Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
17 de Fevereiro de 2010

O deputado socialista pelo distrito de Bragança, Mota Andrade, considera que o Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento para a Administração Central (PIDDAC) é um “abcesso” e nem sequer devia existir. Isto porque, segundo afirmou, há várias obras a decorrer no distrito e outras que se vão realizar e têm cabimento orçamental, mas que não estão inscritas em PIDDAC.

Exemplo disso são as obras no Centro Hospitalar do Nordeste, da GNR em Mirandela, da estrada nacional entre Bragança e Cova de Lua, bem como a auto-estrada transmontana, o IC5 e o IP2.

Mota Andrade considera, por isso, “ridículo” que os deputados do PSD façam críticas ao Governo baseados no mapa regionalizado do PIDDAC.

Os sociais-democratas eleitos pelo distrito de Bragança e de Vila Real abstiveram-se de votar o Orçamento de Estado para 2010 por uma questão de “consciência e responsabilidade” mas fizeram uma declaração de voto na qual consideram “escandaloso” que os dois distritos percam 90 por cento das verbas, em relação ao ano passado.

“É escandaloso que os investimentos em PIDDAC tenham sido reduzidos em mais de 90 % nos distritos de Bragança e de Vila Real e, muito em especial, na distribuição “per capita”, o distrito de Bragança seja o que menos recebe no País, seis vezes menos do que a média nacional e vinte vezes menos do que o distrito de Lisboa”, afirmaram num comunicado distribuído à imprensa.

Os deputados do PSD criticam ainda o que consideram como uma “obstinação” do Governo pelos grandes investimentos, como o TGV, em particular, ao passo que os investimentos de proximidade, nomeadamente nos distritos do interior, são “secundarizados”.

Críticas que Mota Andrade não aceita até porque diz nunca ter havido um Governo que realizasse um investimento tão elevado na região.

“Enquanto dirigente do PS a nível distrital não posso aceitar que outros partidos não concordem que o investimento que está a acontecer na região é o maior de sempre. Nunca isso aconteceu, nem nos Governos do PSD, nem do CDS ou do PS”, afirmou.

O deputado socialista diz, por isso, que é “ridículo” fazer declarações com base no PIDDAC já que muitas obras se encontram em curso e não fazem parte desse orçamento.

publicado por Lacra às 10:00
01 de Fevereiro de 2010

 Bloco de Esquerda de Bragança sugeriu a entrega desta região a Espanha por entender que seria "mais bem tratada" do que pelo Estado português, depois de conhecida a distribuição das verbas do PIDDAC.

O BE classificou, em comunicado, de "atitude provocatória para com as populações e os contribuintes do distrito a verba pouco superior a um milhão de euros que toca a Bragança".

"Foi com estupefação que a Coordenadora do Bloco de Esquerda de Bragança recebeu o PIDDAC para 2010", refere, acrescentando que "não restam dúvidas: de uma vez por todas o Governo coloca Trás-os-Montes fora do mapa de Portugal".  

O BE entende que "melhor seria não terem inscrito qualquer verba neste documento, mais honesto teria sido escreverem no documento que o território de Bragança deixou de ser tido em conta por Lisboa e que aguardam paciente e paliativamente o desaparecimento (morte e migrações) das suas populações".  

"O BE Bragança sugere: entreguem a região a Espanha ou à Galiza que, com certeza, não será tão mal tratada. Ou então optem por uma solução tipo Madeira: região autónoma de Trás-os-Montes e dotem-na de verbas idênticas às da Madeira. Aí sim", conclui.  

Bragança é a região que percentualmente mais perde e Lisboa o distrito menos afetado de 2009 para 2010 na distribuição distrital das verbas do PIDDAC.  

Nas verbas identificadas por distritos e regiões autónomas, todos perdem mais de 40 por cento do dinheiro, com uma exceção: Lisboa, que perde "apenas" 18,2 por cento, passando de 400,2 para 327,4 milhões de euros. 

 

FONTE: JN

 

publicado por Lacra às 16:14
17 de Outubro de 2008

As verbas em PIDDAC para o distrito de Bragança quase duplicaram em relação ao ano passado, no entanto, no entender do presidente da autarquia brigantia, este é "um mau PIDDAC para Bragança". 

Jorge Nunes compara que em relação a Lisboa ou ao Porto, Bragança fica sempre prejudicada, o que demonstra a falta de vontade política em promover a coesão social. Exemplo disso é que "para construir mais uma estrada em Lisboa ou mais uma ponte, nunca falta dinheiro, já se for em Bragança....".

 

Declarações feitas ontem, na abertura da 7ª Feira Internacional da Caça e da Pesca (Norcaça e Norpesca) em Bragança.

publicado por Lacra às 09:23
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obrigado Cris:)
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