Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
10 de Maio de 2010

 

 

Promessa de fé pela melhoria do companheiro David Costa foi dinamizada pela secção desportiva dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros

 

Cerca de uma centena de bombeiros, amigos, familiares e outros cidadãos participaram, no Sábado, numa caminhada entre o edifício dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros e o santuário de Santo Ambrósio para rezar pelo companheiro e amigo David Costa.

David Costa é bombeiro na corporação de Macedo de Cavaleiros e encontra-se internado no Centro Hospitalar de Vila Real desde a semana passada, na sequência de um acidente de moto, na avenida Camilo Mendonça, em Macedo de Cavaleiros, cujas circunstancias ainda estão por apurar.

O bombeiro foi submetido a uma intervenção cirúrgica com sucesso e tudo indica que a situação esteja estável.

Os colegas e amigos da corporação quiseram, no entanto, rezar ao Santo Ambrósio para que David Costa recupere rapidamente, como explicou Rómulo Pinto, presidente da secção desportiva dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros e dinamizador da iniciativa.

“Vamos rezar por ele, vamos pedir para que recupere o mais rápido possível e para que venha, o mais depressa possível, para junto de nós”.

Apesar do mau tempo que se fez sentir, com chuva forte, vento e descida acentuada da temperatura, foram várias as pessoas que quiseram participar na iniciativa e percorrer cerca de dez quilómetros até ao Santo Ambrósio.

Segundo Rómulo Pinto, sempre que algum companheiro se encontra com problemas de saúde grave, os bombeiros apelam à fé e promovem iniciativas semelhantes. Os familiares juntaram-se também à iniciativa mas não quiseram prestar declarações à imprensa.

David Costa sofreu o acidente de mota na semana passada quando, alegadamente, se encontraria a ultrapassar duas viaturas e uma delas terá mudado de direcção projectando o bombeiro para o chão. O socorro terá gerado alguns desentendimentos entre os bombeiros de Macedo e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes mas ninguém na corporação quis prestar declarações sobre o assunto.

Segundo apurámos, os bombeiro terão transportado David Costa para a urgência local de Macedo de Cavaleiros. Ali terá sido solicitado o auxilio da VMER para transportar o bombeiro para a unidade de Bragança, o que só terá acontecido após várias chamadas da médica do serviço de urgência.

Já em Bragança, David Costa foi evacuado para o Centro Hospitalar de Vila Real pelo helicóptero do INEM sedeado em Macedo de Cavaleiros e que, segundo fonte, terá aterrado no aeródromo de Bragança por falta de iluminação nocturna.

Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) afirmou à rádio Brigantia que na base dos desentendimentos pode estar a falta de experiência no terreno dos operadores de central telefónica, para além de alguma falta de comunicação entre os operadores e os médicos de serviço. 

20 de Abril de 2010

É necessário criar, em todo o distrito de Bragança, helipistas, locais devidamente pavimentados, com iluminação nocturna, onde as aeronaves possam poisar e descolar com segurança. O alerta foi deixado por Abílio Gomes, presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, durante a visita da ministra da Saúde, Ana Jorge, ao heliporto de Macedo de Cavaleiros. Desde o dia 1 de Abril que se encontra sedeado no local um helicóptero do INEM, disponível 24 horas por dia para dar resposta às situações de urgência e emergência. O helicóptero serve sobretudo para dar resposta a intervenções primárias, ou seja, ao transporte de vítimas entre os locais das ocorrências e as unidades hospitalares. No entanto, conforme adiantou Abílio Gomes, “o helicóptero não pode chegar a um qualquer sítio, tem de ter condições mínimas para poisar”. Por isso, o presidente do INEM lançou o desafio a todas as autarquias locais para que criem novas superfícies ou condições nas superfícies existentes. Abílio Gomes entende ainda que é necessário identificar as superfícies existentes em Portugal que permitam a aterragem de helicópteros, fazer um cadastro e, com as entidades envolvidas, estabelecer uma rede que possa ser articulada e coordenada da melhor forma. “Entendemos que as autarquias terão todo o interesse em que os seus cidadãos estejam mais próximos do socorro”, apontou o presidente, sublinhando, no entanto que, será necessário “esperar” que surjam “vontades” para colaborar nesse sentido. Uma expectativa que a ministra da Saúde espera que se possa vir a concretizar em vários concelhos: “era bom que todos os locais dispusessem de um espaço para o helicóptero embora este modelo tenha características que lhe permitam poisar e levantar com mais facilidade”. O helicóptero de emergência sedeado em Macedo de Cavaleiros abrange todo o distrito de Bragança, grande parte do concelho de Vila Real, o norte da Guarda e a zona norte de Viseu, atingindo meio milhão de habitantes. Por ano, a aeronave vai ter um custo de 1,6 milhões de euros aos quais se acrescem mais 872 euros por hora de voo e o pagamento da equipa, constituída por médico, enfermeiro e dois pilotos. Para além do helicóptero, em Macedo ficam ainda sedeadas uma ambulância de Suporte Avançado de Vida (SIV) e uma Viatura Médica de Emergência Rápida (VMER). Esta aposta nos meios terrestres visa permitir que, sempre que o helicóptero, por qualquer motivo, não possa voar, esteja disponível uma viatura para levar a equipa onde necessário.
01 de Abril de 2010

Já está estacionado em Macedo de Cavaleiros o helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica prometido pelo Ministério da Saúde, em 2007, aquando da reestruturação dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP’s) nos centros de saúde (que passaram a deixar de funcionar 24 horas).

No protocolo assinado pelo então ministro da tutela, Correia de Campos, o Governo comprometia-se a colocar um helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros, a partir de 1 de Janeiro de 2008, para dar resposta aos doentes de todo o distrito.

Dois anos depois a “promessa” foi, finalmente, cumprida, com a colocação do helicóptero no heliporto do hospital no dia 31 de Março. Para além do helicóptero foi ainda colocada no local uma ambulância VMER (Viatura Médica de Emergência Rápida) para dar resposta às situações em que o helicóptero não possa ser utilizado.

Manuel Pizarro, secretário de Estado adjunto e da Saúde, em declarações à imprensa nacional, justificou a demora com algumas alterações do projecto inicial, integrando agora uma tripulação mais avançada do que o previsto inicialmente.

O “contrato” assinado então entre a autarquia macedense e o Ministério da Saúde apontava ainda para o encerramento da urgência daquela unidade hospitalar local, devido à proximidade com Mirandela, e o encerramento dos SAP’s em vários centros de saúde.

No entanto, dado que na base do protocolo esteve um “regime de excepção”, já vários responsáveis governamentais assumiram que tudo se manterá em funcionamento até à conclusão das acessibilidades rodoviárias, nomeadamente, IP2, IC5 e auto-estrada transmontana.

 

publicado por Lacra às 16:38
21 de Novembro de 2009

 

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Bragança, José Fernandes, considera que seria importante dar formação aos soldados da paz para aprenderem a trabalhar com desfibrilhadores, bem como fornecer alguns destes equipamentos às corporações.

“Não digo em todos mas era importante que, em certos locais, houvesse um desfibrilhador e alguém formado para actuar. Não temos uma coisa nem outra”, apontou, sublinhando que os soldados da paz, em muitos casos, são os primeiros a chegar aos acidentados.

As estatísticas nacionais indicam que as doenças cardiovasculares são uma das causas de morte mais frequentes, com uma percentagem superior a 30 por cento. Em mais de metade dos casos de paragem cardio-respiratória, as vítimas não chegam com vida aos hospitais e, grande parte dos episódios de morte súbita cardíaca resultam da ocorrência de arritmias cardíacas, nomeadamente fibrilhação ventricular. Neste último caso o único tratamento é a desfibrilhação eléctrica. A nova legislação já permite que estes aparelhos sejam utilizados por pessoal não médico, embora com

A legislação indica ainda que em mais de metade dos casos de paragem cardio-respiratória as vítimas não chegam com vida aos hospitais. Ao mesmo tempo, a maior parte dos episódios de morte súbita cardíaca resultam da ocorrência de arritmias cardíacas, nomeadamente fibrilhação ventricular, cujo único tratamento é a desfibrilhação eléctrica.

José Fernandes não tem dados que permitam afirmar se já teve casos em que o desfibrilhador era ou não necessário até porque isso seria “um acto médico”. No entanto, o comandante acredita que o fornecimento de desfibrilhadores aos bombeiros, bem como formação adequada, seria muito positivo: “os bombeiros são pessoas capazes, dedicadas e disponíveis 24 horas, 365 dias”.

A nova legislação já permite que os desfibrilhadores automáticos externos sejam utilizados por pessoal não médico, no entanto, é necessário que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) certifique o seu uso e monitorize e fiscalize a sua utilização. 

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