Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
19 de Novembro de 2009

Jorge Gomes está de regresso ao Governo Civil de Bragança. O socialista que ocupou o cargo durante a última legislatura e que abandonou para se candidatar à câmara municipal de Bragança, foi nomeado hoje em conselho de ministros para o Governo Civil de Bragança. 

Em declarações à Rádio Brigantia, Jorge Gomes considerou que a escolha do Governo pode ter sido determinada pelo seu anterior desempenho.

“Para mim foi uma honra ter sido governador civil tal como é agora ser novamente convidado” afirmou. “É sinal que poderei ter tido um desempenho razoável e vou assumir o cargo com todo o emprenho, lutando sempre pelos interesses da região”.

Jorge Gomes vai agora analisar a compatibilidade do cargo de Governador Civil com o de vereador na câmara municipal de Bragança. Mas o mais certo será ele renunciar à autarquia.

“Eticamente não me parece que seja compatível e a ética tem de estar acima dos interesses políticos” referiu. “Tenho de ver porque não sei se o lugar é ou não incompatível. Se for está resolvido o problema, mas se não for com certeza que não vou exercer os dois lugares porque entendo que não é correcto” adiantou.

Jorge Gomes regressa assim ao Governo Civil de Bragança, estando agora a aguardar pela marcação da data para a tomada de posse.

 

 

Escrito por Brigantia

04 de Outubro de 2009

 

Jorge Gomes, candidato socialista assumiu-se como a “única verdadeira alternativa” ao actual presidente de câmara e novamente candidato pelo PSD – Jorge Nunes.

“Não me levem a mal as outras candidaturas mas há uma escolha que tem de ser tomada: se querem o Jorge Gomes do PS ou o Jorge Nunes do PSD. Não há outra alternativa, em termos de votos, para poder substituir a gestão autárquica que existe”, considerou o candidato.

As propostas apresentadas ao eleitorado visam, acima de tudo, segundo o candidato, a “humanização da câmara” e o trabalho com os cidadãos.

“Queremos que seja uma câmara activa e participativa em conjunto com os cidadãos e não que as coisas sejam definidas nos gabinetes e em defesa de interesses que não são os dos cidadãos”.

Exemplo disso, apontou, foi o recente anúncio da autarquia para a construção de um Museu da Língua Portuguesa. Jorge Gomes considera que o município tem de discutir os projectos com os cidadãos e definir prioridades.

“Temos aldeias que não têm água, aldeias que não têm saneamento, temos a agricultura a precisar de regadio, temos necessidade de habitação social e damo-nos ao luxo de gastar mais três milhões de euros num museu?”, questionou.

O candidato socialista criticou ainda o conjunto de obras realizadas “à pressa” nos últimos meses pelo actual executivo e levantou dúvidas sobre a legalidade e transparência das mesmas ao nível dos concursos públicos, adjudicações e contratos.

“Com quatro anos de mandato e no espaço de quinze dias abre-se a cidade toda? A que preço e com que intenção?”, ironizou, questionando o “eleitoralismo” da campanha do opositor.

Jorge Gomes quer também ver esclarecidos processos como o Bragaparques ou o Polis e compromete-se a, caso saio vencedor, proceder de imediato a uma auditoria às contas da câmara.

Alvo de críticas foi também a candidatura independente de Humberto Rocha, ex vice presidente de Luís Mina e militante do PS. Jorge Gomes entende que esta é uma candidatura que apenas serve para “dividir e reinar” e questiona de onde vem o financiamento da campanha do independente.

Os socialistas acreditam mesmo que a candidatura de Humberto Rocha servirá apenas para “ajudar” o opositor do PSD e, por isso, apelaram à “não dispersão” dos votos.

A comparação entre o que existe, e que no entender de Jorge Gomes é “uma câmara que continua a trabalhar para a projecção pessoal de um presidente que está mais preocupado com a sua progressão política”, e o que o PS quer fazer, foram as linhas mestras do discurso do comício de encerramento em Bragança.

O candidato ficou pouco agradado com a data que lhe saiu em sorteio, 4 de Outubro, mas surpreso com o apoio de cerca de meio milhar de simpatizantes.

Jorge Gomes considera mesmo que, ao longo do tempo, foi crescendo a receptividade e a força da sua candidatura, sobretudo nos meios rurais, estando, por isso, convicto de uma possível vitória, no dia 11 de Outubro.

 

publicado por Lacra às 21:42
02 de Outubro de 2009

O candidato socialista está apostado em fazer passar a mensagem de que "as pessoas têm de votar com alguma utilidade" numas eleições em que reconhece que poderá haver "dispersão de votos" por estarem na corrida seis candidatos.

"Com todo o respeito que os outros candidatos me merecem, as pessoas têm de ter consciência se querem ou não mudar a gestão autárquica e o que terão de decidir é qual dos Jorges querem".

Jorge Gomes concorre pela segunda vez à Câmara de Bragança, depois de, em 2001, ter perdido para o social democrata Jorge Gomes, actual presidente da Câmara e candidato a um quarto mandato.

Se for eleito, o candidato socialista disse hoje, na apresentação do programa eleitoral, que uma das primeiras medias será suspender a proposta de Plano Director Municipal deste executivo que entende "foi feito à pressão e não foi discutido com a população".

Jorge Gomes critica outras opções do adversário, afirmando que não irá "continuar a investir em obras que enchem o peito do presidente da câmara", em que inclui o recém anunciado Museu da Língua.

"Temos aldeias que não têm água, nem saneamento e damo-nos ao luxo de gastar três milhões de euros em mais um museu", disse.

Na corrida à Câmara de Bragança estão, além de Jorge Gomes do PS e Jorge Nunes do PSD, Guedes de Almeida pelo CDS-PP, José Castro pela CDU, Liliana Fernandes pelo Bloco de Esquerda e o candidato independente Humberto Rocha.

 

Fonte: DN

 

 

 

 

 

 

 

26 de Setembro de 2009

Comício de apresentação da lista à câmara e às juntas de freguesia encheu o cine-teatro Torralta

Devolver vida à cidade, nomeadamente ao centro histórico, fixar os jovens, potenciar as empresas e o investimento, criar mais proximidade com os cidadãos, dar mais atenção às juntas de freguesia rurais, foram algumas das prioridades avançadas pelo candidato socialista Jorge Gomes

Mota Andrade, candidato pelo círculo de Bragança e candidato à Assembleia Municipal, destacou o trabalho feito pelo Governo socialista nestes quatro anos, no distrito de Bragança

PS Bragança pediu "onda" rosa já no próximo domingo para dar mais força à candidatura de Jorge Gomes

publicado por Lacra às 00:31
22 de Setembro de 2009

Depois de uma visita, hoje, aos serviços municipais, o candidato socialista, Jorge Gomes, reiterou a necessidade de transferir serviços para o centro da cidade de Bragança, nomeadamente para a Praça da Sé. A transferência da Câmara não está colocada de lado, até porque o candidato considera que o actual espaço onde a autarquia está instalada é exíguo.

“Não há nenhum caso gritante de alguém que esteja muito mal instalado, nota-se que há constrangimentos de falta de espaço”, apontou.

A localização de serviços no centro da cidade faz parte da estratégia do PS para revitalizar toda a cidade. O candidato, natural de Bragança, entende que actualmente há muita “dispersão”.

“As pessoas não têm um centro de encontro, um centro onde se revejam culturalmente. A Praça da Sé continua a ser o ex-libris da nossa terra e é necessário é humanizar esse espaço”, apontou.

A colocação da Loja do Cidadão, que já integra serviços municipais, a par com a Câmara, poderia criar um movimento de centenas de pessoas na cidade, na opinião do candidato.

Já relativamente à questão do abastecimento de água, Jorge Gomes continua a defender a construção de uma barragem com nove metros de altura no lugar de Veiguinhas. O candidato do PSD, o actual autarca Jorge Nunes, afirmou que tal solução corresponde a uma “charca”, acusação a que Jorge Gomes responde dizendo que ambos têm “visões do mundo completamente diferentes”.

Para o candidato socialista seria preferível “ter a barragem de Veiguinhas com nove metros de altura, já feita” e puder apresentar propostas para o seu aumento, bem como recuperar as represas que estão destruídas, do que não ter nada.

“Com a recuperação das represas, os agricultores poderiam fazer o abastecimento de rega. São pequenas coisas mas em termos de capacidade de água retida é muito. Não podemos é continuar a deixar que uma terra rica em água, como Bragança, veja esta desabar na foz do Porto”, concluiu.

Na visita à autarquia e aos serviços dependentes, o candidato quis apenas “dar-se a conhecer”, tendo entregue a cada trabalhador uma carta pessoal. Apesar de, na semana passada, ter falado da existência de receio de represálias, por parte de alguns trabalhadores da câmara, o candidato não pode confirmar esses “medos”.

“Não posso confirmar se há ou não um clima de medo porque não fui em campanha eleitoral, fui apenas apresentar-me como candidato e, nas conversas que tive com os trabalhadores, nunca foi feito nenhum comentário em relação ao funcionamento interno da câmara”, referiu.

 

17 de Agosto de 2009

Foram vários os partidos que entregaram hoje as listas às autárquicas no Tribunal de Bragança.

A grande surpresa é o independente Humberto Rocha que, tudo indica, estará neste momento a proceder à entrega das listas para avançar sem o apoio de qualquer máquina partidária.

O PS avança com Jorge Gomes, ex governador civil, e com uma lista da qual faz parte Leonel Afonso, que desempenhou o papel de chefe de gabinete ao longo do mandato.

O PSD avança com Jorge Nunes e uma lista da qual faz parte Rui Caseiro, actual vice-presidente, Fátima Fernandes, vereadora da cultura, Hernâni Dias e Milton Roque, nomes polémicos que foram muito contestados no seio do partido.

O CDS/PP vai com o independente Guedes de Almeida. O Bloco de Esquerda aposta em Liliana Fernandes. A CDU entregou as listas na passada sexta-feira, recandidatando novamente José Castro.

 

31 de Maio de 2009

Jorge Gomes assumiu hoje, no encontro distrital autárquico do PS, a candidatura à câmara de Bragança. Depois de ter afirmado à comunicação social que essa não era a sua vontade, o governador civil desfez o tabu e assumiu que afinal foi apenas uma forma de “sossegar os jornalistas”.

 

Jorge Gomes vai pedir a exoneração do cargo, o que deverá acontecer logo que a candidatura esteja formalizada, dentro dos regulamentos legais. Da lista de Jorge Gomes fará também parte o deputado Mota Andrade, presidente da Federação Distrital Socialista, que concorre à Assembleia Municipal.

A candidatura de Jorge Gomes foi apresentada a par com a lista de candidatos socialistas dos restantes concelhos do distrito de Bragança. O PS volta a recandidatar Aires Ferreira, em Torre de Moncorvo; Artur Pimentel, em Vila Flor; José Santos, em Freixo de Espada à Cinta; e Américo Pereira, em Vinhais. Por Alfândega da Fé concorre Berta Nunes; por Carrazeda de Ansiães, Augusto Faustino; por Mogadouro, João Meira; por Miranda do Douro, Artur Nunes; por Macedo de Cavaleiros, Rui Vaz; por Mirandela, Júlia Rodrigues; e por Vimioso o jovem Jorge Fernandes.

 

No evento esteve o dirigente nacional socialista, Miranda Calha, e milhares de pessoas vindas de todo o distrito.

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