A assembleia municipal de Bragança aprovou hoje a redução de dez freguesias no concelho, que resultará da agregação de 18 das actuais 49 freguesias.
A reorganização foi aprovada com os votos da maioria social-democrata, autora também da proposta para dar cumprimento à lei da reforma administrativa, que mereceu os votos contra de toda a oposição e de alguns presidentes de junta.
A proposta que seguirá agora para a unidade técnica nacional que conduz o processo, aponta uma redução das atuais 49 para 39 freguesias, com a agregação de quase duas dezenas, a maior parte das quais no meio rural.
As duas maiores freguesias do concelho, as da cidade - Santa Maria e Sé - serão também agregadas numa união de freguesias que abarca ainda a rural de Meixedo, na preferia da cidade.
Uma mudança que não é meramente administrativa e que terá consequências no dia-a-dia dos habitantes locais que, ao passarem a pertencer à zona urbana, verão agravado o Imposto Municipal sobre Imóveis, a taxa da água, entre outras.
Com a proposta aprovada, com 58 votos a favor, 33 contra e oito abstenções, surgirão ainda mais sete uniões de freguesias no meio rural, resultado do agrupamento das que têm menos ou pouco mais de 150 eleitores com outras de maior dimensão. A saber, a freguesia de Rebordaínhos e Pombares; Aveleda e Rio de Onor; Izeda, Calvelhe e Paradinha Nova; Castrelos e Carrazedo; Parada e Faílde; Rio Frio e Milhão; e, por fim, S. Julião de Palácios e Deilão.