"Durante os próximos dois meses, os consórcios liderados pela Soares da Costa e pela Mota-Engil vão discutir com a Estradas de Portugal qual deles terá as melhores condições para ficar com a subconcessão do Douro Interior, uma auto-estrada sem portagem que integra cinco lanços do IP2, entre Valebenfeito e Celorico da Beira (IP5), e de três lanços do IC5, entre Murça e Miranda do Douro.
No passado mês de Junho, altura em que foram seleccionados, entre os seis candidatos que apresentaram propostas, pediam à Estradas de Portugal o pagamento de 816 milhões de euros (a Mota-Engil) ou de 881 milhões de euros (a Soares da Costa), a pagar durante os 30 anos da concessão.
Depois de terem pedido um adiamento de duas semanas, os dois consórcios conseguiram cumprir o prazo estipulado e nas duas mais tumultuadas semanas do mundo financeiro entregaram ontem, como previsto, as suas propostas BAFO (best and final offers). A Soares da Costa conta com o apoio do Banif Investment Bank como aliado financeiro e a Mota-Engil conta com uma parceria com o BES para as concessões." Fonte: Público
Apesar da crise, há empresas interessadas em avançar com estas obras. Ainda bem! Resta saber se conseguirão depois financiamento e se estas serão concluídas dentro do prazo estipulado...
É que se calhar há crise, mas não é para todos...