Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
20 de Outubro de 2010

A unidade hospitalar de Bragança pode vir a entrar novamente em obras. Em causa está a necessidade de proceder a obras de requalificação do bloco operatório e do internamento de agudos do serviço de Medicina Interna, num valor global superior a dois milhões de euros.

A necessidade destas obras foi frisada pelo próprio presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar, Henrique Capelas, durante a cerimónia de inauguração da Unidade de Cuidados Continuados de Macedo de Cavaleiros, como forma de “prosseguir o trabalho de reabilitação hospitalar”.

Aproveitando a presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, o presidente do Centro Hospitalar notou que “um euro investido no interior tem um efeito multiplicador”.

“No que diz respeito ao internamento, com cerca de um milhão de euros já conseguiríamos ter um hospital com excelente qualidade de prestação de serviço”, acrescentou Henrique Capelas, adiantando ainda a necessidade de “requalificar o bloco operatório”.

Um pedido a que o responsável governamental se mostrou sensível: “temos clara noção que as obras referidas são muito importantes, até do ponto de vista técnico”. No entanto, será necessário “encontrar soluções”.

“Todos conhecem as dificuldades, mas, apesar das condições orçamentais difíceis, tenho expectativas que, em 2011, possamos concretizar esses projectos”, afirmou Manuel Pizarro.

 

Cuidados Continuados com taxa de ocupação de 90 por cento

Manuel Pizarro esteve em Macedo de Cavaleiros para inaugurar a Unidade de Cuidados Continuados daquela unidade hospitalar. A funcionar há um ano, esta é a única unidade do distrito que integra a valência de cuidados de convalescença e cuidados paliativos.

Num espaço com 1200 metros quadrados, com 18 camas disponíveis, oito delas para cuidados paliativos, ali foram investidos dois milhões de euros. A expectativa, agora, é que o distrito possa ser novamente contemplado, dentro do plano governamental que prevê a criação de mais 77 unidades de cuidados continuados.

“Até 2013, o Governo prevê criar mais 77 Unidades de Cuidados Continuados, com mais duas mil camas. Esperamos que o Nordeste Transmontano possa ser contemplado, uma vez que é um dos distritos mais envelhecidos do país”, apontou Henrique Capelas.

O responsável governamental aproveitou ainda para inaugurar a unidade de internamento de Pediatria, em Bragança, que foi alvo de obras profundas de requalificação. 

 

 

publicado por Lacra às 09:24
13 de Outubro de 2010

Para conhecer em pormenor quanto ganha o conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste, a única empresa pública não financeira do distrito de Bragança, visitamos o site da Direcção Geral do Tesouro e das Finanças.


O conselho de administração é formado por sete elementos:


Director: António Capelas, 54 anos           

 

Remuneração de 3.719,00 euros, 14 vezes por ano;

                     Despesas de Representação de 1.301,63 euros, 12 vezes por ano.

 

Pós-Graduação em Politicas da Saúde, Universidade do Minho, Licenciado em Gestão de Empresas - Universidade do Minho, Formado em Contabilidade e Administração pelo ISCAP, Pós-graduação em Alta Direcção de Instituições de Saúde, AESE/IESE (Universidade Navarra) e Programa Avançado em Gestão Empresarial Hospitalar, pelo ISCTE/INDEG.

 

Vogal Executivo: António Marçôa, 54 anos

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano.

                               Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano;

 

Licenciado em Economia pela Universidade do Porto.

Vogal Executivo: José Cardoso, 54 anos

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano;

            Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Licenciado em Engenharia Electrotécnica.

Vogal Executivo: Isabel Barreira, 35 anos

 

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano;

 

                                   Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Licenciada em Direito pela Universidade Moderna do Porto, com média de 12 valores, é ainda, segundo informação disponibilizada, formadora do IEFP de Bragança e professora no Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros.

 

Vogal Executivo: Cláudia Miranda, 31 anos

 

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano;

                                   Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Doutoranda na Universidade de Salamanca em “Estrutura Económica e Desigualdade Social”, estando a concluir a parte de investigação e tendo realizado a parte curricular com a classificação de Muito Bom; Realizou com mérito o VIII Programa de Alta Direcção de Instituições de Saúde (PADIS) na AE; é Licenciada em Gestão, pela Universidade Técnica de Lisboa, no Instituto Superior de Economia e Gestão.

 

Director Clínico: Sampaio da Veiga, 63 anos

Remuneração de  2941,08 euros, 14 vezes por ano;

                  Remuneração dedicação exclusiva de  1143,76 euros, 14 vezes por ano;

                  Remuneração Horário Alargado de  1307,16 euros, 14 vezes por ano.

      Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Licenciado em Medicina pela Universidade de Luanda e especialista em Oftalmologia.

Enfermeira Directora: Maria Conceição Vieira, 52 anos

 

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano;

                                  Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Licenciada em Enfermagem, com o curso de especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, na Escola Superior de Enfermagem de Vila Real, em 1997, com 17 valores.

 

 Veja ainda o quadro:

 


 

publicado por Lacra às 12:20
22 de Julho de 2010

Os alunos do sexto ano da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto estão a ter aulas de prática cirúrgica com o director do serviço de cirurgia, António Ferrão, e, no próximo ano, pode ainda receber alunos do Instituto Superior de Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). O médico e docente considera que este é mais um factor que “prova” à população que os médicos do Centro Hospitalar são “competentes”. “A Faculdade de Medicina do Porto dá competência aos médicos do Centro Hospitalar para ensinar, deve ser porque os médicos são competentes”, comentou. Ao mesmo tempo, António Ferrão considera que a vinda dos alunos também é vantajosa para os profissionais da casa: “obriga-nos a andar em cima da onda e a estarmos sempre actualizados”. Já para os alunos que vêm do Porto esta é uma forma de contactar com a realidade hospitalar, com as tecnologias existentes e com o mundo do trabalho. As reestruturações feitas, a par com a aposta na formação e na inovação, levaram, ainda, recentemente, a que o Centro Hospitalar pedisse a atribuição de idoneidade total na formação do Internato Complementar de Cirurgia Geral. Este é um pedido enviado ao Ministério da Saúde, mas que teve o parecer de outros Colégios, conforme explicou António Ferrão. “Pedimos ao Colégio de Cirurgia Geral para fazer a inspecção técnica. Espero que seja programada ainda este ano para que o pedido siga os trâmites”. António Ferrão considera que esta será a “prova provada que fazemos tudo igual a todos e que somos tão bons quanto todos os outros hospitais”.
10 de Maio de 2010

 

 

Promessa de fé pela melhoria do companheiro David Costa foi dinamizada pela secção desportiva dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros

 

Cerca de uma centena de bombeiros, amigos, familiares e outros cidadãos participaram, no Sábado, numa caminhada entre o edifício dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros e o santuário de Santo Ambrósio para rezar pelo companheiro e amigo David Costa.

David Costa é bombeiro na corporação de Macedo de Cavaleiros e encontra-se internado no Centro Hospitalar de Vila Real desde a semana passada, na sequência de um acidente de moto, na avenida Camilo Mendonça, em Macedo de Cavaleiros, cujas circunstancias ainda estão por apurar.

O bombeiro foi submetido a uma intervenção cirúrgica com sucesso e tudo indica que a situação esteja estável.

Os colegas e amigos da corporação quiseram, no entanto, rezar ao Santo Ambrósio para que David Costa recupere rapidamente, como explicou Rómulo Pinto, presidente da secção desportiva dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros e dinamizador da iniciativa.

“Vamos rezar por ele, vamos pedir para que recupere o mais rápido possível e para que venha, o mais depressa possível, para junto de nós”.

Apesar do mau tempo que se fez sentir, com chuva forte, vento e descida acentuada da temperatura, foram várias as pessoas que quiseram participar na iniciativa e percorrer cerca de dez quilómetros até ao Santo Ambrósio.

Segundo Rómulo Pinto, sempre que algum companheiro se encontra com problemas de saúde grave, os bombeiros apelam à fé e promovem iniciativas semelhantes. Os familiares juntaram-se também à iniciativa mas não quiseram prestar declarações à imprensa.

David Costa sofreu o acidente de mota na semana passada quando, alegadamente, se encontraria a ultrapassar duas viaturas e uma delas terá mudado de direcção projectando o bombeiro para o chão. O socorro terá gerado alguns desentendimentos entre os bombeiros de Macedo e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes mas ninguém na corporação quis prestar declarações sobre o assunto.

Segundo apurámos, os bombeiro terão transportado David Costa para a urgência local de Macedo de Cavaleiros. Ali terá sido solicitado o auxilio da VMER para transportar o bombeiro para a unidade de Bragança, o que só terá acontecido após várias chamadas da médica do serviço de urgência.

Já em Bragança, David Costa foi evacuado para o Centro Hospitalar de Vila Real pelo helicóptero do INEM sedeado em Macedo de Cavaleiros e que, segundo fonte, terá aterrado no aeródromo de Bragança por falta de iluminação nocturna.

Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) afirmou à rádio Brigantia que na base dos desentendimentos pode estar a falta de experiência no terreno dos operadores de central telefónica, para além de alguma falta de comunicação entre os operadores e os médicos de serviço. 

17 de Março de 2010

 O laboratório de análises do hospital de Mirandela esteve sem energia eléctrica durante cerca de onze horas, entre as dez da noite de segunda-feira e as nove da manhã de ontem. 

Houve, por isso, a necessidade de transportar para a unidade de Bragança vários frascos de análises para conhecer os respectivos resultados. 

A situação só foi normalizada, perto das nove da manhã, altura em que os electricistas do Centro Hospitalar do Nordeste se preparavam para iniciar mais um dia de trabalho naquela unidade de saúde. 

Segundo foi possível apurar, esta situação fica a dever-se ao facto de não existir nenhum electricista de prevenção após o horário de expediente, ou seja, entre as 18 horas e as nove da manhã do dia seguinte. 

Uma situação que acontece desde o início do mês, altura em que a administração terá decidido unilateralmente uma redução no pagamento destes suplementos nocturnos que não terá sido aceite pelos funcionários ligados a esta área, na unidade de Mirandela. 

José Cardoso, vogal da administração do Centro Hospitalar do Nordeste, confirma a falha de energia e revela que vai apurar responsabilidades. 

No entanto, garante que está sempre um funcionário de prevenção durante toda a noite e madrugada. 

“A presença física termina às seis da tarde nas três unidades hospitalares. A prevenção é uma forma de o trabalhador estar pronto, em casa ou noutro sítio, com um meio de comunicação que permita em caso de haver um incidente como o de ontem ser contactado para vir repor a situação. Ontem não terá acontecido e apurar responsabilidades”, explicou. 

Este não terá sido caso único no hospital de Mirandela. 

Já no domingo, uma falha eléctrica terá deixado inoperacional o equipamento de Tomografia Axial Computorizada (TAC). 

O problema só foi resolvido na segunda-feira, durante o horário de expediente.

 

Fonte: Brigantia

12 de Fevereiro de 2010

 Júlia Luís vai mesmo avançar com um processo contra o Centro Hospitalar do Nordeste, na sequência de um alegado erro médico que a fez perder um feto de 14 semanas.

Num primeiro julgamento os factos foram dados como provados mas o juiz acabou por absolver as duas médicas obstetras acusadas de negligência pelo facto de a queixa ter sido apresentada fora de prazo.

Ainda assim, na leitura da sentença o juiz aconselhou Júlia Luís a avançar com um processo cível no Tribunal Administrativo de Mirandela contra o CHNE por considerar que havia matéria suficiente para vir a ser indemnizada.

“Depois de ponderar decidiu continuar, nem sei bem porquê, mas decidi” adianta. “Vou fazer o que o juiz disse mas não sei se vou ganhar alguma coisa com isso mas vou porque acho que acho que vale a pena” refere.

Júlia Luís vai reunir hoje mesmo com a sua advogada para dar seguimento a este novo processo que visa pedir uma indemnização de cerca de 150 mil euros.

“É um novo processo, não vou recorrer da sentença do outro julgamento porque iria demorar muito anos e não iria resolver nada” explica. “Agora vou fazer o que ainda é possível fazer, ou pelo menos tentar”.

A Administração do Centro Hospitalar do Nordeste escusou-se, para já, a comentar este caso, remetendo uma reacção para mais tarde, quando tiver conhecimento oficial deste processo.

 

 

Escrito por Brigantia

publicado por Lacra às 15:31
19 de Outubro de 2009

 O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria e Turismo do Norte acusam o Hospital de Bragança de não querer reintegrar seis trabalhadores que ali prestam serviço há cerca de dez anos.

Os trabalhadores estavam contratados pela empresa Such (Serviços de Utilização Comum dos Hospitais) há cerca de dez anos. No entanto, segundo o sindicato, agora o Hospital de Bragança quer ficar com este serviço e “obrigar” os trabalhadores a concorrem ao seu posto de trabalho.

Alguns dos trabalhadores em causa contaram à imprensa que no Hospital lhes terão dito apenas que a Such deixaria de prestar serviços e que teriam de concorrer novamente e assinar um novo contrato de trabalho.

“O que nos disseram é que quem não assinou ou é despedido ou vai para Mirandela”, contaram.

Francisco Figueiredo, do sindicato, considera que o Hospital de Bragança está a cometer uma ilegalidade. “O direito à segurança no emprego é um direito constitucional. De acordo com a Constituição da República e com a directiva comunitária do direito à segurança no trabalho, a administração não pode fazer isso”, explicou.

No entender do sindicalista, o Hospital “ao tomar conta do serviço, tem de tomar conta dos trabalhadores, prevalecendo os direitos adquiridos, inclusive a antiguidade”.

Segundo o sindicato, grande parte dos trabalhadores terá sido “pressionado” a assinar um novo contrato, de termo incerto,  que permite agora o “fácil despedimento”. Sem assinar ficaram apenas seis trabalhadores que reclamam que esta não é a única situação problemática.

Segundo afirmaram, já por várias vezes houve a tentativa de dialogar com a empresa Such devido a uma classificação incorrecta de categoria. Os trabalhadores estão classificados como empregados de limpeza mas alegam que prestam serviços de auxiliares de acção médica.

Esta situação chegou a ser denunciada pelo Sindicato à Autoridade para as Condições do Trabalho, mas, segundo Francisco Figueiredo, “nunca houve interesse em fazer cumprir a lei, reclassificar os trabalhadores e remunerá-los de acordo com as funções que exercem”.

O Sindicato vai agora tentar reunir com a administração do Hospital e com a administração da empresa Such para tentar resolver o problema.

Em declarações à imprensa, a administração do Hospital declarou que não há qualquer ilegalidade na forma como está a decorrer o processo. A administração garante que os trabalhadores estão a ser admitidos no quadro e dentro da lei, refutando as acusações de precariedade ou de ameaça de despedimentos.

A administração disse ainda que foi aberta uma bolsa de recrutamento, devidamente publicitada, e que apenas seis trabalhadores não concorreram. Não obstante, a administração garante que os postos de trabalho não estão em causa. 

publicado por Lacra às 09:46
04 de Julho de 2009

Há mais um caso suspeito de gripe A em Portugal. Hoje deu entrada no Hospital de Bragança um jovem, trabalhador em Espanha, com sintomas de estar infectado com o vírus da gripe A. 

O jovem foi reencaminhado para o Porto e encontra-se em observação. O caso ainda não foi confirmado pelas fontes oficiais.

publicado por Lacra às 15:07
18 de Abril de 2009

O Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano vai manter a administração com a mudança de apenas duas vogais executivas. Os funcionários já foram informados através de uma comunicação interna e a publicação oficial será publicada em Diário da República, depois de despacho ministerial do Ministério das Finanças e do Ministério da Saúde.

Assim, como presidente, para o triénio de 2009/2011, mantêm-se Henrique Capelas. Na direcção clínica continua o médico Sampaio da Veiga e como enfermeira directora Maria Conceição Vieira.

Como vogais executivas mantêm-se Cláudia Miranda e António Marçôa. Em substituição de Fernando Alberto Alves e de António José Pires, vogais executivos, entram agora José Carlos Cardoso e Isabel Barreira.

Recorde-se que ainda na semana passada, numa conferência de imprensa sobre a saúde, o deputado socialista Mota Andrade reiterava todo o seu apoio à presidência e administração do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano. Mota Andrade repudiou também algumas críticas que têm surgido, inclusive dentro do PS, contra a administração, sublinhando o volume de obras que tem sido executado desde que foi criado o Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano.

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obrigado Cris:)
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