nota à imprensa, a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Vinhais informa que o cidadão António Hermínio do Ó Claro, candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Vilar Seco de Lomba, pelo PSD, apresentou desistência da sua candidatura. Também os cidadãos Ana Maria Pimentel Martins, Manuel do Nascimento Santos, Jacinto dos Santos Gonçalves e Manuel António Sarmento, candidatos à Junta de Freguesia de Rebordelo, pelo PSD, apresentaram desistência das suas candidaturas.

publicado por Lacra às 11:12
29 de Setembro de 2009

 

No rescaldo das legislativas, PS, PSD, CDS, BE e CDU, carregam “baterias” para o próximo acto eleitoral: as autárquicas. O PS ganhou a nível nacional, mas no distrito foi o PSD que arrecadou mais votos elegendo dois deputados, Ferreira Gomes e Adão Silva, enquanto que o PS elegeu um deputado, o cabeça de lista Mota Andrade.

A vitória teve assim um “sabor amargo”, já que o PS contava eleger dois deputados, há semelhança do que aconteceu legislativas de 2005, em que a região elegia quatro deputados.

“A representação parlamentar do distrito fica mais fragilizada”, considerou Mota Andrade, presidente da distrital rosa e segundo deputado eleito pelo distrito. Crítico com a eleição do deputado do PSD, Ferreira Gomes, natural de Penafiel, Mota Andrade considera que “perdeu Bragança e ganhou o Porto”. “Perdemos um deputado, fruto do número de eleitores que não temos para assegurar a eleição de quatro, e perdemos outro deputado que é o cabeça de lista do PSD, que tudo indica que continuará a viver no Porto”, apontou.

Analisando os resultados, concelho a concelho, Mota Andrade, bem como alguns militantes, consideraram que a vitória teria sido possível, se os votos não tivessem ido para o Bloco de Esquerda.

Ainda assim, o deputado e candidato à Assembleia Municipal de Bragança, considera que os resultados “auguram boas expectativas” já que, por exemplo no concelho de Bragança, o PS saiu vencedor em várias freguesias rurais, como Carragosa ou Macedo do Mato.

“Actualmente temos quatro câmaras, queremos ter mais. Alfandega da Fé é uma grande aposta e em Miranda do Douro houve quase um empate, o que neste concelho é um dos melhores resultados do PS na história da democracia. No geral os resultados não são desanimadores para a luta que se aproxima”, considerou.

A vitória PS permitiu a Mota Andrade garantir que a A4, IP2 e IC5 são obras para continuar e que a urgência médico-cirúrgica de Mirandela não vai encerrar. O deputado socialista aproveitou ainda para criticar os “boatos” sobre o encerramento daquele serviço e a aparente “despreocupação” dos autarcas social-democratas sobre o silêncio de Manuela Ferreira Leite sobre o IC5 e IP2, elogiando a posição então assumida pelo presidente da distrital laranja, Adão Silva.

“Lamento profundamente que os autarcas do PSD não se tivessem preocupado, como se preocupou Adão Silva, com o desastre que seria para o distrito se Manuela Ferreira Leite tivesse ganho as eleições, nomeadamente pela paragem do IC5 e do IP2”.

Mota Andrade lembrou ainda o trabalho realizado, como deputado do distrito, durante a anterior legislatura, nomeadamente ao nível do lançamento das acessibilidades e da colocação de serviços, como a ASAE ou a Direcção Geral de Agricultura, na região, garantindo que irá defender com “empenho” os anseios dos transmontanos.

 

Ferreira Leite “foi injusta”

Adão Silva , presidente da Comissão Política Distrital do PSD e terceiro deputado eleito pelo distrito de Bragança no passado Domingo, disse que a derrota do PSD teve um sabor a vitória, porque, a nível distrital, o PSD venceu na maioria dos concelhos, o que traça perspectivas optimistas para as eleições autárquicas.

“Para nós é uma derrota ligeira, com sabor a vitória. No distrito fizemos o que podíamos”, disse. Após os resultados das legislativas, Adão criticou frontalmente a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, tendo começado por dizer que, se no início da campanha o PSD estava numa situação bastante paritária com o PS, “aparentemente a campanha provocou uma perda de votos”. Adão Silva acrescentou que “a derrota a nível nacional foi uma derrota com algum significado”.

O líder distrital criticou ainda, pela primeira vez, abertamente, a escolha que Manuela Ferreira Leite fez para cabeça de lista pelo distrito de Bragança, classificando-a de injusta para com o trabalho feito pelas estruturas distritais e concelhias do PSD. Além de injusta, a atitude da líder nacional foi “sobretudo de um flagrante desrespeito por aquilo que foi uma indicação muito clara a nível da estrutura distrital, que foi aprovar por unanimidade e aclamação um nome”, afirmou Adão Silva, tendo explicado que não se prenunciou antes porque estava em causa um processo eleitoral que não podia ser prejudicado pelas decisões da líder.

Adão Silva sublinhou que colocar no distrito uma pessoa que não o conhece resultou em dificuldades que os responsáveis das estruturas locais procuram colmatar. “Da nossa parte procurámos ter uma atitude de elevadíssima elegância com o senhor professor José Ferreira Gomes, que também aproveito para saudar. Aliás, é por ventura o menor responsável de ter vindo parar como cabeça de lista a Bragança, mas, verdadeiramente, a senhora presidente devia ter tido uma atitude mais certa, mais justa, mais adequada, com aquilo que era o trabalho e as aspirações dos militantes do distrito de Bragança”.

O líder distrital elogiou o trabalho das concelhias do PSD, aos quais atribuiu, sobretudo, os méritos da vitória, e traçou um prognóstico positivo para as eleições autárquicas. Isto porque o PSD ganhou em todos os concelhos onde é Câmara, com excepção de Alfandega da Fé. No entanto, nesse caso a margem de votos de diferença relativamente ao PS foi muito curta e, nesse concelho, tal como em outros, o PSD concorre às autárquicas coligado com o CDS-PP. O PSD venceu ainda em concelhos onde o PS detém o poder municipal, como é o caso de Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo. Apenas Vinhais e Vila For se mantiveram “féis” ao PS nestas eleições.

 

Votos à direita e à esquerda

Quem ganhou mais votos no distrito, em relação a 2005, foi o CDS-PP, o BE e a CDU.

Nuno Sousa, cabeça de lista pelo CDS no distrito de Bragança, considera que foram assim atingidos os objectivos “realistas e concretos da campanha”. O reforço da votação é encarado como o “resultado do trabalho partidário de implementação do CDS”  em concelhos em que os populares eram já dados como “extintos”.

Para Nuno Sousa “começa agora a surgir uma nova chama” que poderá traduzir-se em bons resultados autárquicos já que o CDS apresenta-se, em vários concelhos, coligado com o PSD.

Tal como a nível nacional, a quarta força mais votada no distrito foi o Bloco de Esquerda. O candidato pelo distrito, Luís Vale, admite que o crescimento do BE possa ter sido feito à custa de alguns “votos de protestos” de “classes humilhadas pelo anterior Governo”. No entanto, o dirigente bloquista aponta que o mesmo é válido para outros partidos, como o CDS.

A duplicação do número de votos vem dar ao BE “um novo ânimo” para as autárquicas em que se espera, pelo menos, “uma repetição da votação eleitoral”.

Já para a CDU, mais importante do que os votos foi a “perda de maioria absoluta do PS”, sobretudo no distrito. “Aqui o PS perdeu muitos votos, o que demonstrou o descontentamento dos eleitores da região com as políticas nacionais”.

A candidata pela CDU, Manuela Cunha, admitiu estar consciente que o partido que representa não elegeria nenhum deputado pelo distrito de Bragança, mas salienta que isso não será impedimento para continuar a “dar mais voz ao distrito” na Assembleia da República.

“A CDU foi a força que deu mais voz ao distrito na Assembleia da República e há o nosso compromisso de, mesmo com estes resultados, não deixaremos de defender o distrito de Bragança”, assumiu.

 

Fonte: Mensageiro Notícias

publicado por Lacra às 15:51
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