Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
20 de Abril de 2010

A Junta de Freguesia de Babe, em Bragança, celebrou um protocolo com uma farmácia daquela cidade que permite à população local obter os medicamentos no mesmo dia em que é passada a receita médica e sem terem de sair da aldeia. 

É um projecto pioneiro no concelho, que ontem arrancou, sem custos acrescidos para os habitantes, e que foi pensado especialmente para os mais idosos. Na manhã em que a médica vai à aldeia, uma vez por mês, a junta envia os receituários via e-mail para a farmácia, que no final da tarde entrega em mãos os fármacos aos utentes. Um serviço de proximidade muito bem recebido pelos habitantes.

"Foi o melhor que fizeram. Era sempre uma complicação porque tinha de apanhar o autocarro para Bragança e na volta chamava um táxi que me cobrava 12 euros. Assim, já poupo esse dinheiro para os medicamentos", explicou Laura Santos, de 83 anos, enquanto recebia os seus medicamentos.

 

Fonte: Correio da Manhã

publicado por Lacra às 08:49
24 de Março de 2010

A junta de freguesia de Babe celebrou um protocolo com uma farmácia de Bragança que vai permitir à população local obter os medicamentos no mesmo dia em que é passada a receita sem terem de sair da aldeia.

No dia em que a médica vai a Babe, uma vez por mês, a junta de freguesia envia os receituários por fax e e-mail para a farmácia, que no final da tarde vai à aldeia entregar as receitas devidamente aviadas.

A possibilidade de protocolar este serviço estava em estudo desde Janeiro, conforme anunciou então o Diário de Bragança.

Pretende-se assim colmatar as dificuldades sentidas pelos mais velhos nas deslocações à sede de concelho que, apesar de estar a uma distância relativamente pequena, tem apenas transportes públicos duas vezes por dia: ao início da manhã e ao início da tarde.

 

Diário de Bragança com Lusa

publicado por Lacra às 16:27
13 de Janeiro de 2010

 A Cruz Vermelha de Bragança esteve em Babe e Laviados a efectuar um rastreio à população com mais de 65 anos. A iniciativa insere-se no projecto da Popota, patrocinado pelo Modelo, e cujos fundos reverteram para este projecto de apoio à população sénior.

Durante toda a tarde, os voluntários da Cruz Vermelha rastrearam os índices de glicemia, massa corporal e colesterol dos idosos daquela freguesia, ao mesmo tempo que efectuaram um inquérito sobre acuidade visual. Com esta iniciativa, que já percorreu outras aldeias do concelho de Bragança, os voluntários da Cruz Vermelha pretendem conhecer melhor a saúde dos idosos de modo a desenvolver acções mais direccionadas, conforme explicou Milton Roque, assessor da direcção.

“No final vamos fazer um tratamento estatístico dos dados e vamos ver em que áreas é que devemos actuar”, explicou.

O rastreio à população idosa tem permitido conhecer melhor o estado de saúde da população sénior de Bragança e os dados não são animadores: cerca de 70 por cento da população tem apresentado valores mais altos do que aqueles que são considerados normais.

“Temos encontrado muitas pessoas medicadas mas que, precisamente por estarem medicadas, cometem alguns abusos”, explicou o responsável.

A sensibilização para os bons hábitos alimentares e para rotinas diárias mais saudáveis tem sido, por isso, um dos principais objectivos da Cruz Vermelha.

“Hoje os rastreios já se podem fazer em vários locais, é preciso é que haja sensibilização e informação sobre as principais doenças que afectam a população sénior e sobre as melhores formas de prevenção e, por vezes, são coisas tão simples como fazer mais uma refeição por dia”, explicou Milton Roque.

A Cruz Vermelha realizou esta acção em Babe e Laviados a pedido da Junta de Freguesia local, conforme explicou o responsável da instituição.

“Normalmente é a Cruz Vermelha que propõe algumas localidades e que depois averigua a disponibilidade junto das juntas de freguesia. Neste caso, foi a Junta que propôs que a acção se realizasse e que sensibilizou as pessoas para estarem presentes”, apontou.

O autarca local, Alberto Pais, explicou que pretendeu assim sensibilizar a população para os cuidados de saúde: “nas áreas rurais há algum desleixo com os cuidados de saúde e depois há a questão das deslocações a Bragança que também causa alguns transtornos às pessoas mais idosas”.

 

Mais apoio médico à população

 

A freguesia de Babe é uma das freguesias que tem protocolado com a Administração Regional de Saúde (ARS) a deslocação de um médico à localidade por forma a dar resposta à população idosa. No entanto, segundo o autarca, o serviço não está a funcionar a 100 por cento e isso tem provocado alguns constrangimentos junto da população.

Apesar da aldeia não estar a grande distancia de Bragança, o transporte público é efectuado apenas duas vezes por dia, ao início da manhã e ao final da tarde, conforme explicaram alguns dos idosos que participaram na iniciativa.

“Há pessoas que nunca vão ao médico porque é difícil ir a Bragança. Temos de apanhar o autocarro e quem não tem dinheiro para vir de táxi é obrigado a ficar na cidade o dia inteiro”, apontou Maria do Carmo. A ida do médico à aldeia é, por isso, encarada com grande expectativa, embora, actualmente, a frequência não seja do agrado dos populares.

“O médico vem cá, mas não vem as vezes suficientes. Passa meses sem vir cá”, contou outra das habitantes, apontando que o ideal seria uma visita quinzenal.

O presidente da Junta local está já a fazer os esforços no sentido de conseguir para a freguesia esse serviço, de modo a oferecer aos idosos maiores cuidados de saúde.

“As pessoas têm feito algumas queixas e estamos a tentar resolver essa situação até porque temos idealizados outros serviços que estão dependentes do médico vir ou não”, contou.

Alberto Pais pretende chegar a um acordo com uma farmácia para que a medicação possa ser entregue ao domicilio, mediante a vinda do médico.

“Estamos apenas em negociações, ainda é apenas uma intenção que vai depender da vindo do médico”, explicou o autarca.

 

publicado por Lacra às 08:00
12 de Janeiro de 2010

 Vários populares e autarcas da zona da Lombada reclamam a necessidade dos CTT colocarem mais carteiros no serviço de distribuição das cartas. Na aldeia de Quintanilha e na aldeia de Babe são várias as pessoas que afirmam continuar a receber cartas “com dois e três dias de atraso” e queixam-se do serviço prestado em geral.

“Andam sempre a mudar de carteiro e eles chegam aqui e deixam as cartas numa caixa de correio qualquer. As pessoas é que têm de as distribuir e todos têm as caixas identificadas. As cartas registadas deixam-nas sem sequer bater à porta e já tive de ir de propósito a Bragança para levantar algumas, o que causa muito transtorno”, contou Deolinda Sousa, de Babe.

Também Arminda Tomé diz que há cartas que chegam em atraso porque há dias em que o carteiro não passa pela localidade.

“Desde 16 de Dezembro que espero uma carta de França e ainda não veio. Queria falar com o carteiro e já há uns dias que não o vejo”.

Já na altura do Natal houve idosos que se queixaram de ter recebido cartas em atraso, uma situação que os CTT afirmam ter sido provocada pelos intensos nevões que assolaram a região e que levou até a câmara municipal a alargar o prazo de pagamento da água.

No entanto, segundo José Fernandes, presidente da Junta de Quintanilha, há mais tempo que os problemas na distribuição de cartas se fazem sentir. O autarca acusa os CTT de não estarem a prestar um serviço de qualidade, com prejuízo para as populações daquela freguesia e de outras circundantes, como Babe ou Gimonde.

“A empresa só quer ter lucro, isso é nítido”, acusou, questionando o porquê da empresa não apostar nos trabalhadores que emprega, oferecendo apenas “precariedade”. Segundo contou, o carteiro que distribui as cartas na freguesia de Quintanilha tem ainda a seu cargo outras sete freguesias, num total de 17 aldeias.

“Segundo sei ainda fazia a distribuição de correio na cidade, durante a manhã, e participava na separação de correspondência. Obviamente não tinha condições nenhumas para fazer a distribuição com o mínimo de qualidade. É uma situação ridícula e obriga a que as pessoas que distribuem o correio estejam dias e dias sem ir a determinadas localidades”, apontou.

Na opinião de José Fernandes, o serviço prestado pelos CTT “foi-se degradando” não por “culpa”dos funcionários, mas antes “pela massificação” e porque os carteiros têm de percorrer “áreas demasiado abrangentes”.

Em declarações ao Mensageiro, fonte oficial dos CTT contestou que houvesse qualquer atraso na entrega de correio às populações do concelho de Bragança e assegurou que “o serviço postal universal do distrito está totalmente garantido”.

Os CTT, segundo a mesma fonte, dão emprego a 140 pessoas em todo o distrito, das quais 94 são carteiros. Em todo o distrito os carteiros fazem 98 giros, em 98 percursos diferentes, apoiados por 73 veículos ligeiros e quatro motociclos.

Numa área total de 6608 quilómetros quadrados, o que faz de Bragança o quinto maior distrito do país, os carteiros percorrem uma média de seis mil quilómetros diários, segundo fonte da empresa. Só para se ter uma ideia, seis mil quilómetros equivalem a uma distância superior à de Bragança e Moscovo (4399 quilómetros). No entanto, se os seis mil quilómetros forem percorridos pelo conjunto dos 94 carteiros, significa que cada carteiro percorre por dia cerca de 63 quilómetros.

A mesma fonte diz ainda que os CTT entregam à população de Bragança quase 68 mil objectos, entre correspondências e encomendas, sendo que em todo o distrito há um total de 57 balcões de atendimento apoiados por 14 centros de distribuição postal.

Ainda assim, os problemas continuam a fazer-se sentir. A câmara de Bragança chegou mesmo a informar algumas juntas de freguesia que as cartas passariam a ser ali entregues para depois serem distribuídas à população. A Junta de Babe foi uma das que recebeu a comunicação mas, segundo o presidente, Alberto Pais, até ao momento tal também não se tem verificado.

“A Junta foi notificada pela câmara num ofício que indicava que seria ali que as cartas passariam a ser entregues, tal ainda não aconteceu mas, de qualquer forma, considero que esse não é o melhor método de resolver a situação”.

O autarca considera que não compete à Junta de Freguesia fazer a distribuição das cartas, embora admita essa situação.

“A Junta está aqui para apoiar a população e se recebermos cartas elas serão reencaminhadas para as pessoas, mas esse não é um serviço da competência da Junta. Poderá vir a ser, desde que institucionalizado através de um protocolo entre algumas instituições”.

Alberto Pais confirma ainda que as queixas dos populares têm sido constantes e que, tal como outros autarcas, pretende esclarecer a situação junto da empresa. 

publicado por Lacra às 18:06
últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
me llamo fedra soy de santa fe argentina tengo 9 ...
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