Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
08 de Outubro de 2009

Manuela Ferreira Leite esteve em Bragança, no comício de encerramento do PSD, para prestar o seu apoio e homenagem ao candidato Jorge Nunes, considerado pela líder partidária como “um exemplo do que deve ser um autarca e um social-democrata”.

Perante uma plateia repleta de apoiantes, na Torralta, Ferreira Leite elevou o entusiasmo ao dizer que não teve qualquer dúvida em vir a Bragança, um dos poucos concelhos que visitou durante a campanha autárquica.

“Tem sido um concelho e um distrito esquecido pelo Governo Central e que tem evoluído exclusivamente pelo empenho do poder autárquico”, justificou.

A líder assumiu a “defesa” do candidato contra as críticas que o apelidam do “presidente do betão” dizendo que “a grande política de Nunes tem a ver com o desenvolvimento social e económico”. Ferreira Leite não poupou nos elogios a Jorge Nunes, “um autarca extraordinário”, e afirmou mesmo que “não é vulgar” encontrar uma autarquia semelhante à que foi liderada pelo candidato.

O ciclo de investimentos realizados durante os doze anos de gestão autárquica foi uma das grandes bandeiras de campanha do PSD, que abriu o comício com um vídeo com os principais momentos, desde 1997 até 2009.

Para Jorge Nunes foram doze anos em que se realizaram “obras estruturantes” apesar da “gestão ruinosa” em que diz ter encontrado o município após o mandato dos socialistas.

“Foram doze anos em que fizemos obras, apesar da dívida herdada fruto da gestão ruinosa do PS. E, mesmo assim, conseguimos descer esses valores de dívida, como se pode comprovar nas avaliações feitas interna e externamente”.

Nunes falou ainda o “tempo dos socialistas” para dizer que, antes de 1997, freguesias como Pombares ou Rio de Onor, e até mesmo Izeda, “eram completamente esquecidas”.

Manuela Ferreira Leite destacou ainda a “capacidade de Jorge Nunes” para exigir do Governo Central e lembrou a importância dos resultados das autárquicas para o PSD. Um maior número de câmaras sociais-democratas, poderá dar ao PSD, no entender da líder, maior capacidade reivindicativa para acabar com o fosso litoral/interior até porque do Governo diz não esperar “grande coisa”.

Com resultados favoráveis junto das comunidades emigrantes e um número de deputados eleito superior a todos os deputados da oposição juntos, Ferreira Leite aproveitou para dizer que o PSD se vai afirmar como oposição e manter o seu projecto, estando “indisponível” para “ajudar, de forma envergonhada, o PS a governar”.

“Nós estamos fora desse jogo. Somos oposição e vamos trabalhar para nos mantermos como alternativa firme e substituir um poder que não serve”

Em Bragança, o PSD é poder em 44 das 49 freguesias do concelho. O objectivo é manter ou aumentar os votos para “continuar a desenvolver o trabalho realizado”.

Com uma campanha que se pautou sobretudo por acções de proximidade, Jorge Nunes teve o seu grande comício de encerramento marcado pelo apoio incontestável da líder do PSD e pela ausência dos dois deputados eleitos pelo distrito, Ferreira Gomes e Adão Silva. 
 

publicado por Lacra às 09:37
23 de Setembro de 2009

O secretário-geral do PS esteve, esta quarta-feira, em Bragança, para apelar aos votos dos transmontanos para as eleições de Sábado. O candidato a primeiro-ministro contou com o apoio da pintora transmontana Graça Morais que subiu ao palco para abrir o comício e falar do “Governo que mais investiu na região e no país”.

Com Sócrates esteve também a transmontana Edite Estrela que pediu “frutos” para a “sementeira” feita pelo Governo.

“Sócrates semeou no Nordeste. Quando o PSD dizia que já havia estradas suficientes, o Governo lançou as estradas retirando a região do esquecimento a que tinha sido votado. É tempo agora de colher os frutos dessa sementeira e dessa determinação”.

Para os socialistas, em causa está a escolha entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite, a candidata do PSD, e por isso a tentativa é de concentrar todos os votos, evitando a dispersão à esquerda ou à direita.

Num discurso marcado pelas críticas, Edite Estrela questionou se os portugueses “terão memória curta” ou se ainda se recordam do tempo em que Manuela Ferreira Leite foi ministra da Educação.

“Tratou mal os alunos e tratou mal os professores. Nesse tempo, sim, é que não era dada liberdade aos professores para se manifestarem publicamente, para dizerem o que é que pensavam, para darem as suas opiniões. Ela proibiu os professores de falar com a comunicação social. Aí, sim, é que havia asfixia democrática”, apontou.

Depois da Educação, a dirigente socialista, em tom de ironia e tocando nas gafes de linguagem de Ferreira Leite, falou dos tempos em que a social-democrata foi ministra das Finanças.

“Vendeu ao Citibank os títulos da dívida da Segurança Social, que nós estamos a pagar agora. Ela, sim, é que hipotecou o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos. E nós não queremos uma pessoa dessas à frente do país”, apontou.

Mas as críticas não se ficaram por aqui. O dirigente da distrital socialista, Mota Andrade, quis também apelar aos transmontanos para que “não se deixem enganar pela verdade” do PSD e falou do “medo” de ter Ferreira Leite como primeira-ministra.

“Todos nós nos lembramos do abandono a que este distrito foi votado quando ela esteve no Governo”, apontou Mota Andrade.

A determinação ou teimosia com que muitos qualificam José Sócrates foi também invocada, mas pela positiva.

“As estradas, a A4, o IP2 e o IC5, são um sonho de todos nós que só se vai concretizar porque tivemos um primeiro-ministro que avançou, contra tudo e contra todos”, concluiu.

A fechar o comício José Sócrates falou mais uma vez das estradas e de escolhas. Para o secretário-geral do PS, o que o Governo fez, em termos de acessibilidades, “não foi outra coisa que fazer justiça aos transmontanos”. 

21 de Setembro de 2009


 De visita a Bragança, Manuela Ferreira Leite decidiu descansar da arruada e parou num café. Militantes e juventude do partido ficaram à entrada, ocupando parte da estrada. Entretanto, um carro tentava passar, queixando-se das dificuldades de passagem no meio da multidão. Os jovens social-democratas começaram a bater com as bandeiras nos vidros do carro e o condutor decidiu sair. A confusão instalou-se por momentos, perto da hora de almoço, e acabou com uma troca de estalos entre alguns dos presentes.

 

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