Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
28 de Setembro de 2010

Já não há vagas para participar na segunda viagem cultural que o Centro de Arte Contemporânea se propoe a realizar, para os dias 9 e 10 de Outubro.

Depois do sucesso que foi a primeira iniciativa, no ano passado, este ano, as vagas para inscrição esgotaram quase de imediato.

A viagem visa dar a conhecer o Museu Guggenheim de Bilbao, um dos espaços museológicos de referência mundial e um dos mais visitados da Península Ibérica. A viagem está assegurada pela Câmara Municipal de Bragança, cabendo a cada participante as despesas de alojamento e alimentação, sendo que a organização do Centro de Arte se encarrega de marcar alojamento, alimentação e entradas nos museus e monumentos.

O roteiro, ainda que centrado na visita ao Museu Guggenheim, um espaço que abriga uma das mais importantes colecções de arte contemporânea do mundo, compreende ainda uma visita à cidade de Léon, com passagem pelo Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leão e visita à catedral e ao centro histórico da cidade. Está ainda programada uma visita à catedral de Burgos e jantar, no domingo, em Valladolid.

São dois dias intensivos para conhecer não só as colecções dos museus, mas também os monumentos das cidades aqui vizinhas.

As inscrições, limitadas a 50 pessoas, terminam hoje, dia 30 de Setembro, e, embora já estejam esgotadas, há sempre a possibilidade de surgir uma vaga.

 

Centro de Arte Contemporânea é “referência nacional”

O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais é já um espaço cultural de referência, a nível nacional, e de “particular relevância” no contexto transmontano. Essa é, pelo menos, a opinião de Gabriela Canavilhas, ministra da Cultura, que se mostrou “bastante agradada” depois de uma visita feita àquele espaço, na semana passada, no âmbito de uma visita a Bragança.

Depois do que viu, a ministra da Cultura deixou em aberto todas as possibilidades para futuros apoios a iniciativas culturais que o Centro de Arte venha a promover.

“Estamos sempre abertos a apoiar iniciativas culturais de relevo e importância regional. Ainda por cima, temos pela artista Graça Morais uma grande amizade e respeito artístico. Está tudo em aberto, tudo é possível”, confirmou.

Gabriela Canavilhas considera que o facto deste Centro de Arte ter a si associado o nome de Graça Morais, uma das maiores artistas plásticas portuguesas da actualidade, é um dos factores que elevam esta infra-estrutura no plano cultural.

“Este é um espaço particularmente relevante, para já porque traz o nome de uma grande artista nacional que é desta região e que associa o seu nome, a sua obra e o seu talento a este Centro Cultural”, apontou.

A ministra destacou as iniciativas que o Centro tem conseguido mobilizar, nomeadamente esta última exposição de Júlio Pomar, um dos maiores pintores do país que expos a sua obra, pela primeira vez, em Bragança.

Para além da dinamização cultural, Gabriela Canavilhas destacou, também, pela positiva, a intervenção arquitectónica realizada no edificio que dá corpo ao Centro de Arte, da responsabilidade do arquitecto Souto Moura.

Construído em 2008, numa parceria transfronteiriça que envolveu a cidade de Zamora, o Centro de Arte Contemporânea tem granjeado vários elogios, a nível nacional e internacional, tendo já sido distinguido como um exemplo de requalificação de projectos públicos e com o Prémio Internacional de Arquitectura 2009, na vertente de Construção Moderna, atribuído pelo “The Chigado Athenaeum Museum of Architecture” (EUA).

29 de Junho de 2010

O Centro de Arte Contemporânea inaugura, amanhã, a exposição do conceituado pintor Júlio Pomar. O Diário de Bragança visitou a instalação, ainda em curso, e mostra algumas das imagens que poderá ver amanhã, a partir das 18 horas.

Organizada a partir de um discurso expositivo onde o critério cronológico é particularmente evidente, a mostra procura estabelecer o reencontro do espectador com cada um dos períodos, temas e obras mais marcantes da prolífica produção artística de Júlio Pomar. Na imagem, Graça Morais, amiga de longa data do pintor, comenta que o quadro em causa foi pintado quando ela tinha apenas um ano de idade.

Jorge Costa, ao lado de Júlio Pomar, foi o responsável pela escolha das obras do artista e pela organização de toda a exposição.

"Neste momento tenho uma certa preferência pelas exposições deste tipo, que são para um público que não é o habitual dos circuitos, o público dos circuitos já sabe tudo".

"Sinto-me a começar e sempre a jogar o tudo por tudo e as pessoas não entendem isso porque têm tendência a pensar que o artista é de um mundo à parte, com altos raciocínios".

 

Fotos e textos com Direitos de Autor

28 de Junho de 2010

O Centro de Arte Graça Morais vai expor, no dia 30 de Junho, algumas das mais importantes obras de Júlio Pomar, um dos mais notáveis artistas do panorama da pintura portuguesa do século XX, com um amplo reconhecimento internacional.

“Uma antologia” é o título do acervo que permanecerá naquele espaço até ao dia 17 de Outubro e que integra algumas das primeiras obras do pintor, nascido em Lisboa em 1926. Organizada a partir de um discurso expositivo onde o critério cronológico é particularmente evidente, a mostra vai procurar estabelecer, dentro das possibilidades do espaço arquitectónico do Centro de Arte, o reencontro do espectador com cada um dos períodos, temas e obras mais marcantes da prolifica produção de Júlio Pomar.

A vinda das obras deste importante pintor coincidem com o segundo aniversário do espaço cultural brigantino e foram uma escolha do comissariado, liderado por Jorge Costa, director do Centro de Arte Contemporânea, que assim vai possibilitar ao público conhecer melhor o grande Mestre Júlio Pomar através das várias obras produzidas ao longo do tempo.

Para a região transmontana esta será a “grande oportunidade” de ver de perto a obra daquele que é considerado um dos maiores pintores portugueses. É algo que Graça Morais qualificou já de “extraordinário”, não só para o Centro de Arte Contemporânea, mas para todo o país.

O Centro de Arte Contemporânea vai ainda homenagear Júlio Pomar, no dia 1 de Julho, estando as intervenções a cargo de Laura Castro e Vasco Graça Moura.

Júlio Pomar nasceu em 1926, em Lisboa, e instalou-se em Paris em 1963. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e as Escolas de Belas Artes de Lisboa e Porto e, em 1963, instalou-se em Paris. Opositor do regime de Salazar, Júlio Pomar fez muitas vezes da arte um veículo de intervenção sócio-política. Uma das suas obras mais emblemáticas foi o mural que fez para a decoração do Cinema Batalha, no Porto, que foi mandado destruir pela polícia política poucos meses depois da abertura da sala ao público. Anos mais tarde, Júlio Pomar afirmaria que foi Salazar que fez dele um pintor já que, foi por causa de algumas obras que se viu impedido de seguir a carreira de docente e, sem qualquer outro suporte financeiro, viu-se “obrigado” a viver da sua produção artística. A sua longa carreira leva, no entanto, a que a sua pintura seja hoje considerada como “transversal a todos os principais movimentos surgidos nos últimos sessenta anos”, sendo um dos artistas portugueses mais reconhecidos, com uma obra diversificada, desenvolvida ao longo de mais de 50 anos de trabalho.

 

 

 

10 de Abril de 2010

O centro de Arte Contemporâneo Graça Morais, em Bragança, mostra a partir hoje, trabalhos do artista plástico João Louro, que encontrou no espaço cultural transmontano inspiração para novas obras de arte.

O núcleo recentemente criado despertou o interesse do artista plástico, sobretudo a arquitectura do projecto assinado por Souto Moura que tem atraído a Bragança trabalhos de artistas de renome nacional e internacional.

"Não é um espaço que suporta obras de arte de forma regrada e disponível, mas antes participa na obra, transforma a obra", considerou, realçando a influência que o levou a pensar a exposição numa interacção com o cenário. O espaço, o director e a cidade, que conheceu pela primeira vez, resultou num "casamento feliz" que vai mostrar até 25 de Junho as obras deste artista conceptual, algumas das quais concebidas propositadamente para esta exposição.

"The Great Houdini" é o título da mostra em que o espectador não encontrará as peças figurativas mais conhecidas como quadros ou esculturas, mas elementos do quotidiano que apelam à criatividade de quem vê. O famoso mágico não está presente em nenhuma obra, mas os artista encontrou alguma correlação entre a suas criações e o "homem das fugas que desaparecia do sítios"., As mais evidentes são as chamadas "Blind Images" (imagens cegas) que não contém nada, apenas concedem o espaço para que o espectador possa intervir nelas e preencher a peça dando largas à imaginação.

"Eu, no fundo, dou o campo de manobra para que o espectador possa completar a obra", explicou à Lusa João Louro. Um desafio ao papel activo do espectador está nas placas de autoestrada que, em vez de direcções rodoviárias apontam para uma interacção entre a obra e o observador. Outra linha do trabalho de João Louro está patente num néon a piscar a palavra "Inferno", nome com que dificilmente algum estabelecimento comercial se apresentaria, mas que significa para o autor "o mundo voraz" das capitais da moda como Paris, Milão, Nova Iorque e Londres. Embora este seja o seu primeiro contacto com a cidade transmontana, João Louro acredita que o público de Bragança "é disponível, curioso e, ao contrário do que se imagina nas cidades do interior e mais longe dos centros, é um público que está preparado para desafios" "E portanto a minha expectativa é a melhor", afirmou. João Louro nasceu em Lisboa, em 1963, estudou arquitectura e artes plásticas e é considerado um dos artistas mais relevantes no contexto da

arte contemporânea portuguesa dos anos 90. Os seus trabalhos já estiveram expostos nos Estados Unidos da América, Itália, Espanha, e em espaços culturais de referência nacional como o Museu de Serralves, no Porto, ou o Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

 

Fonte: Lusa/DN

31 de Março de 2010

O desafio passava por pegar numa vulgar caixa de cartão, em forma de cubo, e transformá-la num objecto artístico. A inspiração podiam ganhá-la tendo por base o trabalho de Luís Melo, em exposição no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.

A iniciativa contou com a participação de várias escolas do concelho de Bragança, tendo o artista Luís Melo premiado os três melhores trabalhos com obras da sua autoria. As vencedoras foram, por ordem, o Jardim de Infância do Centro Social e Paroquial dos Santos Mártires, a EB1 e Pré-Escolar Itinerante do Zoio; e o Jardim de Infância da Estação.

O projecto foi realizado nas escolas, sob orientação dos professores e educadores, sendo depois que a divulgação ficou a cargo do Centro de Arte, que se encarregou de fazer uma mostra colectiva dos mesmos.

Pretendeu-se, mais uma vez, aproximar a comunidade estudantil do universo criativo da arte, propondo-lhe dinâmicas de prática artística que têm o condão de exaltar a criatividade e imaginação dos participantes.

Luís Melo teve os seus trabalhos em exposição no Centro de Arte Contemporânea até ao final do mês de Março. O artista, natural de Bragança, tem a particularidade de se afastar das premissas que pautaram a multiplicidade de experimentações formais e conceptuais a que esteve associada a produção artística da década de noventa. Arrojado, inovador, são alguns dos adjectivos que se podem usar para uma tentativa de “descrição” dos seus trabalhos. À pintura, Luís Melo alia múltiplos materiais e objectos como recortes de revistas, mapas, poemas, fotografias, gravuras ou composições numéricas. Outras das suas obras, como as que serviram de inspiração ao desafio lançado à comunidade estudantil, têm a característica de assentar em suportes cúbicos que amplificam a sua dimensão, dando-lhe tridimensionalidade, confundindo-se até com esculturas.

Uma exposição que conseguiu envolver a comunidade estudantil e que termina com a mostra dos trabalhos desenvolvidos pelos mais novos.

13 de Agosto de 2009

 São figuras brancas, à escala humana, aquelas que, por estes dias, vão dando vida ao jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. As esculturas, feitas a partir do barro e papel, são o resultado da primeira oficina de prática artística promovida por aquele espaço cultural, entre Abril e Maio deste ano.

Vocacionada para três públicos distintos, a oficina artística possibilitou a jovens e crianças, a um público em geral e a cidadãos portadores de deficiência, um contacto literalmente próximo com a arte e as técnicas associadas à elaboração de esculturas de formas tridimensionais.

O resultado está agora em exposição para todo o público e não deixa margem para dúvidas: foi um verdadeiro sucesso.

“O público têm-se deliciado a tirar fotografias junto das esculturas. Tem sido muito positivo”, assumiu Jorge Costa, director do Centro.

Sob orientação do artista plástico Miguel Silva, a primeira oficina artística funcionou em três dias diferentes, em seis sessões, cada uma de três horas. Nas sextas-feiras à tarde dirigida para um público infanto-juvenil; nas tardes de Sábado para os adultos e público em geral; e à quarta-feira para os utentes da Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual (APADI).

A adesão a esta iniciativa foi de tal ordem que muitas pessoas não tiveram possibilidade de participar.

Ao longo de cerca de dois meses, os vários grupos participantes exploraram o papel e o barro ao nível da modelação, bem como da estruturação de formas tridimensionais ou construção de estruturas. No final, as figuras foram revestidas a gesso.

A mostra vai ficar em exposição no jardim do Centro de Arte Contemporânea até ao final do mês de Setembro.

Ainda este ano, o Centro irá promover mais oficinas de prática artística que permitam abordar as várias componentes da arte contemporânea, desde a serigrafia, à pintura ou desenho. Com estas iniciativas, pretende-se não só cativar público a apreciar a arte, mas sobretudo envolver o público na arte, levando-o a usufruir de todo aquele espaço cultural.

 

À descoberta da arte

Mais vocacionada para as crianças é a visita-jogo, uma iniciativa que é realizada sempre que há solicitações nesse sentido. A proposta é para descobrir a arte através de jogos que permitam maior envolvência e interactividade.

A partir das exposições são criados jogos temáticos no exterior e mesmo no interior do Centro de Arte. Estas visita-jogo já estão pré-preparadas e estão integradas no serviço educativo do Centro de Arte Contemporânea. Tal como as visitas guiadas, basta que sejam solicitadas com alguma antecedência. 

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