Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
04 de Outubro de 2009

 

Jorge Gomes, candidato socialista assumiu-se como a “única verdadeira alternativa” ao actual presidente de câmara e novamente candidato pelo PSD – Jorge Nunes.

“Não me levem a mal as outras candidaturas mas há uma escolha que tem de ser tomada: se querem o Jorge Gomes do PS ou o Jorge Nunes do PSD. Não há outra alternativa, em termos de votos, para poder substituir a gestão autárquica que existe”, considerou o candidato.

As propostas apresentadas ao eleitorado visam, acima de tudo, segundo o candidato, a “humanização da câmara” e o trabalho com os cidadãos.

“Queremos que seja uma câmara activa e participativa em conjunto com os cidadãos e não que as coisas sejam definidas nos gabinetes e em defesa de interesses que não são os dos cidadãos”.

Exemplo disso, apontou, foi o recente anúncio da autarquia para a construção de um Museu da Língua Portuguesa. Jorge Gomes considera que o município tem de discutir os projectos com os cidadãos e definir prioridades.

“Temos aldeias que não têm água, aldeias que não têm saneamento, temos a agricultura a precisar de regadio, temos necessidade de habitação social e damo-nos ao luxo de gastar mais três milhões de euros num museu?”, questionou.

O candidato socialista criticou ainda o conjunto de obras realizadas “à pressa” nos últimos meses pelo actual executivo e levantou dúvidas sobre a legalidade e transparência das mesmas ao nível dos concursos públicos, adjudicações e contratos.

“Com quatro anos de mandato e no espaço de quinze dias abre-se a cidade toda? A que preço e com que intenção?”, ironizou, questionando o “eleitoralismo” da campanha do opositor.

Jorge Gomes quer também ver esclarecidos processos como o Bragaparques ou o Polis e compromete-se a, caso saio vencedor, proceder de imediato a uma auditoria às contas da câmara.

Alvo de críticas foi também a candidatura independente de Humberto Rocha, ex vice presidente de Luís Mina e militante do PS. Jorge Gomes entende que esta é uma candidatura que apenas serve para “dividir e reinar” e questiona de onde vem o financiamento da campanha do independente.

Os socialistas acreditam mesmo que a candidatura de Humberto Rocha servirá apenas para “ajudar” o opositor do PSD e, por isso, apelaram à “não dispersão” dos votos.

A comparação entre o que existe, e que no entender de Jorge Gomes é “uma câmara que continua a trabalhar para a projecção pessoal de um presidente que está mais preocupado com a sua progressão política”, e o que o PS quer fazer, foram as linhas mestras do discurso do comício de encerramento em Bragança.

O candidato ficou pouco agradado com a data que lhe saiu em sorteio, 4 de Outubro, mas surpreso com o apoio de cerca de meio milhar de simpatizantes.

Jorge Gomes considera mesmo que, ao longo do tempo, foi crescendo a receptividade e a força da sua candidatura, sobretudo nos meios rurais, estando, por isso, convicto de uma possível vitória, no dia 11 de Outubro.

 

publicado por Lacra às 21:42
27 de Abril de 2009

 “Oportunismo político” – é desta forma que a concelhia política do PSD de Carrazeda de Ansiães reage à candidatura de Olímpia Candeias como independente. Num comunicado à imprensa, os sociais-democratas acusam a candidata de se ter servido do PSD e das suas regras para agora se apresentar às autárquicas.

Na apresentação oficial da sua candidatura, Olímpia Candeias afirmou estar “magoada” com o PSD, partido no qual é filiada e pelo qual desempenhou funções de deputada na Assembleia da República, durante oito meses, em substituição de Duarte Lima. Segundo a candidata, o seu nome havia sido aprovado pela distrital do PSD para encabeçar a lista às autárquicas, no entanto, a nível local terá sido “escolhido” outro nome, facto que levou Olímpia Candeias a avançar como independente.

O PSD diz, no entanto, que a candidata foi derrotada em eleições internas livres e democráticas para a escolha do candidato do PSD a presidente da câmara e que não terá aceite a decisão resolvendo avançar de forma independente e “contra o seu próprio partido”.

Olímpia Candeias foi vereador da autarquia de Carrazeda de Ansiães durante dois mandatos, eleita pelas listas do PSD. No entanto, só em 2008 é que se filiaria no partido, tendo apresentado a sua adesão publicamente durante um evento que contou com a presença do então líder Luís Filipe Meneses.

O PSD de Carrazeda de Ansiães considera que o percurso politico da candidata mostra que esta se move “por interesses e ambições pessoais que em nada servem os interesses dos carrazedenses”.

 

Carrazeda pode apresentar sete candidatos

É um dos concelhos com menos população do distrito de Bragança, com apenas sete mil habitantes, mas, este ano, tudo indica que aqui se venham a apresentar sete candidatos às eleições autárquicas, um facto inédito que tem provocado aos partidos algumas dificuldades na formação de listas a todas as juntas de freguesia.

Como independentes avançam Olímpia Candeias e, provavelmente, António Augusto, também membro do PSD e actual vereador do executivo. Já o PSD irá apresentar José Luís Correia, actual presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho da Castanheira, e o PS apresentará Augusto Faustino, actual vereador da autarquia.

O CDS, a CDU e o BE, segundo a Rádio Ansiães, devem também anunciar candidatos em breve. 

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