Cuidado com a DECO porque é uma empresa que também alinha na publicidade enganosa e que só pretende o lucro.
O aviso parte do presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo que também não acredita que a DECO tenha recebido, em 2009, as 382 mil reclamações de consumidores, um número avançado recentemente.
“A DECO é o braço armado de uma multinacional belga que tem o lucro como objectivo. Eles fazem um marketing para vender uma imagem de que são muito operacionais” refere Mário Frota,, acrescentando que “eles dizem que no ano passado tivera 382 mil reclamações. Passa pela cabeça de alguém que uma organização tenha capacidade em gente, instalações e tempo para gerir essas reclamações?” questiona. “Eu não acredito” afirma. “Porque os números oficiais saídos das estatísticas do livro de reclamações não dão esses números” acrescenta.
Declarações de Mário Frota, à margem das segundas jornadas de direito do consumo, em Mirandela, promovidas pela delegação de Trás-os-Montes daquela associação, que está sediada, há um ano, na escola superior de comunicação administração e turismo de Mirandela.
Mário Frota diz ser fundamental uma cooperação com a autarquia local para divulgar esta associação.
“Nós temos de desenvolver um esforço em cooperação com o município para concretizar a protecção dos direitos e a promoção dos interesses dos consumidores” considera, lembrando que “é obrigação, por imperativo legal, que o município coopere de forma que os consumidores sejam protegidos, garantindo o acesso à informação”.
O objectivo destas jornadas é continuar a promover a informação do consumidor.
No entanto, Rute Couto, responsável pela delegação de Trás-os-Montes confessa que ainda existe algum desconhecimento da existência desta delegação.
Facto que se reflecte nas poucas reclamações recebidas.
“Ainda há alguma falta de informação, mas já tivemos alguns consumidores que se dirigiram a nós a pedir informação” afirma, sobretudo em casos de “compras do dia a dia”.
A delegação transmontana da Associação Portuguesa de Direito do Consumo conta com seis juristas e um elemento da área da economia e da administração.
Fonte: Brigantia