Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
03 de Outubro de 2012

O Auditório Paulo Quintela, em Bragança, recebe, nesta sexta-feira, às 22h00, um concerto de Norberto Lobo. Depois de conquistar a crítica nacional e internacional com os discos ‘Mudar de Bina’ (2007), ‘Pata Lenta’ (2009) e “Fala Mansa” (2011),  Norberto Lobo chega agora a Bragança com um novo álbum:  “Mel Azul” (2012).

 

Norberto Lobo tem vindo a reinventar a ligação da música portuguesa com a guitarra clássica, inovando na tradição através de frescas influências. Sem palavra, mas com alguma presença vocal, a música de Norberto Lobo é transversal a identidades culturais e um verdadeiro passaporte para viagens mentais.


“Norberto Lobo tem colaborado com artistas como München, Chullage ou Lula Pena, para além de ser cofundador dos projetos Norman, Colectivo Páscoa e Tigrala”. Adianta o mesmo comunicado que Norberto Lobo já partilhou palcos ou digressões com com Devendra Banhart, Larkin Grimm, Naná Vasconcelos, Rhys Chatham e a já desaparecida Lhasa de Sela a quem, aliás, dedica uma música com o seu nome.


Os álbuns de Norberto Lobo estão disponíveis para escutar e baixar em http://norbertolobo.bandcamp.com/, onde também podem ser adquiridas versões digitais totais ou à faixa.

http://norbertolobo.bandcamp.com/
http://www.mbarimusica.com/

ENTRADA: 6€ pré-venda / 8€ no dia do concerto

Bilhetes à venda no Café Floresta.

INFO: dedos-bionicos@sapo.pt

17 de Setembro de 2010

 

  

 

 

Agrupamentos e Conservatório foram confrontados com a informação já depois de seleccionadas as crianças para frequentar o regime articulado

 

Cerca de meia centena de crianças dos Agrupamentos Paulo Quintela e Augusto Moreno, da cidade de Bragança, vão perder o acesso gratuito ao Conservatório de Música, onde tinham ingressado pelo regime articulado depois de, em Julho, terem prestado provas.

As turmas já estavam constituídas, bem como os horários, quando as direcções dos Agrupamentos, a Câmara Municipal de Bragança e o próprio Conservatório, foram informados das novas directrizes. É que o Governo fez aprovar um Despacho a 3 de Agosto, com efeitos retroactivos, a partir de 5 de Julho, em que limita o financiamento dos cursos de iniciação e dos cursos básico e secundário em regime articulado, integrado e supletivo ministrados por estabelecimentos de ensino especializado da música da rede de ensino particular e cooperativo. Quer isto dizer que o financiamento para o ano lectivo de 2010/2011 não pode ser superior ao do ano anterior, o que limita a entrada de novos alunos. Com esta medida ficam goradas as expectativas da autarquia brigantina de ter 200 alunos a frequentar o regime articulado no Conservatório de Música.

“Fizemos a candidatura cientes que continuaria a haver financiamento correspondente ao custo com os professores, porque o município, através da Fundação Os Nossos Livros, sustenta outros encargos relacionados com a parte pedagógica, administrativa, financeira, entre outros”, explicou o presidente da câmara, Jorge Nunes. A suspensão da possibilidade de ampliação do financiamento a mais turmas em regime integrado faz com que apenas uma turma continue a funcionar nestes moldes, o que, no entender do autarca, mais uma vez vem prejudicar o interior. “O município fez todos os esforços possíveis. Chegamos a questionar a Direcção Regional de Educação do Norte se, face às orientações do Pacto de Estabilidade e Crescimento, ocorreriam eventuais restrições financeiras ao nível do ensino articulado, tendo-nos sido salientado que não. Temos pena porque era uma oportunidade muito importante para os jovens, uma vez que começamos mais tarde a este nível”, apontou.

Jorge Nunes entende mesmo que outros municípios, como a Maia ou o Porto, não terão sido tão afectados por esta medida, pois já há vários anos que tinham o Conservatório em funcionamento.

Mas mais frustrados ficaram os pais, encarregados de educação e as próprias crianças que contavam ingressar, pela primeira vez, no Conservatório e que, desta forma, poderão ver essa expectativa defraudada. A notícia apanhou todos de surpresa, inclusive as direcções dos Agrupamentos Escolares que tiveram de comunicar a informação aos encarregados de educação a poucos dias do início do ano lectivo.

“Quando tivemos a informação já o ano lectivo estava organizado, fomos surpreendidos com esta notícia muito desagradável para nós, para os pais e principalmente para os alunos que criaram expectativas e que, deste modo, não conseguem ter acesso ao regime articulado”, contou Luís Freitas, presidente do Agrupamento Escolar Paulo Quintela.

“Eu fui chamada a uma reunião na escola e pensei que seria por causa dos horários. Fomos apanhados de surpresa”, comentaram, no final de um encontro realizado na Paulo Quintela com encarregados de educação, dirigentes do Agrupamento e responsáveis do Conservatório.

José Rodrigues, outro dos encarregados de educação presentes, considerou mesmo que houve, por parte do Governo, uma “falta de respeito” por toda a comunidade educativa, sobretudo pelas crianças. “As crianças criaram expectativas e, agora, só aquelas que têm posses para pagar as propinas do conservatório é que vão poder ingressar, isto se tiverem vagas. Estão a criar elites e a desinvestir no futuro da região”. As próprias crianças que acompanhavam os pais mostraram-se desalentadas com tal novidade: “Prestamos provas para entrar no conservatório, mas parece que já não vamos ter aulas”.

Sabe-se que ainda há vagas para os alunos que se queiram inscrever no regime supletivo, mas as propinas são apenas financiadas em 50 por cento, cabendo aos pais/encarregados de educação o pagamento de 100 euros mensais. “Quem legislou, acabou com o sonho de muitas crianças e esqueceu que há quem precise”, reclamava José Rodrigues. Alguns partidos com assento na Assembleia da República já pediram explicações ao Governo, como foi o caso do PSD, do PCP ou do Bloco de Esquerda. O grupo parlamentar do PSD considera mesmo que esta medida vai fazer “ressurgir” um fosso, em termos de igualdade de acesso, entre os alunos que beneficiam da possibilidade de frequentar uma escola pública de ensino especializado em música e aqueles que, por razões diversas, nomeadamente geográficas, não o podem fazer. Uma opinião partilhada pela Federação Nacional de Professores que salienta, também, o prejuízo que esta medida traz para a região interior.

O Conservatório de Música de Bragança abriu portas há seis anos, mas só no ano lectivo de 2009/2010 é que se iniciaram os cursos em regime articulado, com um total de 27 alunos. Ainda assim, no ano lectivo anterior, a instituição foi responsável pela coordenação pedagógica das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s) no ensino de Música às mais de 950 crianças do 1º ciclo do ensino básico do concelho. Ao todo, no ano lectivo passado, foram mais de mil os alunos que frequentaram o Conservatório, entre alunos das AEC’s, do regime articulado e da própria instituição.

 

 

Carla A. Gonçalves/Mensageiro Notícias

 

 
publicado por Lacra às 11:48
07 de Março de 2009

Nuno Pinto e Elsa Silva pertencem a uma nova geração de músicos portugueses com provas dadas de capacidade, competência e versatilidade. Com uma já vasta experiência em inúmeros concertos enquanto solistas ou integrando vários grupos de câmara e de música contemporânea, estes dois instrumentistas pretendem, com este projecto, dar visibilidade a uma cumplicidade musical com vários anos. Tendo estudado juntos na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), no Porto, a sua experiência musical comum prolongou-se em vários grupos, onde se destacam OrchestrUtopica, dedicado à música contemporânea e Camerata Senza Misura, grupo de câmara com repertório misto que combina nos seus programas repertório desde o período clássico até aos nossos dias. Por outro lado, este duo tem acumulado experiência na classe de clarinete da ESMAE, onde Nuno Pinto é professor do instrumento desde 1997 e Elsa Silva pianista acompanhadora da classe desde 2004. O seu repertório é abrangente, onde se incluem algumas das obras mais significativas para esta formação desde o período clássico até aos nossos dias. Não obstante a grande quantidade de obras existentes para clarinete e piano, Nuno Pinto e Elsa Silva, procuram expandir horizontes desafiando compositores actuais a escrever para o duo e adaptando obras originalmente escritas para outros instrumentos, enriquecendo, assim, o seu repertório com compositores e estilos que, de outra forma, não se ouviriam nestes instrumentos. Os seus programas são construídos de forma criativa e pedagógica, nunca esquecendo o ponto de vista do público e do espectáculo.

 

Local: Teatro Municipal de Bragança

Dias: 07 de Março

Hora: 21h30

Preço do bilhete: 5 euros

Duração do espectáculo: 1h00

 

publicado por Lacra às 07:05
últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
me llamo fedra soy de santa fe argentina tengo 9 ...
Carissimos,Eu não sei quem inseriu o comentário em...
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