Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
25 de Novembro de 2009

 A dois dias da tomada de posse, um militante reconhecido do Partido Socialista e membro da distrital de Bragança, Fernando Peixinho critica o regresso de Jorge Gomes ao Governo Civil.
No programa Retórica, emitido pela RBA, o militante socialista diz que Jorge Gomes teve falta de princípios em aceitar voltar para o cargo e acrescenta que é por causa de situações como estas que os cidadãos não confiam nos políticos.
De recordar que Jorge Gomes, saiu de funções para se candidatar pelo PS à câmara municipal de Bragança.
Fernando Peixinho refere que não está em causa o desempenho do antigo e agora novamente indigitado governador, mas sim o apego ao lugar. “O que está aqui em causa para mim é a questão do principio. Do meu ponto de vista este apego aos lugares não faz muito sentido com aquilo que é uma coisa que eu ainda preservo, que é a a ética republicana. Eu acho que quando nós estamos dispostos a abraçar um combate politico só conseguimos ganhar confiança do eleitorado e das pessoas, e só conseguimos credibilizar as nossas mensagens e as nossas causas, se nós mostrarmos muita admiração, muito desprendimento e sobretudo uma atitude de serviços à causa”, refere Fernando Peixinho. Segundo a opinião do socialista “isso não se compagina com situações de entra e sai ou de segurar um lugar para ir, e se a coisa não correr bem voltar para o lugar”. 
Uma voz discordante no Partido Socialista, quanto ao regresso de Jorge Gomes ao Governo Civil.
 Jorge Gomes é empossado na próxima Sexta-feira.

 

Fonte: RBA

publicado por Lacra às 15:07
19 de Novembro de 2009

Jorge Gomes está de regresso ao Governo Civil de Bragança. O socialista que ocupou o cargo durante a última legislatura e que abandonou para se candidatar à câmara municipal de Bragança, foi nomeado hoje em conselho de ministros para o Governo Civil de Bragança. 

Em declarações à Rádio Brigantia, Jorge Gomes considerou que a escolha do Governo pode ter sido determinada pelo seu anterior desempenho.

“Para mim foi uma honra ter sido governador civil tal como é agora ser novamente convidado” afirmou. “É sinal que poderei ter tido um desempenho razoável e vou assumir o cargo com todo o emprenho, lutando sempre pelos interesses da região”.

Jorge Gomes vai agora analisar a compatibilidade do cargo de Governador Civil com o de vereador na câmara municipal de Bragança. Mas o mais certo será ele renunciar à autarquia.

“Eticamente não me parece que seja compatível e a ética tem de estar acima dos interesses políticos” referiu. “Tenho de ver porque não sei se o lugar é ou não incompatível. Se for está resolvido o problema, mas se não for com certeza que não vou exercer os dois lugares porque entendo que não é correcto” adiantou.

Jorge Gomes regressa assim ao Governo Civil de Bragança, estando agora a aguardar pela marcação da data para a tomada de posse.

 

 

Escrito por Brigantia

04 de Junho de 2009

O Centro Escolar de Vimioso foi inaugurado há cerca de ano e meio e não tem acessibilidades adequadas a cidadãos portadores de deficiência. Na escola, que foi premiada no ano passado com o prémio nacional “Escola Alerta” existe inclusive uma aluna com dificuldades motoras que continua a não poder aceder ao edifício contíguo ao Centro Escolar, a Escola EB 2/3. Segundo a autarquia local, aquando da realização do projecto estava previsto que fosse colocado um elevador no novo edifício. No entanto, dado que o novo Centro Escolar é contíguo à Escola EB2/3, a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) sugeriu que o elevador fosse retirado do projecto do centro escolar e que fosse antes colocado no antigo edifício onde ficaria mais central em termos de acessibilidade. “Até hoje nada foi feito e a autarquia não tem o mínimo de responsabilidade nessa situação”, acusou Jorge Fidalgo, vice-presidente da câmara de Vimioso. Em declarações ao Mensageiro, o sub-director regional da DREN, Manuel Oliveira, garantiu que a questão da acessibilidade será imediatamente resolvida. “Ainda hoje, (dia 3 de Junho), serão dadas indicações no sentido de resolver a situação o mais rápido possível”, assumiu. Ainda assim, Jorge Fidalgo tem dúvidas e diz mesmo que “só vendo”. O problema já foi assinalado várias vezes e chegou mesmo a motivar o envio de um requerimento, por parte de dois deputados do PSD, ao Ministério da Educação. Na altura, a ministra respondeu que a situação seria resolvida até ao final de 2008, o que não veio a acontecer, por isso agora, “é ver para crer”. A questão foi novamente abordada pela autarquia de Vimioso durante a entrega dos prémios nacionais do concurso “Escola Alerta”, que visa alertar para os problemas de acessibilidade e direito à diferença. Este ano, o evento realizou-se em Vimioso dado que, no ano passado, o primeiro prémio, a nível nacional, do “Escola Alerta” foi entregue ao Agrupamento de Vimioso. Mais uma razão, no entender do vice-presidente, para que o problema da EB 2/3 seja resolvido quanto antes. É que à falta de acessibilidades, Jorge Fidalgo acrescenta ainda a degradação do edifício, com mais de 30 anos. “Pensei que o prémio do “Escola Alerta” iam ser as obras de requalificação na escola e a colocação do elevador, mas até hoje nada foi feito”, acusou. Os alunos passam de uma escola com todas as condições a nível de infra-estruturas e tecnologias, no primeiro ciclo, para a EB 2/3, mesmo ao lado, num edifício pré-fabricado. O estado de degradação levou mesmo a que, durante o Inverno, os alunos fizessem greve por falta de condições. Porém, no entender do responsável da DREN, a situação da EB 2/3 “não é tão calamitosa quanto isso”. Manuel Oliveira considera que há um certo “exagero” nas acusações da autarquia, compreensível pela necessidade de avançar com uma solução rapidamente. “Todos gostaríamos que a escola estivesse em melhores condições mas também não está no estado calamitoso anunciado”, considerou, assumindo que tudo fará para que no próximo ano lectivo o problema esteja resolvido. A câmara dispôs-se já a assinar o protocolo de transferência de competências na área da Educação para a autarquia, mas colocou uma condição: “o Ministério da Educação tem que garantir que faz obras de requalificação no edifício da EB 2/3 e no Pavilhão Gimnodesportivo”. Ainda na área das acessibilidades, Jorge Fidalgo frisou que a câmara chegou a construir uma rampa de acesso entre a EB 2/3 e o Pavilhão Gimnodesportivo para que a aluna com dificuldades de locomoção pudesse fazer o acesso entre os dois edifícios sem ter que ir pelo exterior. O Centro Escolar de Vimioso foi inaugurado há cerca de ano e meio. O edifício, completamente moderno, comunica com o antigo edifício onde funciona a EB 2/3. Custou cerca de 350 mil euros e já está dotado de todas as condições de segurança e conforto e de todos os equipamentos modernos, como os quadros interactivos. Em falta ficou apenas o elevador, prometido para a EB 2/3 que continua à espera de requalificação.

"Escola Alerta" para a inclusão

Centenas de crianças vindas de escolas de todo o país estiveram em Vimioso, no passado dia 3 de Junho, para a cerimónia de entrega de prémios da sexta edição do concurso “Escola Alerta”. No ano passado foi ao Agrupamento de Vimioso que coube o prémio nacional de um concurso que visa sensibilizar os mais novos para os problemas das acessibilidades e para a igualdade de oportunidades. Na edição deste ano, o Agrupamento de Vimioso e Argozelo ganhou o primeiro prémio distrital, mas o prémio nacional foi para a Escola Básica do 2º e 3º ciclo de Fânzeres, no Porto. Na entrega do troféu e do cheque de 1500 euros esteve Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação. A responsável aproveitou para realçar a importância deste concurso que, na sua opinião, “tem despertado toda a comunidade educativa para a reflexão acerca da igualdade de oportunidades”. “Basta olhar para a forma como fomos encarando a diferença ao longo dos tempos. Estas crianças são agentes de uma mudança que tem de se concretizar e que será própria das suas gerações”. Em Portugal ainda são muitas e comuns as barreiras, não só arquitectónicas, que se colocam a pessoas com deficiências. Desde há seis anos que as escolas têm vindo a alertar para as inúmeras situações existentes nas escolas, nos bairros ou nas cidades. Nalguns casos, este tipo de trabalhos tem permitido colmatar alguns problemas ou minimizar outros, mas muito ainda está por fazer. Ainda assim, a responsável governamental considera que o envolvimento dos Governos Civis e a própria inclusão da iniciativa dentro da área da Reabilitação tem vindo a dar uma maior dinamização ao concurso “Escola Alerta”. A prová-lo Idália Moniz apresentou números. Na edição deste ano participaram mais de três mil crianças e 431 professores, um aumento de 40 por cento em relação ao ano anterior.

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