Vereador há oito anos na câmara de Alfândega da Fé e actual candidato do PSD ao município, Arsénio Pereira, critica muitas das decisões que foram tomadas pelo executivo do qual faz parte, liderado por João Carlos Figueiredo.
A EDEAF e o projecto do FunZone são o centro das críticas do candidato.
Arsénio Pereira critica também o responsável pela gestão da empresa municipal EDEAF, acusando-o de fazer "trapalhadas" na gestão das contas, com as quais, nas palavras do actual vereador, nunca concordou.
Arsénio Pereira vai mais longe, quanto às contas da EDEAF, e diz que se for eleito presidente da câmara, vai ser feita “imediatamente” uma auditoria à gestão da empresa, e refere ainda que é preciso pôr à frente da EDEAF, um "gestor profissional".
A opositora, a candidata do PS à câmara de Alfândega, Berta Nunes, contraria as palavras do candidato do PSD, dizendo que este "sempre aprovou as contas", o que não deveria ter feito se discordava. E acrescenta que "poderiam ter sido evitadas muitas situações".
O FunZone também foi apontado por Arsénio Pereira como um projecto com o qual não concordou, mas não assume culpas no processo, e limita-se a dizer que toda a gente foi enganada pelo empresário inglês Chaby Rodrigues.
O actual vereador e candidato social-democrata à câmara diz mesmo que avisou o actual presidente sobre a inviabilidade do projecto mas que João Carlos Figueiredo “não foi inteligente”.
Por seu lado, Berta Nunes refere que os vereadores do PS fizeram várias chamadas de atenção quanto ao FunZone e que na altura, Arsénio Pereira "ficou calado e nunca impediu que as decisões fossem tomadas".
A candidata do PS apresenta algumas propostas para rentabilizar os terrenos previstos para a construção do FunZone. Entre elas, o aluguer a agricultores.
Os dois candidatos apostam ainda numa gestão rigorosa para tentar controlar as contas da autarquia, que se encontra em situação de forte asfixia.
Fonte: RBA