Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
30 de Setembro de 2010

Sob o mote das Jornadas Europeias do Património, seguimos a especialista Emília Nogueira num roteiro dedicado à presença dos jesuítas e à linguagem barroca em Bragança. Uma viagem ao século XVII, a uma cidade que ficaria marcada, até na arquitectura, pelos valores transmitidos pela Companhia de Jesus

O encontro estava marcado para as três da tarde, junto ao Cruzeiro da Sé, em Bragança. O motivo: celebrar as Jornadas Europeias do Património, este ano sob o tema – “Património, Mapa da História”.

A convite do Museu Abade de Baçal, Emília Nogueiro acedeu a organizar um roteiro dedicado especialmente à presença dos jesuítas na cidade de Bragança, uma temática que a investigadora estudou profundamente e que foi publicada, há uns anos, na revista Brigantia.

Como ponto de partida tomemos o final do século XVI, altura em que a Igreja é construída. A cidade localizava-se, então, no que hoje conhecemos como cidadela e chegava apenas a meio da rua Direita. A actual Sé era um local ermo e descampado onde nada existia à excepção de uma cruz de madeira que, no século XVIII, seria substituída pelo actual cruzeiro de granito que hoje conhecemos.

A Igreja tinha, então, sido construída para acolher uma Ordem feminina religiosa de monjas clarissas, tradicionalmente filhas de famílias ricas a cidade. No entanto, a localização não terá agradado por estar muito afastado da cidade e o imóvel permaneceu por ocupar até à vinda da Companhia de Jesus. Numa breve explicação, recorde-se que a Companhia de Jesus nasceu por intervenção de Santo Inácio de Loyola, em plena época da Contra-Reforma, como resposta ao crescente Protestantismo. A missão dos jesuítas vai ser a de trazer para a Igreja Católica novos fiéis, não deixando perder os crentes. Mas, aqui na região transmontana, a Companhia de Jesus vai ter uma tarefa acrescida. É que após a expulsão da comunidade judaica, no reinado de D. Manuel, em finais do século XV, muitos fugiram para países da Europa, mas outros preferiram recolher-se ao interior do país. É histórica a presença das comunidades judaicas na região de Bragança, Vimioso, Argozelo, Carção, até Belmonte, e, essa, vai ser outra das preocupações dos jesuítas. Numa altura em que a maioria da sociedade não sabia ler, nem escrever e em que todo o cerimonial era realizado em latim, os jesuítas vão encontrar na linguagem simbólica uma forma de evangelização que, num olhar contemporâneo, não é fácil de desmontar.

 


Simplicidade exterior, riqueza (de) interior

Antes de entrarmos na Igreja, Emília Nogueiro chama a atenção para a linha sóbria e simples da arquitectura do imóvel, pois, ainda que não tenha sido construído seguindo os preceitos dos jesuítas, adaptou-se perfeitamente à mensagem que eles pretendiam transmitir e que apelava a um comportamento simples, sério, sensato e comedido, com um interior rico, por oposição à riqueza do aparato.

É, por isso, no interior da Igreja que vamos encontrar toda a exuberância e dourado que caracteriza o estilo barroco. O trabalho minucioso do retábulo do altar-mor e todo o dourado que vemos em volta ainda hoje espantam. Diz-nos a guia que em toda a Europa, Portugal é o único país que, ainda hoje, usa folhas de ouro com extremo grau de pureza, de 24 quilates. E se, na época, Bragança já tinha assim decoradas as suas igrejas é porque, na altura, o Brasil ainda fazia parte do território português e ali tinham sido descobertas várias jazidas de ouro que permitiram que todas as Igrejas, desde Lisboa ao interior, tivessem os seus retábulos talhados com folhas de ouro.

Depois temos os Santos e o culto dos relicários, modelos de santidade que os jesuítas consideravam idóneos e que eram disseminados por toda a Europa. Na antiga Igreja dos Jesuítas ainda permanecem alguns exemplares, como a Santa Úrsula, um relicário de cabelos loiros, uma das primeiras Santas do Cristianismo.

Emília Nogueiro conta-nos a história: numa fuga para a Polónia, acompanhada por mulheres da sua corte, Santa Úrsula e as companheiras são capturadas por Átila, o famoso guerreiro huno, um pagão que não se tinha convertido ao Cristianismo. “Elas são aliciadas para que deixem a cultura cristã e se casem com os bárbaros, mas preferem ser assassinadas a deixar a sua religião”. Daqui nasce o culto de Santa Úrsula e das onze mil virgens, um dos paradigmas de mulher que os jesuítas vão impor – o da mulher que prefere o seu próprio sacrifício
à renúncia da fé.

Novamente no exterior, podemos reparamos nos claustros e na galilé de acesso à torre sineira, construção já da responsabilidade da Companhia de Jesus. Com esta construção, os jesuítas pretendiam que se pudesse tocar o sino sem interromper a missa. É preciso recordar que, na altura, o sino era a principal forma de organização do tempo e, conforme se pode ver na construção, só em 1940 é que ali é colocado um relógio. “Até então quem marcava o ritmo do tempo era o sino”.

Todo o complexo habitacional onde os jesuítas dormiam e onde tinham em funcionamento a sua escola foi transferido para as mãos do Estado, com a implementação da República, há cem anos atrás. Hoje em dia, é ali que funciona o Centro Cultural, o Conservatório de Música e a Biblioteca Municipal, sendo que a Diocese detém apenas tutela sob a Igreja.

Da antiga Igreja dos Jesuítas, a proposta é para seguir até ao Museu Abade de Baçal, onde se encontra uma colecção de relicários e um tecto setecentista que se acredita ter vindo da Companhia de Jesus.

Pelo caminho, a guia aponta como é curioso reparar na forma como os jesuítas influenciaram a arquitectura de então, permanecendo a sobriedade, as paredes de alvenaria branca pontuadas com granito em apenas algumas zonas.

“Uma construção austera, adaptada à região, também ela austera pelo clima e por todas estas particularidades, para além de ser uma região pobre que não podia despender grandes fortunas em aparato”, explicou Emília Nogueiro.

Já no Museu Abade de Baçal, a historiadora recorda que para ali foi transferida a sede da Diocese de Bragança-Miranda, no final do século XVIII, uma saída que ainda hoje é polémica pela suposta perda de importância que tal representou para as Terras de Miranda. Ao sair de lá o bispo, veio com ele toda uma corte que o acompanhava e que prestava um conjunto de serviços. Essa transferência pressupôs que ali se realizassem obras, mas a arquitectura continua a repetir o esquema que podemos observar na Igreja da Sé e que é marcado pela simplicidade exterior.

 


Um tecto cheio de significado

O que nos leva ao Museu Abade de Baçal é a observação do tecto setecentista em caixotões, uma obra “maior” da Arte Sacra transmontana e que, ainda hoje, não se sabe muito bem se veio ou não da Igreja da Sé, quem a encomendou e quem a terá pintado. Tudo isso, também, não tinha qualquer relevância. O importante, aqui, é a mensagem que os jesuítas queriam passar e que, hoje, passados 200 anos, nos é difícil de entender. Emília Nogueiro dá algumas pistas. Estudiosa desta grande obra, a especialista indica que muitas são as leituras a explorar. À luz dos jesuítas, a proposta de leitura é de uma Bragança “muito complicada em termos sociais, com uma abrangência de credos muito maior do que a que podemos imaginar, em que a maioria da sociedade é analfabeta, com medo de Castela e afastada de Lisboa”.

Os quatro painéis centrais em que sobressaem quatro anjos é o ponto de partida por onde se deve começar a ler a mensagem “Cristológica”, ou seja, baseada na imagem de Cristo. São 48 caixotões que ilustram várias temáticas, desde animais, flores, caçadores, aves. Nenhuma temática é repetida e toda a mensagem vai no sentido de identificar os vícios e as virtudes do ser humano, com incidência nos vícios, que é o que os jesuítas pretendem minimizar. Um exemplo é a imagem bem criativa de um macaco acorrentado. “O macaco era, como hoje, associado à brincadeira, mas também ao vício e a tudo o que é excessivo. O facto de estar acorrentado significa que os vícios são controláveis”, explicou Emília Nogueiro.

Depois há as imagens de flores belas, mas perecíveis porque “tudo o que é material é perecível e só o espiritual perdura”.

Toda a riqueza da obra remete para a cultura jesuíta, que era quem tinha o poder e respondia à cultura da elite transmontana, embora permaneçam mais dúvidas do que certezas. Esta não era uma obra popular, mas seguia um conjunto de modelos que, na altura, todos saberiam identificar, “tal como hoje nos é fácil identificar o desenho de uma marca comercial”.

As pistas para descobrir mais sobre o património, a história e a nossa cultura foram lançadas. Resta agora, a cada um de nós, saber melhor valorizar cada pedaço do “mapa” da nossa História.

 

Roteiros do “História e Arte”

 

A iniciativa do realizar este percurso partiu do Museu Abade de Baçal como forma de comemorar as Jornadas Europeias do Património. Daí ao desafio lançado a Emília Nogueiro foi um passo. É que, habitualmente, Emília Nogueiro propõe, no seu espaço “História e Arte”, a realização de percursos pelo património histórico e artístico da região. Licenciada em História, a guia é tem uma especialização em Museologia que visou, precisamente, a análise iconográfica do tecto setencentista em caixotões do Museu Abade de Baçal.

Pese embora o deleite e espanto de todos quantos acompanharam o percurso, Emília confessa que é difícil atrair o público local para a realização de visitas guiadas pelo património da sua cidade. Quando tal acontece, o espanto e a surpresa são gerais, mas, ainda assim, é o público espanhol quem mais procura este tipo de serviço.

 

publicado por Lacra às 09:00
09 de Abril de 2010

D. António Montes entende que é necessário que todos façam um “esforço” para ultrapassar o “momento negativo” que a Igreja atravessa, devido aos alegados casos de pedofilia ocorridos por todo o mundo. O bispo da diocese de Bragança-Miranda não acredita que a polémica venha a ensombrar a visita do Papa a Portugal, mas admite estar preocupado com os casos que têm vindo a público e pede algum “cuidado” a toda a sociedade. “É sempre lamentável que estas coisas aconteçam mas é preciso sublinhar que isto não tem nada a ver com o celibato eclesiástico pois, segundo informações de estudiosos, estas coisas acontecem em maior número entre casados”. Ainda assim, D. António não esconde que “há casos mais”, embora considere também que há uma “certa amplificação”. “Trata-se de um número de casos muito limitado mas, em termos eclesiais, um caso que aconteça é um caso a mais e, de facto, há casos a mais”, declarou, embora notando que “a insistência com que se fala no assunto nos noticiários não é meramente informativa”. O bispo vai continuar a acompanhar “com atenção” este assunto e pede a todos os cristãos e fiéis um “esforço” para superar.
23 de Maio de 2009

O ministro da Cultura, António Pinto Ribeiro, veio ao distrito de Bragança inaugurar o Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros e o Museu de Arte Sacra da Ordem III de S. Francisco de Vinhais.

António Pinto Ribeiro aproveitou para apelar às autarquias e direcções dos novos equipamentos culturais que integrem os reformados com qualificações, como seja, médicos, professores, advogados, nos serviços educativos dos Museus, permitindo que sejam eles a fazer visitas guiadas.

“É preciso que estes espaços sejam abertos à população local e que sinta isto como seu. Através dos serviços educativos podem aproveitar para ocupar pessoas já reformadas para fazer visitas guiadas”, apontou.

O Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros está instalado num edifício da Casa Falcão, recuperado pela autarquia, e é resultado de um trabalho em rede desenvolvido pela câmara em conjunto com a Associação Terras Quentes e outras entidades. Ao longo de cinco anos foram inventariadas centenas de peças de arte sacra do património religioso do concelho macedense, que agora podem ser apreciadas no novo espaço cultural. Ao todo estão expostas cerca de 80 peças dos séculos XIV ao XX, divididas por quatro núcleos: Imaginária, Ourivesaria, Artes Gráficas e Pintura. A Imaginária está representada com temas marianos, de santos pregadores e evangelistas. Objectos relacionados com o incenso, a eucaristia e as procissões estão expostos na Ourivesaria. O núcleo das Artes Gráficas integra os missais romanos, produzidos nas cidades de Veneza, Antuérpia, Porto, Coimbra e Lisboa. Na Pintura é mostrado o que de melhor existe a nível local e regional, bem como parte de um importante núcleo pictórico de António Joaquim Padrão, pintor e gravador lisboeta do período barroco.

O presidente da câmara, Beraldino Pinto, explicou que o Museu vai trabalhar de forma interactiva com as populações locais, promovendo a visitação de capelas e igrejas de onde as peças são originárias. Depois, será implementado o regime de rotatividade, ou seja, as peças seguem para os seus locais de origem e serão substituídas por outras que vão ser recuperadas a curto prazo.

O Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros representou um investimento de cerca de um milhão de euros, suportados exclusivamente pela autarquia. A falta de apoios por parte do Ministério da Cultura foi justificada por António Pinto Ribeiro que não vê qualquer necessidade de apoiar o que não necessita de apoio.

“As coisas têm de ser feitas. Não é melhor serem feitas com apoio quando não necessitam e a prova é que estão aqui feitas”, justificou.

 

Museu de Vinhais integra três igrejas

Já à passagem por Vinhais, para inaugurar o Museu de Arte Sacra da Ordem III de S. Francisco, o ministro da Cultura elogiou a recuperação do património como afirmação da identidade portuguesa.

“Se queremos atrair turistas, o argumento do bom tempo não chega. É preciso valorizar o património, recuperar a memória e afirmar a nossa identidade”.

O Museu de Vinhais foi concebido segundo o conceito de “eco-museu” que integra outros espaços culturais do concelho. O autarca vinhaense, Américo Pereira, explicou que o eco-museu é um “conceito diferente”, porque, para além das salas de exposição, são integradas três igrejas e o convento da Ordem de S. Francisco.

“Quem visitar este Museu pode circular por todo este espaço e a qualquer momento assistir até a uma missa. É um verdadeiro museu vivo”, apontou.

O Museu é já considerado a “jóia da coroa” dos equipamentos culturais de Vinhais que será completada com a inauguração da Biblioteca e Centro Cultural e do Centro de Interpretação do Porco e do Fumeiro.

22 de Maio de 2009

 

 

 

 

 

A União dos Sindicatos de Bragança pediu uma audiência com o Bispo da Diocese, D. António Montes, para lhe apresentar um relatório sobre  a situação que se vive actualmente no distrito.

Nuno Barreira, da União dos Sindicatos, admite que o desemprego não tem afectado muito a região até porque não há indústrias ou muitas empresas. No entanto, o responsável aponta que há muitos jovens com formação que “têm de sair de Bragança” por não encontrarem aqui emprego.

“Não há crise de as pessoas terem ficado sem emprego agora. Mas há diversas pessoas que andam em cursos de formação anos e anos e acabam por nunca conseguir um emprego. Outras acabam o fundo de desemprego e passam a viver de esmolas”, apontou Nuno Barreira.

Esta foi a primeira vez que o Bispo da Diocese de Bragança-Miranda teve um contacto com sindicatos, um pedido que a União de Sindicatos justificou pelo papel que a Igreja, como força viva, desempenha junto dos mais carenciados.

Sem dados estatísticos, o bispo da diocese, D. António Montes, admitiu que os pedidos de ajuda têm aumentado e que, em muitos casos, se não fossem os centros sociais e paroquiais, a situação seria pior.

“Tenho contactos muito frequentes com as instituições e eles notam que há mais pedidos de ajuda, sobretudo a Cáritas, que não é uma organização especializada. Diria que tudo o que não tem um destinatário especial vai ter à Cáritas”, apontou.

Ainda assim, D. António Montes acredita que a situação será bem pior noutras zonas do país, embora frise não ter dados pormenorizados.

“Tenho a impressão que noutras zonas do país, nas áreas do litoral e nas franjas das grandes cidades, a situação será muito pior do que aqui”, admitiu.

D. António Montes lembrou ainda o papel dos centros sociais e paroquiais na ajuda aos mais necessitados, um trabalho que só tem sido possível pelo voluntariado.

“A comparticipação da Segurança Social é claramente limitada e a comparticipação dos utentes também. É preciso um prodígio de gestão que, se não fosse o voluntariado que está ligado a essas áreas, não seria possível”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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