Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
29 de Setembro de 2009

 

No rescaldo das legislativas, PS, PSD, CDS, BE e CDU, carregam “baterias” para o próximo acto eleitoral: as autárquicas. O PS ganhou a nível nacional, mas no distrito foi o PSD que arrecadou mais votos elegendo dois deputados, Ferreira Gomes e Adão Silva, enquanto que o PS elegeu um deputado, o cabeça de lista Mota Andrade.

A vitória teve assim um “sabor amargo”, já que o PS contava eleger dois deputados, há semelhança do que aconteceu legislativas de 2005, em que a região elegia quatro deputados.

“A representação parlamentar do distrito fica mais fragilizada”, considerou Mota Andrade, presidente da distrital rosa e segundo deputado eleito pelo distrito. Crítico com a eleição do deputado do PSD, Ferreira Gomes, natural de Penafiel, Mota Andrade considera que “perdeu Bragança e ganhou o Porto”. “Perdemos um deputado, fruto do número de eleitores que não temos para assegurar a eleição de quatro, e perdemos outro deputado que é o cabeça de lista do PSD, que tudo indica que continuará a viver no Porto”, apontou.

Analisando os resultados, concelho a concelho, Mota Andrade, bem como alguns militantes, consideraram que a vitória teria sido possível, se os votos não tivessem ido para o Bloco de Esquerda.

Ainda assim, o deputado e candidato à Assembleia Municipal de Bragança, considera que os resultados “auguram boas expectativas” já que, por exemplo no concelho de Bragança, o PS saiu vencedor em várias freguesias rurais, como Carragosa ou Macedo do Mato.

“Actualmente temos quatro câmaras, queremos ter mais. Alfandega da Fé é uma grande aposta e em Miranda do Douro houve quase um empate, o que neste concelho é um dos melhores resultados do PS na história da democracia. No geral os resultados não são desanimadores para a luta que se aproxima”, considerou.

A vitória PS permitiu a Mota Andrade garantir que a A4, IP2 e IC5 são obras para continuar e que a urgência médico-cirúrgica de Mirandela não vai encerrar. O deputado socialista aproveitou ainda para criticar os “boatos” sobre o encerramento daquele serviço e a aparente “despreocupação” dos autarcas social-democratas sobre o silêncio de Manuela Ferreira Leite sobre o IC5 e IP2, elogiando a posição então assumida pelo presidente da distrital laranja, Adão Silva.

“Lamento profundamente que os autarcas do PSD não se tivessem preocupado, como se preocupou Adão Silva, com o desastre que seria para o distrito se Manuela Ferreira Leite tivesse ganho as eleições, nomeadamente pela paragem do IC5 e do IP2”.

Mota Andrade lembrou ainda o trabalho realizado, como deputado do distrito, durante a anterior legislatura, nomeadamente ao nível do lançamento das acessibilidades e da colocação de serviços, como a ASAE ou a Direcção Geral de Agricultura, na região, garantindo que irá defender com “empenho” os anseios dos transmontanos.

 

Ferreira Leite “foi injusta”

Adão Silva , presidente da Comissão Política Distrital do PSD e terceiro deputado eleito pelo distrito de Bragança no passado Domingo, disse que a derrota do PSD teve um sabor a vitória, porque, a nível distrital, o PSD venceu na maioria dos concelhos, o que traça perspectivas optimistas para as eleições autárquicas.

“Para nós é uma derrota ligeira, com sabor a vitória. No distrito fizemos o que podíamos”, disse. Após os resultados das legislativas, Adão criticou frontalmente a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, tendo começado por dizer que, se no início da campanha o PSD estava numa situação bastante paritária com o PS, “aparentemente a campanha provocou uma perda de votos”. Adão Silva acrescentou que “a derrota a nível nacional foi uma derrota com algum significado”.

O líder distrital criticou ainda, pela primeira vez, abertamente, a escolha que Manuela Ferreira Leite fez para cabeça de lista pelo distrito de Bragança, classificando-a de injusta para com o trabalho feito pelas estruturas distritais e concelhias do PSD. Além de injusta, a atitude da líder nacional foi “sobretudo de um flagrante desrespeito por aquilo que foi uma indicação muito clara a nível da estrutura distrital, que foi aprovar por unanimidade e aclamação um nome”, afirmou Adão Silva, tendo explicado que não se prenunciou antes porque estava em causa um processo eleitoral que não podia ser prejudicado pelas decisões da líder.

Adão Silva sublinhou que colocar no distrito uma pessoa que não o conhece resultou em dificuldades que os responsáveis das estruturas locais procuram colmatar. “Da nossa parte procurámos ter uma atitude de elevadíssima elegância com o senhor professor José Ferreira Gomes, que também aproveito para saudar. Aliás, é por ventura o menor responsável de ter vindo parar como cabeça de lista a Bragança, mas, verdadeiramente, a senhora presidente devia ter tido uma atitude mais certa, mais justa, mais adequada, com aquilo que era o trabalho e as aspirações dos militantes do distrito de Bragança”.

O líder distrital elogiou o trabalho das concelhias do PSD, aos quais atribuiu, sobretudo, os méritos da vitória, e traçou um prognóstico positivo para as eleições autárquicas. Isto porque o PSD ganhou em todos os concelhos onde é Câmara, com excepção de Alfandega da Fé. No entanto, nesse caso a margem de votos de diferença relativamente ao PS foi muito curta e, nesse concelho, tal como em outros, o PSD concorre às autárquicas coligado com o CDS-PP. O PSD venceu ainda em concelhos onde o PS detém o poder municipal, como é o caso de Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo. Apenas Vinhais e Vila For se mantiveram “féis” ao PS nestas eleições.

 

Votos à direita e à esquerda

Quem ganhou mais votos no distrito, em relação a 2005, foi o CDS-PP, o BE e a CDU.

Nuno Sousa, cabeça de lista pelo CDS no distrito de Bragança, considera que foram assim atingidos os objectivos “realistas e concretos da campanha”. O reforço da votação é encarado como o “resultado do trabalho partidário de implementação do CDS”  em concelhos em que os populares eram já dados como “extintos”.

Para Nuno Sousa “começa agora a surgir uma nova chama” que poderá traduzir-se em bons resultados autárquicos já que o CDS apresenta-se, em vários concelhos, coligado com o PSD.

Tal como a nível nacional, a quarta força mais votada no distrito foi o Bloco de Esquerda. O candidato pelo distrito, Luís Vale, admite que o crescimento do BE possa ter sido feito à custa de alguns “votos de protestos” de “classes humilhadas pelo anterior Governo”. No entanto, o dirigente bloquista aponta que o mesmo é válido para outros partidos, como o CDS.

A duplicação do número de votos vem dar ao BE “um novo ânimo” para as autárquicas em que se espera, pelo menos, “uma repetição da votação eleitoral”.

Já para a CDU, mais importante do que os votos foi a “perda de maioria absoluta do PS”, sobretudo no distrito. “Aqui o PS perdeu muitos votos, o que demonstrou o descontentamento dos eleitores da região com as políticas nacionais”.

A candidata pela CDU, Manuela Cunha, admitiu estar consciente que o partido que representa não elegeria nenhum deputado pelo distrito de Bragança, mas salienta que isso não será impedimento para continuar a “dar mais voz ao distrito” na Assembleia da República.

“A CDU foi a força que deu mais voz ao distrito na Assembleia da República e há o nosso compromisso de, mesmo com estes resultados, não deixaremos de defender o distrito de Bragança”, assumiu.

 

Fonte: Mensageiro Notícias

publicado por Lacra às 15:51
23 de Setembro de 2009

 Num documento enviado à comunicação social, o deputado social-democrata pelo distrito de Bragança e candidato em segundo lugar na lista do PSD, critica a dirigente do partido pela “desastrosa omissão”, aquando da visita a Bragança, sobre a construção do IC5 e do IP2.

As duas vias são consideradas por vários autarcas, do PS e do PSD, como “estruturantes” para o desenvolvimento de todo o distrito. Mas, desde que o PSD apresentou o programa que subsiste a dúvida se estas estradas, a par com a auto-estrada transmontana, são para avançar ou não.

Manuela Ferreira Leite foi questionada sobre o assunto aquando da visita a Bragança, na segunda-feira, mas não deu qualquer resposta aos jornalistas.

Agora, o presidente da distrital PSD e candidato a deputado em segundo lugar na lista, quer saber qual a posição de Manuela Ferreira Leite.

No documento, também enviado à dirigente do partido, Adão Silva refere a “necessidade de assumir publicamente o compromisso”, até porque as obras do IP2 já estão no terreno.

Adão Silva pede a Manuela Ferreira Leite que, até dia 25 de Setembro, encontre uma “formula” para comunicar às populações do distrito “o seu inequívoco propósito de prosseguir a construção do IP2  e do IC5”.

 

Autarcas reagem

Também os autarcas do sul do distrito já reagiram à omissão da candidata social-democrata sobre o IP2 e IC5. O autarca de Freixo de Espada à Cinta, o de Torre de Moncorvo, o de Vila Nova de Foz Côa e o de Vila Flor, assinaram um documento em que manifestam “estranheza” pelo conceito de coesão nacional de Manuela Ferreira Leite deixar de lado acessibilidades consagradas, desde há 30 anos, no Plano Rodoviário Nacional.

Os autarcas afirmam que em causa estão “simples eixos viários que, finalmente, trarão modernidade a todo o território entre Celorico da Beira e Macedo de Cavaleiros, e entre Murça e Miranda do Douro”.

A preocupação é maior tendo em conta as últimas declarações do eurodeputado social-democrata Paulo Rangel que, a 7 de Setembro, declarou que à “obra faraónica de estradas” prefere o investimento nos Metros de Lisboa e do Porto. 

22 de Setembro de 2009

Com uma campanha “barata”- o orçamento do MMS para o distrito de Bragança é de 500 euros – e com recurso a materiais recicláveis, o novo partido quer chegar junto das populações e debater temas “do interesse de todos os transmontanos”.

A regionalização, por exemplo, é uma das grandes bandeiras que o MMS defende que tem de ser implementada já na próxima legislatura.

“Penso que é do interesse de todos os transmontanos que se avance para uma regionalização administrativa e política e é preciso que todos os partidos dêem os seu contributo”, defendeu Sérgio Deusdado, cabeça de lista do MMS por Bragança.

Numa acção de campanha associada ao Dia sem Carros, os elementos da lista do MMS percorreram a cidade de Bragança de bicicleta, apostando no que classificam de “mentalidade diferente”.

“Quisemos apostar numa campanha de proximidade e não na mentalidade dos autocarros e camiões com grandes propagandas e grandes circos”, frisou.

No entender do candidato, ao longo dos últimos dias os portugueses puderam assistir a uma campanha em que “os principais candidatos se atacaram mutuamente” ao invés de apresentar propostas, usando um “exagero” de meios de campanha.

Deusdado criticou o “despesismo”, “feito à custa dos impostos de todos”, e que tem resultado apenas em votos para as máquinas partidárias.

“O MMS desde a primeira hora que é contra o financiamento público dos partidos. Não nos parece adequado que o dinheiro do erário publico, conseguido através dos impostos, seja depois canalizado para campanhas eleitorais, para partidos que estão no sistema ”, considerou.

O candidato entende que a situação é mais grave tendo em linha de conta que a região vai eleger apenas três deputados.

“Se as pessoas entenderem que esses deputados sejam apenas de dois partidos, vamos ter uma voz mínima, como se viu em anos anteriores. Esse tipo de deputados não faz nada pela região, não acrescenta nada, acrescentará ao partido, mas a nós, enquanto cidadãos não nos tem acrescentado nada”, apontou.

Sérgio Deusdado apontou ainda que, caso o MMS elege algum deputado, a proximidade com os cidadão continuará a ser mantida com a criação de uma linha gratuita que permita aos cidadãos contactar directamente os deputados eleitos pelo MMS.

 

publicado por Lacra às 17:48
21 de Setembro de 2009

 De visita a Bragança, Manuela Ferreira Leite decidiu descansar da arruada e parou num café. Militantes e juventude do partido ficaram à entrada, ocupando parte da estrada. Entretanto, um carro tentava passar, queixando-se das dificuldades de passagem no meio da multidão. Os jovens social-democratas começaram a bater com as bandeiras nos vidros do carro e o condutor decidiu sair. A confusão instalou-se por momentos, perto da hora de almoço, e acabou com uma troca de estalos entre alguns dos presentes.

 

Ver mais no Jornal I

17 de Setembro de 2009

 O Diário de Bragança quer contribuir para a democracia portuguesa e para o esclarecimento de todos os que visitam este blog e, por isso, dado que do lado direito colocamos uma sondagem sobre as eleições para as legislativas, queremos também deixar aqui alguma informação mais direccionada para o distrito.

Nestas eleições, para além da eleição do primeiro-ministro, são eleitos os deputados por cada círculo distrital e Bragança poderá eleger três. Perdemos um deputado dado que perdemos população e, daí, é cada vez mais importante e necessário combater a abstenção e fazer valer o direito dos transmontanos.

Assim, abaixo irei colocar cada um dos cabeças de lista pelos partidos que concorrem às legislativas e alguma informação sobre os mesmos e sobre os partidos que representam. Não é muita informação, mas foi o possível. Agradeço contribuições e sugestões!

 

Bloco de Esquerda (BE)

Luís Vale, 36 anos, antropólogo

Deputado na Assembleia Municipal de Bragança entre 2005 e 2009. Candidato à Assembleia Municipal de Bragança

 

"Os candidatos do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral de Bragança assumem todos os grandes compromissos nacionais do Bloco de Esquerda para responder à urgência da crise social.
Salientam os compromissos que traduzem a resposta socialista aos problemas que resultam no nosso distrito de décadas de desinvestimento e abandono, de desvalorização do património natural e cultural regional, de ausência de uma perspectiva de desenvolvimento sustentado. O empobrecimento, o despovoamento, a desigualdade são estigmas presentes na região. A resposta do Bloco de Esquerda é uma resposta socialista, de compromisso, de justiça e de desenvolvimento".

Site: http://www.bloco.org/

 

 

 

Coligação Democrática Unitária (CDU)

Manuela Cunha, 53 anos, animadora social

Membro da comissao executiva dos “Verdes”, foi eleita vereadora na câmara municipal de Almeirim pela CDU

 

“A CDU é uma força política com forte tradição de Poder Local Democrático, um grande espaço de convergência democrática!

Desde os executivos municipais nas principais Áreas Metropolitanas, passando por capitais de distrito do interior e litoral, até à mais pequena, e por isso mais significativa das freguesias, a CDU tem na sua actuação a melhor imagem das suas propostas para uma gestão autárquica participada e de excelência.

É também para Bragança que a CDU aposta nessa lufada de ar fresco!”

Site: http://www.cdu.pt/

 

Frente Ecologia e Humanismo (FEH)

Júlia Tavares Rodrigues, 43 anos, bibliotecária, natural de Murtosa

 

"A prioridade do Estado deve ser assegurar o PLENO EMPREGO e a PROTECÇÃO DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE INCAPACIDADE temporária ou definitiva DE PROVER AO SEU SUSTENTO, designadamente desempregados, doentes, idosos e inválidos. Além disso, o trabalho, sendo um direito fundamental, deve ser remunerado de FORMA JUSTA E SUFICIENTE e deve assegurar ESTABILIDADE E DESCANSO necessários ao bem-estar e desenvolvimento dos trabalhadores.

Em Portugal, o desemprego e a precariedade são os problemas mais prementes actualmente, aliados aos baixos salários da maioria da população".

Site: http://ecologiahumanismo.net/

 

Movimento Esperança Portugal (MEP)

Sandra Pires Correia

 

"Defendemos um Estado renovado, centrado no serviço ao cidadão, capaz de cultivar a proximidade, de garantir dignidade de vida a todos os portugueses e de assumir com determinação as suas funções de soberania. Um Estado que não se substitui às instituições da sociedade civil, mas antes com elas constrói parcerias criativas, de proximidade, mais produtivas e socialmente rentáveis. Queremos um Estado que, até prova em contrário, confie nos cidadãos e nas instituições e um Estado que se comporte sempre como Pessoa de bem. Propomos um Estado em rede, entre as suas instituições, as instituições da sociedade civil e os cidadãos. Confiamos que este modelo, fundado na confiança e colaboração com a sociedade civil, pode contribuir igualmente para um Estado mais eficiente".

Site: http://www.mep.pt/index.php

 

Movimento Mérito e Sociedade (MMS)

Sérgio Deusdado, 37 anos, engenheiro informatico

Docente no Instituto Politécnico de Bragança desde 1996

 

"Propomos a mudança com o aproveitamento e rentabilização do que de melhor os

portugueses são e, desse modo, construir uma sociedade mais justa nas vertentes

económica, social, e ambiental".

Site: www.mudarportugal.pt/

 

PCTP/MRPP

Alfredo da Costa Gonçalves

 

 

O PCTP/MRPP defende, entre outras coisas, que “o país precisa, como de pão para a boca, de um grande aeroporto internacional, de novas infra-estruturas portuárias que façam de Portugal a porta giratória da Europa em termos comerciais e de uma rede ferroviária de alta velocidade voltada sobretudo para o transporte de mercadorias, a qual, partindo das regiões de Lisboa e do Porto, estabeleça uma ligação célere à Europa”.

Site: http://www.pctpmrpp.org/

 

Partido Nova Democracia (PND)

Fernando Manuel Martins

 

Entre outras coisas, defendem a necessidade de “lançar as bases para um novo sistema político – Presidencialista – e para uma nova Constituição. Não é preciso apenas reformar o que existe, pois está tão podre que já não é reformável. É preciso substituir o sistema que existe por outro. A Nova Democracia tem uma proposta de Constituição para Portugal e de um novo sistema presidencialista. Esta é uma das, senão mesmo a mais importante causa que nos distingue de tudo o resto, especialmente dos partidos originados pelo MFA (PSD e CDS)".

Site: http://www.pnd.pt/

 

Partido Nacional Renovador (PNR)

Carlos Frederico Marques

 

"O PNR apresenta-se às Eleições Legislativas de 2009 como a única candidatura assumidamente nacionalista, que personifica o sentimento geral de oposição nacional à actual situação criada pelos políticos e partidos que compõem o sistema"

Site: http://www.pnr.pt/

 

 

Partido Popular Monárquico (PPM)

 

José Eduardo Barbosa, 32 anos, vitivinicultor, natural de Carrazeda de Ansiães

 

“Portugal é - na nossa perspectiva ideológica e histórica - uma ideia secular, património que resultou do esforço e do sacrifício de milhões de portugueses de todos os tempos. Cabe-nos agarrar o testemunho dos nossos pais e avós e honrar a sua memória continuando a construir uma Nação independente, orgulhosa, honrada, próspera e solidária.

Para esse objectivo a Coroa Portuguesa - com o seu prestígio, simbolismo, história, independência e vocação consensual - assume um carácter fundamental”.

Site: http://www.ppm.pt/

 

Portugal Pró Vida

Bruno Cardoso

 

“O novo partido «Portugal pro Vida» assenta sobre Valores fundamentais - como o respeito pela Vida Humana, pela Família e pela cidadania democrática - para propor à sociedade portuguesa uma solução de governo socialmente sustentável, norteada pela doutrina social da Igreja, que reconheça e recompense o esforço das famílias que, gerando novas Vidas, hoje asseguram com sacrifício próprio o futuro de Portugal”.

Site: http://portugalprovida.blogspot.com/

 

PS

Mota Andrade, 53 anos, engenheiro civil, deputado do PS pelo circulo eleitoral de Bragança

 

“É preciso, também, que o País aposte em ganhar competitividade, de modo a responder aos exigentes desafios da economia global, a reduzir o défice externo e a convergir com o crescimento económico e o nível de vida dos Países mais desenvolvidos - e para isso é fundamental prosseguir, com iniciativa e ambição, o caminho das reformas, da qualificação, da modernização (tecnológica e infra-estrutural), das energias renováveis e da eficiência energética, da valorização das exportações. É preciso, finalmente, que o País continue a reforçar as políticas sociais e a qualificar os serviços públicos, de modo a que o Estado Social possa cumprir a sua missão e aprofundar os seus resultados na luta contra a pobreza e as desigualdades, bem como na valorização das classes médias, ao serviço de uma sociedade mais justa e com mais igualdade de oportunidades para todos.

O Programa do PS aponta ao País um rumo, uma estratégia, um conjunto de prioridades decisivas”.

Site: http://www.ps.pt/

 

PSD

Ferreira Gomes, 62 anos, professor catedrático da Universidade do Porto

 

“O País encontra-se numa encruzilhada: ou reforçamos a democracia, credibilizamos a política e adoptamos as medidas correctas para sairmos da crise em condições de reiniciar o crescimento económico e a convergência com a Europa, com mais justiça social; ou insistimos nos mesmos erros políticos e a crise adensar-se-á, tornando-nos progressivamente mais pobres, com a própria estabilidade social e política ameaçada.

Sabemos, os Portugueses sabem, que é possível fazer muito mais e melhor. Que é necessário, sobretudo, ter um olhar mais atento por quem mais precisa. Sabemos que é necessário ouvir os Portugueses, e o PSD ouviu-os. Agora, é tempo de fazer”.

Site: http://www.psd.pt/

 

CDS/PP

Nuno Sousa, 39 anos, arquitecto

Vereador do CDS-PP na câmara de Mirandela

 

“O conceito-chave de todo o programa do CDS é o conceito de caderno de encargos. Trata-se de um conjunto de valores, causas, políticas e medidas que levaremos a cabo. Política por política, escolhemos os valores em que acreditamos, as causas que fazem sentido, as políticas que mudamos e as medidas com que nos comprometemos. O nosso “caderno de encargos” é a nossa linha de rumo. Seremos fiéis a essa linha e a mais nenhum interesse que não seja o de Portugal”.

Site: http://www.cds.pt/

 

03 de Setembro de 2009

O candidato do MMS (Movimento Mérito e Sociedade) às eleições legislativas por Bragança defende a criação da Universidade do Nordeste e de um curso de medicina.

É uma das propostas de Sérgio Deusdado que esta quarta-feira apresentou a sua lista.

 

Professor do Instituto Politécnico de Bragança, o cabeça de lista, diz que sem uma universidade não é possível implementar um sistema de ensino superior sustentável já que não tem autonomia para leccionar doutoramentos.

Por outro lado, defende a criação de um curso de medicina para fixar médicos na região.

“Muitas vezes chegamos ao hospital e verificamos que há profissionais com sotaque, mas porque é que os nossos médicos não vêm para cá?” questiona. “Uma solução interessante seria criar uma faculdade de medicina aqui, pois tenho a certeza que muitos médicos que aqui se formassem ficariam cá” considera.

O candidato do MMS defende ainda a requalificação da Linha do Tua, mas não se opõe à construção da barragem. “A linha do Tua deve ser reconstruída e reactivada e a barragem deve ser feita com a dimensão apropriada” refere.

Em conferência de imprensa, para a apresentação da lista do partido às legislativas, Sérgio Deusdado teceu duras críticas aos actuais deputados do PS e recandidatos ao cargo. “Manifestaram-se frontalmente contra o aeroporto regional de Bragança que é uma vitória da autarquia e contra a reconstrução da linha do Tua dizendo que o que interessa para o distrito são as estradas” afirma, acrescentando que “isto atenta contra os princípios mais básicos da coerência por isso não lhe podemos dar o nosso voto já que são contra os interesses da região”.

Mas o PSD também não escapou às críticas do MMS. “A líder desse partido indicou para cabeça de lista uma pessoa que não tem qualquer afinidade com a região” refere “e utilizou a nossa região como um ninho de cucos” ironiza, explicando que “foi posto aqui um ovo que não era deste ninho e que a pouco e pouco vai lançando os outros para o chão”. O candidato salienta que “a ser eleito um deputado do PSD será um deputado que não nos representa porque não sente e não vive os nossos problemas”.

Para além de Sérgio Deusdado, a lista do MMS às eleições legislativas por Bragança é composta por Fernanda Vicente, Manuel Feliciano, Luís Júnior e Sandra Barbosa.

 

Fonte: Brigantia

26 de Agosto de 2009

Tem 62 anos, é professor universitário e é natural de Penafiel, mas vai candidatar-se a deputado pelo círculo eleitoral de Bragança. A escolha foi de Manuela Ferreira Leite mas o candidato explica, num vídeo colocado online, as motivações que o levaram a aceitar o convite, pese embora não seja da região transmontana.

“Hoje assistimos a uma repetição de uma onda de emigração grave e extensa que atinge, particularmente, o Norte do país e os concelhos do interior. A minha expectativa é a de poder contribuir para alterar o rumo do país”, diz o candidato.

A mensagem tem uma duração de pouco mais de minuto e meio e resume as prioridades de Ferreira Gomes à “alteração de políticas” que permita a “sustentabilidade da sociedade”, travando fenómenos de emigração e consequente despovoamento do Norte e do interior.

“Quero contribuir para que Portugal possa acolher os meus filhos de uma maneira que hoje não me parece provável que aconteça”, finaliza Ferreira Gomes.

Natural de Penafiel, o candidato é professor catedrático de Química na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e membro do Centro de Química daquela universidade. A sua escolha foi já contestada no seio da distrital do PSD uma vez que Ferreira Gomes não tem qualquer ligação ao distrito de Bragança.

José Silvano, presidente da Assembleia Distrital do partido, tinha mesmo enviado uma moção à direcção nacional rejeitando a imposição de um cabeça de lista que não fosse da região, o que levou também António Branco, um dos nomes da lista, a abdicar do lugar.

Outro dos discordantes da escolha de Ferreira Leite foi o presidente da autarquia de Bragança, Jorge Nunes, que defendeu que os deputados deveriam ser eleitos directamente por quem os representa.

Já o presidente da distrital e segundo lugar da lista de candidatos à Assembleia, Adão Silva, preferiu apenas comentar que não era regra do partido que os candidatos fossem pessoas “entrosadas no distrito” e acredita que não será esse factor a condicionar os resultados eleitorais.

Amanhã é provável que o candidato esteja em Bragança, na apresentação oficial da lista do PSD às legislativas.

publicado por Lacra às 14:33
18 de Junho de 2009

Nuno Sousa é o cabeça de lista escolhido pelo Partido Popular pelo distrito de Bragança para as próximas eleições legislativas.

 

Num conselho nacional do partido que decorreu em Almada, ontem à noite, o arquitecto e vereador na câmara municipal de Mirandela, ainda que em regime de não permanência, foi o designado.

 

Nuno Sousa substitui Domingos Doutel, que encabeçou as listas dos populares no distrito de Bragança, em 2005.

06 de Maio de 2009

O responsável pelo partido “Movimento, Mérito e Sociedade” (MMS), Eduardo Correia, esteve na região a apresentar aquilo que considera como “novas soluções para o país”. Contra o actual modelo governativo e contra quem o tem vindo a ocupar, Eduardo Correia defendeu a responsabilização dos políticos e a definição de estratégias nas várias áreas como forma de ajudar a desenvolver o país.

Apostados, para já, nas eleições europeias, tendo como cabeça de lista o empresário Carlos Gomes, actual presidente do grupo Fiat para o mercado francês, espanhol e português, o MMS pondera ainda apresentar candidatos às autárquicas no distrito de Bragança e no de Vila Real.

À passagem por Vila Real, Eduardo Correia afirmou mesmo que o MMS é “o novo partido do século XXI” e que “os rostos do MMS também irão aparecer nos boletins autárquicos com candidatos para o distrito de Bragança e para o distrito de Vila Real”.

Enquanto as eleições autárquicas ainda estão a ser trabalhadas, o MMS tem vindo apresentar-se pelo país, numa acção que teve como objectivo, sobretudo, conhecer as “realidades locais”. Depois de três dias de périplo pela região, à qual já veio três vezes como representante do MMS, Eduardo Correia considerou como graves entraves ao desenvolvimento do país a excessiva concentração de população no litoral, a forma de distribuição de riqueza e a falta de literacia.

“O interior está mais próxima de Madrid do que de Lisboa e precisa de encontrar formas de reter e atrair população. Mas também é necessário garantir que os nossos jovens recebem um modelo de formação idêntico aos melhores do mundo”.

Já no que diz respeito à forma de distribuição de riqueza, Eduardo Correia considera que Portugal continua a ser um país que “admite a escravatura moderna” ao instituir como salário mínimo o valor de 450 euros/mês, um terço do salário mínimo médio europeu.

O MMS tem um ano de existência mas, segundo Eduardo Correia, tem sido “ignorado” pela comunicação social nacional que, nas sondagens, dá um empate técnico entre o PS e o PSD, mas “não diz que a abstenção poderá ser a grande vencedora”. É contra a abstenção, e porque se consideram como “alternativa” e “solução”, que o MMS quer apresentar também listas às eleições legislativas em todos os distritos. No distrito de Bragança, é Sérgio Deusdado, docente do IPB e natural de Miranda do Douro, o rosto da campanha do MMS.

O MMS conta ainda com uma pequena rede de militantes que tem vindo a crescer, embora o responsável frise que a militância não é um objectivo do novo partido até porque “os partidos estão tão obcecados por militantes que se tornaram em centros de emprego”.

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