Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
17 de Setembro de 2010

A autarquia de Miranda do Douro instituiu o dia 17 de Setembro como o Dia da Língua Mirandesa. Numa altura que passam mais de dez anos da oficialização do Mirandês como segunda língua oficial de Portugal, o município pretende promover o debate sobre o futuro, o presente e o passado.

Durante a tarde, o especialista Amadeu Ferreira vai abordar os mais de mil anos da Língua Mirandesa, numa palestra que deve ser muito participada.

Também os desenhos originais do livro “Mirandés – stória dua léngua i dum Pobo”, do Mestre José Ruy, vão estar em exposição, a partir de hoje e até ao dia 30 de Setembro, no pavilhão da Escola Secundária de Miranda do Douro.

São trinta pranchas em formato A3 que demonstram todo o trabalho executado pelo autor da obra em banda desenhada.

À noite, numa sessão solene, será apresentado o livro dos “Lusíadas”, de Luís Camões, traduzido para mirandês.

 

A Lhéngua Mirandesa


Ameaçada de extinção, a Língua Mirandesa conseguiu permanecer num território de 500 quilómetros quadrados, marcado pela despovoação, à conta da interioridade.

A especificidade de ser uma Língua minoritária que nunca esteve associada a movimentos independentistas, como acontece em outros países, levou a que, há onze anos atrás, todos os deputados com assento na Assembleia da República votassem favoravelmente a sua oficialização, deixando, assim, de ser designada como dialecto.

De tradição oral, foi longa e intensa a luta para conseguir chegar a uma Convenção Ortográfica que permitisse a tradução de livros para mirandês, a escrita em mirandês e o próprio ensino. Hoje, depois de tantos anos, são cada vez mais os interessados em aprender o falar de um povo orgulhoso da sua cultura. A par com os mirandeses que têm cada vez mais “proua” na “lhéngua”, chegam agora portugueses de todos os pontos do país interessados em aprender aquela que é a segunda língua oficial de Portugal.

Com um tronco linguístico comum – o Latim -, a Língua Mirandesa distingue-se do Português por provir do Asturo-leonês, enquanto que a língua mãe provém do Galaico.
A influência do antigo reinado asturo-leonês fez com que, aquando da independência de Portugal, Miranda do Douro continuasse isolada, recebendo mais influências dos caminheiros de Santiago, dos pastores dos lados de Leão, dos contrabandistas ou dos ceifeiros.

A evolução histórica e política do país manteve o isolamento do concelho o que, por seu lado, ajudou a manter a Lhéngua nas Terras de Miranda.

No entanto, foram várias as tentativas de extinção da Língua. No século XVI, com a ascensão de Miranda do Douro a cidade foram muitos os letrados que se radicaram ali e que tentaram combater o mirandês. Anos mais tarde, já no século XIX, a língua foi dada a conhecer ao mundo por José Leite Vasconcelos, um português que, no ensino superior, teve como amigo e companheiro Branco Castro, natural de Duas Igrejas. Curioso com as histórias que o amigo contava, quis ir conhecer “in loco” a realidade. José Leite Vasconcelos foi o primeiro a escrever em mirandês, baseado apenas na fonética e na pronúncia de Duas Igrejas. Foi ele que deu a conhecer ao mundo a existência de uma segunda língua em Portugal, escrevendo a obra “Dialecto Mirandês”, uma investigação premiada a nível europeu. Mais tarde, já nos anos 50 (século XX), com a construção das barragens do Douro e a vinda de milhares de trabalhadores, o Mirandês adquiriu um sentido “pejorativo”.

Ainda assim, muitos mirandeses, orgulhosos da sua cultura materna, lutaram pela dignificação e reconhecimento da Língua que aprenderam de berço. Júlio Meirinhos, era então presidente da câmara quando, nos ano 80, lançou o desafio a Domingos Raposo de apresentar ao Ministério da Educação argumentos válidos para que a disciplina constasse dos currículos escolares do concelho, como disciplina opcional. “Na altura achei utópico”, confessou Domingos Raposo, pois nunca imaginou que o Ministério da Educação abrisse uma excepção. A surpresa foi a resposta positiva e, a partir de 1986/87, o Mirandês passou a ser uma disciplina opcional dos conteúdos programáticos leccionados no concelho. Anos mais tarde, num Seminário Linguística organizado em Miranda, concluiu-se que era necessário estabelecer uma Convenção Ortográfica, eliminando as regras mais complicadas e reduzindo a variação gráfica existente, própria de uma língua que sempre foi oral. Na Convenção estabeleceu-se ainda as variantes da Língua: o Mirandês raiano; central e sendinês.

No universo de alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, 50 por cento frequenta a disciplina, mostrando orgulho e apego às raízes. 

13 de Julho de 2010

A Associação Recreativa da Juventude Mirandesa, em colaboração com a câmara municipal de Miranda do Douro, vai promover, de 21 a 24 de Julho, o primeiro Curso Intensivo de Língua e Cultura Mirandesa.

O curso vai decorrer nas instalações da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro existentes na cidade. Do programa fazem parte oficinas de escrita e oralidade, cantos e dizeres do povo mirandês, etnolinguística mirandesa,  as perspectivas actuais e futuras da musica mirandesa e várias actividades complementares. Os participantes vão poder visualizar filmes sobre a cultura mirandesa, bem como assistir a saraus de música mirandesa.

Haverá ainda lugar para conhecer as aldeias do concelho, verdadeiras escolas de cultura das Terras de Miranda, bem como experimentar os jogos tradicionais, a gastronomia local e até as danças mirandesas.

O curso vai contar com a participação de especialistas da área, como Domingos Raposo, Lurdes Cameirão, António Bárbolo, Mário Corrreia, Abílio Topa, Mónica Ferreira e Alfredo Cameirão.

A inscrição no curso e o acampamento é gratuito. Há ainda transporte assegurado para os locais das actividades, embora as refeições nos restaurantes aderentes estejam sujeitas a pagamento.

No final os participantes vão ter direito a um certificado.

publicado por Lacra às 12:10
28 de Dezembro de 2009

Termina hoje o Festival de Inverno “Geada 2009”, uma festa que visou reviver a cultura, língua e tradições de Inverno do Planalto Mirandês. Sob o mote “Bamos derretir l carambelo!”, que é como quem diz “vamos derreter o gelo”, a Associação Recreativa da Juventude Mirandesa, em parceria com os Pauliteiros de Miranda do Douro, propôs um programa de três dias, 26, 27 e 28 de Dezembro, dedicados exclusivamente às tradições mirandesas. Junto à típica fogueira do Galo, no Lhargo D. João III, em Miranda do Douro, actuaram grupos como os "Lenga Lenga", "Anda Camino", "Grupo de Pauliteiros da Cidade de Miranda do Douro", "Pauliteiricas de Miranda do Douro", "Coro Infantil do AVE de Miranda do Douro" e os "Gaiteiricos de Miranda". Vindos do mundo encantado das gaitas, dos bombos e das tradições aterraram também em Miranda do Douro alguns dos melhores grupos de música tradicional do momento, tal como, os "Pé na Terra", "Tuttis Catraputtis", os "Roncos do Diabo", o "Grupo de Caretos de Podence", os minhotos "Ares da Raia" e o "Grupo de Bombos de São João de Darque" e os galegos "Projecto Trepja", um electrizante projecto de música tradicional electrónica. Em paralelo foi inaugurada a primeira Mostra Associativa das Terras de Miranda e a segunda Exposição Artística da Juventude Mirandesa (Inovart). Entre os vales e arribas das Terras de Miranda, qualquer um pôde dançar à volta da tradicional fogueira do galo, e ao som ecoante das mais belas gaitas-de-foles, dançar pauliteiros e música tradicional mirandesa, tocar instrumentos tradicionais, descobrir a língua mirandesa, conviver nas típicas adegas do centro histórico de Miranda do Douro, passear por algumas das mais belas aldeias do planalto, acompanhando a Rota do Contrabando, fazer e provar enchidos, e deliciar-se com os sabores da gastronomia tradicional mirandesa. O Festival comemorou ainda os 10 anos de oficialização da Língua Mirandesa, promovendo para tal uma conferência dedicada ao tema, realizada ontem, 27 de Dezembro. Este ano, pela primeira vez, para alem da cidade de Miranda do Douro, foram promovidas actividades em outras aldeias do concelho, como São João das Arribas ou Aldeia Nova.

22 de Novembro de 2009

 O pólo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Miranda do Douro continua encerrado e à espera de uma nova dinâmica que lhe permita voltar a acolher alunos. O reanimar do ensino superior na localidade faz até parte das prioridades politicas no novo executivo camarário mas parece difícil encontrar uma solução.

Da parte do Instituto Politécnico de Bragança, o presidente, Sobrinho Teixeira, voltou a reiterar a intenção de ajudar a UTAD a desenvolver o pólo e a encontrar um caminho sustentável para a manutenção do ensino superior no concelho mirandês. No entanto, da parte da UTAD tardam a vir as respostas.

“Já falei com o reitor da UTAD mais do que uma vez acerca disso”, apontou Sobrinha Teixeira, esclarecendo que uma possível solução só será avançada pelo IPB em colaboração com a universidade.

“Será sempre em consonância com a UTAD, até por uma questão de bom relacionamento institucional”, garantiu.

Recorde-se que ainda este ano a UTAD decidiu criar uma Comissão de Acompanhamento que incluía o município mirandês e cujo objectivo proposto passava pelo esgotamento de todos os meios para encontrar uma forma de manter o pólo aberto. A criação de cursos do segundo ciclo, a realização de seminários ou congressos, e a promoção de iniciativas conjuntas com a Universidade de Salamanca, na vizinha Espanha, foram algumas sugestões apontadas mas que, até ao momento, ainda não tiverem aplicação prática.

Na tomada de posse do novo executivo camarário, Artur Nunes colocou a questão como prioritária e afirmou que faria todos os esforços para conhecer o dossier interno e o que foi protocolado para então encontrar uma solução.

A decisão da UTAD de encerrar o pólo de Miranda do Douro esteve relacionada com a diminuição do número de alunos e com a alegada baixa atractividade até ao nível geográfico. A decisão foi, desde logo, contestada pelos estudantes, pela população local e pelas várias entidades que invocaram os impactos negativos, a nível económico e social, de tal medida  para a cidade e para o concelho.

Ainda sem soluções definidas, o IPB mantém a disponibilidade para colaborar neste processo, desde que a UTAD participe até porque em causa está um alegado dispêndio de recursos.

“Sabemos que há um grande consumo de recursos a nível do corpo docente e dos funcionários e tem de haver aqui uma partilha de recursos e do esforço para um mesmo objectivo”, apontou Sobrinho Teixeira.

 

publicado por Lacra às 08:00
12 de Novembro de 2009

O Cônsul geral de França, Philippe Barbry, vai estar em Miranda do Douro, amanhã, na apresentação o primeiro exemplar do livro "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry,  traduzido para Língua Mirandesa.

 

"O Principezinho" foi publicado pela primeira vez em 1943 por Antoine de Saint-Exupéry, quando este recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque. A fábula, sobre o amor e a solidão, continua a ser considerada uma obra intemporal. 

O livro é recomendado no programa de português do 9º ano de escolaridade, no âmbito do Plano Nacional de Leitura.

 

 

04 de Junho de 2009

A versão mirandesa da maior epopeia portuguesa, "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões, chega, este mês, às livrarias com apresentações públicas no Porto, Lisboa e Miranda do Douro, divulgou hoje o autor da tradução. Amadeu Ferreira levou cinco anos a traduzir os dez cantos e 1102 estrofes para a segunda língua oficial de Portugal. A tradução em mirandês d` Os Lusíadas será apresentada publicamente no dia 19, no Clube Literário do Porto, a 02 de Julho na Fundação Mário Soares, em Lisboa, e a 10 de Julho em Miranda do Douro, a cidade berço do mirandês.
18 de Maio de 2009

 O ministro da Cultura encontrou hoje no pequeno herói gaulês de banda desenhada Astérix um paralelismo para demonstrar as dificuldades do Mirandês, a segunda língua oficial de Portugal, que diz ser falada por "loucos" como os gauleses.

As aventuras do pequeno gaulês foram dos principais veículos de promoção da "lhengua" mirandesa, com dois volumes já traduzidos.

Aquando da primeira tradução, alguns mirandeses estabeleceram o paralelismo de resistência entre a pequena aldeia gaulesa imaginária e os que insistem em defender a língua minoritária.

O ministro José António Pinto Ribeiro recuperou hoje o paralelismo para falar das dificuldades que esperam a língua Mirandesa.

Tal como nas histórias do Astérix, onde "há uns loucos gauleses que viviam num aldeia" e resistiam à invasão dos romanos cá "também há uns loucos portugueses que vivem em Miranda do Douro e falam outra língua".

Mas são poucos, confinados a um território a Norte junto à fronteira com Espanha, e ao contrário das vitórias dos gauleses, o ministro antevê que "vai ser muito difícil fazer a defesa das línguas minoritárias".

Fonte: Lusa

"Nós temos de perceber que é muito difícil assegurar e estimular a expansão e o aprofundamento da língua Mirandesa a partir de Miranda do Douro", afirmou, considerando que "cada vez mais as línguas que vão ser defendidas são as que têm atrás de si um grande número de falantes", como é o caso do português.

O ministro da Cultura respondeu assim ao receio que lhe manifestou hoje o presidente da Câmara de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo.

O autarca social-democrata teme que a língua Mirandesa se transforme de uma língua falada, dos afectos, da casa, do trabalho e das relações, numa língua erudita escrita.

Apesar das dificuldades que apontou, o ministro prometeu que fará o que estiver ao seu alcance "conjuntamente com a Câmara Municipal, as populações locais e com os eruditos que trabalham aquilo, e já há muitos em Lisboa".

"Há mesmo uns que traduzem livros", disse o ministro referindo-se à obra de Luís de Camões, "Os Lusíadas", editada em Mirandês e à própria história desta língua minoritária, as mais recentes publicações.

 

Fonte: Lusa

 

 

15 de Maio de 2009

O Museu Terras de Miranda, em Miranda do Douro, foi alvo de uma candidatura, no valor de 2,2 milhões de euros, que prevê a sua completa remodelação.

O projecto visa anexar e recuperar um edifício junto ao Museu, na sua parte traseira, abrir novos espaços, criar dois pisos e um espaço exposição temporário e um outro de exposições permanentes.

Actualmente, o Museu Terras de Miranda carece de condições de segurança e de acessibilidade a cidadãos portadores de deficiência. As obras são já clamadas há vários anos mas só agora é que o Ministério da Cultura decidiu avançar com a candidatura. O projecto prevê uma completa reorganização do espaço e a criação de três núcleos no espaço de exposições permanente: um vocacionado para a história e evolução do território mirandês com destaque para a língua, outro vocacionado para os trabalhos da terra e o ciclo agrícola tradicional, um terceiro vocacionado para o espaço domestico e um ultimo para as festas e rituais.

A candidatura aos fundos comunitários europeus carece ainda de uma resposta positiva mas, caso seja aprovada, as obras poderão iniciar-se no próximo ano.

A apresentação do projecto foi feita na presença da secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes dos Santos, que considerou que o número de visitantes, 18 mil por ano, é mais uma razão para qualificar e valorizar aquele espaço.

“O museu tem um número de visitantes superior a alguns espaços de índole nacional, funciona como pólo catalisador de um conjunto de eventos que acontecem no concelho e é por essas razões que devemos qualificar e valorizar todo o espaço”, considerou.

A secretária de Estado da Cultura aproveitou ainda a visita para se deslocar à Sé de Miranda do Douro, um monumento que carece também de uma intervenção urgente. No entanto, ainda não será para já que a Sé Catedral poderá entrar em obras.

“Os técnicos informaram que há necessidade, sobretudo ao nível da cobertura, mas teremos que estudar qual a melhor forma de intervir”.

Pouco satisfeito ficou o autarca de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo, que pediu “respostas concretas”.

“Só fico satisfeito quando as obras estiverem a ser realizadas. Há vontade do Ministério mas não houve respostas concretas. Manifestou-se empenho mas mesmo o projecto apresentado está dependente da aprovação da candidatura”, considerou, desejando que tanto as obras do Museu como as da Sé Catedral sejam executadas “o mais depressa possível”.


 

11 de Maio de 2009

A constituição de um Instituto de Língua Mirandesa, em Miranda do Douro, continua a “marcar passo” mas há garantias, por parte da secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes dos Santos, que o Governo está a “trabalhar” no sentido de viabilizar o projecto dentro de prazos “razoáveis”.

À margem da visita ao Museu das Terras de Miranda, Paula Fernandes dos Santos, confirmou que o Ministério da Cultura tem uma grande “receptividade” à identidade e importância da língua e cultura mirandesa. No entanto, o processo de constituição do Instituto envolve várias entidades e ainda não há datas ou dados concretos sobre o projecto.

Ainda assim, um dos impulsionadores da criação de um Instituto de Língua Mirandesa, Júlio Meirinhos, acredita que o Governo irá dar este passo, considerado “fundamental” para garantir a implementação do mirandês.

“Há a garantia firmada e pessoal do ministro da Cultura e há disponibilidade orçamental e financeira assumida pelo Ministério das Finanças. Há um compromisso político assumido”, garantiu Júlio Meirinhos.

Apesar de não haver datas, o “entusiasta”, garantiu ainda que há várias instituições envolvidas neste processo, entre as quais também o Ministério da Educação.

Sem estar ligado institucionalmente ao processo de criação do Instituto da Língua Mirandesa, Júlio Meirinhos não deixou de “aconselhar” as instituições e organismos locais a fazerem a pressão “adequada, própria e patriótica da causa”.

No seu entender, o Instituto da Língua Mirandesa vai servir para garantir a isenção, o tratamento e o aprofundamento do mirandês, possibilitando ultrapassar algum “folclore e apatia” que ainda existe relativamente à língua e à sua implementação.

“Tal como as outras línguas têm as suas academias, que cuidam das mesmas, este Instituto teria essa vocação de dar-lhe entusiasmo, disciplina, apoio, divulgação e promoção”.

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