Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
13 de Julho de 2010

O conselho de administração do Centro Hospitalar de Bragança acusa o presidente da câmara de Mirandela, José Silvano, de estar a criar “alarmismo” e “insegurança” junto das populações com as intervenções que tem tido devido à redução do horário de funcionamento da especialidade de cirurgia geral na urgência médico-cirúrgica.

É que o Centro Hospitalar do Nordeste decidiu que, entre as 14h00 e as 24h00,  os casos urgentes de Mirandela que necessitem de ser submetidos a intervenções cirúrgicas terão de ser transferidos obrigatoriamente para Bragança. Na opinião de José Silvano isto faz com que a urgência médico-cirúrgica não funcione  porque não estão asseguradas todas as especialidades. Mas o conselho de administração do Centro Hospitalar reitera que não houve qualquer perda de capacidade nem de competência, frisando que “não há qualquer hipótese de encerramento” daquela urgência.

Na semana passada, José Silvano chegou mesmo a entregar em tribunal uma acção contra o Estado por alegado incumprimento do protocolo celebrado há três anos em que era assegurado que a urgência médico-cirúrgica se manteria em funcionamento.

No entanto, segundo António Ferrão, director do serviço de cirurgia do Centro Hospitalar, desde que a medida está em vigor foram transferidos de Mirandela para Bragança apenas três doentes, o que dá uma média de 0.16 por cento por dia. O responsável considera mesmo que num outro país, como a Suíça, seria “pouco provável que a urgência estivesse aberta” pois mais importante que ter um serviço aberto, é ter equipas de pré-emergência.

“O nosso país é muito pequeno e o nosso relativismo faz com que se gaste mais dinheiro”, apontou.

António Ferrão aponta que o distrito de Bragança, neste momento, tem uma rede pré-hospitalar de “luxo”, com duas Viaturas de Emergência Médica Rápida (VMER’s), um helicóptero do INEM e três ambulâncias SIV, notando que a distância quilométrica não corresponde à “distância de tratamento”.

“Um doente de Miranda do Douro chega mais rápido a Bragança, apesar da centena de quilómetros que o separa, do que um na Areosa, no Porto, chega ao São João, mesmo estando a poucos quilómetros do hospital”, apontou, lembrando que, no Porto, “a ambulância do INEM pode apitar as vezes que quiser, mas ainda não levanta voo e mesmo que houvesse helicóptero tinha de ir aterrar a Pedras Rubras e daí o doente teria que ser transportado em ambulância”.

O médico e responsável do serviço considera que na reorganização do sistema de saúde pública se deu demasiado protagonismo aos autarcas, frisando que ter direito a algo, não significa ter qualidade, como exemplificou.

“Imagine que um homem cai em Mirandela, faz um traumatismo craniano e parte uma perna. A ambulância tem de o levar à urgência local porque foi em Mirandela; daí é transferido para Bragança para tratar a perna e depois vai para o Porto para tratar o traumatismo craniano. Isto é prestar um serviço de qualidade? Eu não acho”.

Com um quadro de apenas 12 médicos e estando um terço legalmente de férias, para assegurar a urgência médico-cirúrgica nas unidades de Bragança e Mirandela o conselho de administração reuniu com os profissionais e aprovou um plano de escalas que “aumentou a carga horária ao máximo”.

“O plano foi aprovado numa reunião com os profissionais e muitos deles estão a fazer um sacrifício pessoal monstruoso para assegurar a urgência”, contou António Ferrão.

O director do serviço reitera, por isso, a segurança de todos os doentes transferidos e garante que “ainda não houve um doente em perigo, nem vai haver”.

11 de Fevereiro de 2010

José Silvano, presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Bragança está convicto que, no prazo máximo de dois anos, haverá eleições legislativas antecipadas e, nessa altura, o PSD terá de ter um líder capaz de levar o Partido à vitória.

“Hoje já lhe digo que não acho, tenho a certeza que, pelo que vejo em termos de orçamento, pelo que vejo em termos de actuação Governamental, pelo que vejo em termos de dificuldades do país, no prazo de dois anos, ou ano e meio, pode haver eleições e a minha opinião é que é o mais certo haver eleições legislativas antecipadas”, disse, na semana passada, quando da sua tomada de posse como líder distrital.

Por essa razão, é importante que o PSD se organize e acerte na escolha do líder. A esse nível, o presidente da distrital espera que nada esteja já definido, ou “orquestrado”, à partida. “O PSD tem uma fase que é decisiva: ou acerta no líder para estas eleições, sejam antecipadas ou não, e chega ao poder”, ou “erra na eleição do líder e continua a descer e pode acabar como grande Partido de poder e de massas”.

José Silvano havia defendido, a nível pessoal, que antes das eleições directas houvesse um Congresso Extraordinário. Entretanto, não foi necessário a Comissão Política Distrital (CPD) tomar uma posição acerca do assunto porque próprio Conselho Nacional do PSD decidiu que, na reunião desta sexta-feira, irá ser marcada a data desse Congresso, a ter lugar antes das eleições directas para a liderança.

Quanto ao apoio a um possível candidato a líder, Silvano voltou a dizer que só haverá uma posição da (CPD) a favor de qualquer candidato, se for essa posição for aprovada por maioria, pela Assembleia Distrital.

Como militante poderá tomar uma posição, quando conhecer oficialmente os candidatos e as posições que defendem. “Não posso ter posição enquanto não sei quais são os candidatos”, disse. Até ao momento, só Pedro Passos Coelho manifestou intenção de se candidatar, mas no Congresso Extraordinário aguarda-se que possa surgir mais alguém.

 

Fonte: Mensageiro Notícias

publicado por Lacra às 10:42
02 de Fevereiro de 2010

Tem de haver mais candidaturas à liderança nacional do PSD.

O desafio é lançado pelo novo presidente da comissão política distrital de Bragança daquele partido.

José Silvano tomou ontem posse e na cerimónia referiu que Pedro Passos Coelho não pode ser candidato único à presidência do Partido Social-Democrata.

“Deve haver outro candidato, porque entendo que o PSD podia fazer uma discussão e uma mobilização completamente diferente do que apenas com a candidatura de Pedro Passos Coelho. E isso está provado com o que aconteceu nesta distrital. Os militantes precisam de ser incentivados. O líder que ganhar tem de ser por acção e não por omissão.”

 

No dia 12 o PSD reúne-se em conselho nacional.

Para este encontro, a distrital de Bragança vai definir a sua posição na próxima semana, mas o presidente avança desde já que é favorável à realização de um congresso extraordinário.

“Só não vou dizer qual a posição da distrital de Bragança porque ainda não tive uma reunião para discutir isso, só no dia 8. A minha opinião pessoal é fazer tudo para que o partido tenha discussão interna e directas já. Dia 8 vamos tomar uma decisão em conjunto, mas para o Conselho Nacional. É que para o líder não pode haver imposição de órgãos, porque as eleições são directas.”

José Silvano diz ainda que o Governo socialista não vai cumprir os quatro anos de mandato.

“Pelo que vejo em termos de orçamento e actuação governamental, acho que no prazo de dois anos pode haver eleições. A minha opinião é que o mais certo é haver eleições legislativas antecipadas.”

 

Por isso entende que desta vez o PSD tem de “acertar” no líder para vencer as próximas eleições legislativas.


Fonte: Brigantia

publicado por Lacra às 14:45
últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
me llamo fedra soy de santa fe argentina tengo 9 ...
Carissimos,Eu não sei quem inseriu o comentário em...
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