Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
01 de Junho de 2010

Volvidos 120 anos, os Bombeiros Voluntários de Bragança (BVB) são considerados uma das corporações mais rejuvenescidas do país, a média de idades é de 24 anos, integrando também um grande número de licenciados. José Fernandes, 52 anos, major do Exército, comandante desde 2004, atribui o rejuvenescimento qualificado à vasta oferta formativa na área dos cursos de Saúde no distrito. "Muitos estudantes vêm para os bombeiros fazer uma aprendizagem mais prática", referiu.

O comandante está convicto de que os BVB se destacam em qualquer lugar. Lutam para estar entre os melhores. "Os segundos são os primeiros dos derrotados, queremos ser e estar entre os melhores, já demos provas disso", garantiu José Fernandes.

 

Várias actividades

Apesar de o trabalho dos bombeiros estar associado ao combate aos incêndios florestais, esta actividade ocupa apenas 5% da sua actividade. Fazem muitos outros serviços, nomeadamente, o socorro que os ocupa 24 horas, 365 dias por ano. "Não tem hora marcada, nunca perguntamos quem é, mas sim onde é, para chegar rápido", frisou. Há ainda a actividade de transporte e socorro de doentes do Instituto Nacional de Emergência Médica e apoio ao aeródromo. No Verão, levam água às aldeias quando há problemas de abastecimento, dispondo de quatro auto tanques.

Quando tudo falha, os bombeiros estão no terreno. No Inverno, quando caem nevões, o seu apoio é fundamental: distribuem refeições aos centros sociais, levam medicamentos a idosos e transportam pessoas para fazer exames médicos e tratamentos dentro e fora da região.

Os BVB estão ainda a dar apoio ao combate de incêndios em várias aldeias espanholas junto à fronteira, no município de Trabazos (Zamora).

2,5 milhões por ano

O orçamento anual da corporação é grande, "cerca de 2,5 milhões de euros", admite Rui Correia, presidente da Associação Humanitária. O dinheiro provém de protocolos com a Câmara, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Santa Casa, mas a maior fatia, cerca de 70% do orçamento anual, é resultado do pagamento de serviços prestados. A direcção garante que não enfrenta dificuldades de maior. "Nunca se tem tudo, mas temos o necessário", afirmou José Fernandes.

 

Fonte: JN

Foto: Carla A. Gonçalves

publicado por Lacra às 13:42
21 de Novembro de 2009

 

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Bragança, José Fernandes, considera que seria importante dar formação aos soldados da paz para aprenderem a trabalhar com desfibrilhadores, bem como fornecer alguns destes equipamentos às corporações.

“Não digo em todos mas era importante que, em certos locais, houvesse um desfibrilhador e alguém formado para actuar. Não temos uma coisa nem outra”, apontou, sublinhando que os soldados da paz, em muitos casos, são os primeiros a chegar aos acidentados.

As estatísticas nacionais indicam que as doenças cardiovasculares são uma das causas de morte mais frequentes, com uma percentagem superior a 30 por cento. Em mais de metade dos casos de paragem cardio-respiratória, as vítimas não chegam com vida aos hospitais e, grande parte dos episódios de morte súbita cardíaca resultam da ocorrência de arritmias cardíacas, nomeadamente fibrilhação ventricular. Neste último caso o único tratamento é a desfibrilhação eléctrica. A nova legislação já permite que estes aparelhos sejam utilizados por pessoal não médico, embora com

A legislação indica ainda que em mais de metade dos casos de paragem cardio-respiratória as vítimas não chegam com vida aos hospitais. Ao mesmo tempo, a maior parte dos episódios de morte súbita cardíaca resultam da ocorrência de arritmias cardíacas, nomeadamente fibrilhação ventricular, cujo único tratamento é a desfibrilhação eléctrica.

José Fernandes não tem dados que permitam afirmar se já teve casos em que o desfibrilhador era ou não necessário até porque isso seria “um acto médico”. No entanto, o comandante acredita que o fornecimento de desfibrilhadores aos bombeiros, bem como formação adequada, seria muito positivo: “os bombeiros são pessoas capazes, dedicadas e disponíveis 24 horas, 365 dias”.

A nova legislação já permite que os desfibrilhadores automáticos externos sejam utilizados por pessoal não médico, no entanto, é necessário que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) certifique o seu uso e monitorize e fiscalize a sua utilização. 

últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
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