Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
13 de Julho de 2010

O PSD de Alfândega da Fé está contra as alterações introduzidas no transporte escolar das crianças do primeiro ciclo do concelho e aprovadas, na semana passada, em Conselho Municipal de Educação.

A autarquia aprovou um novo modelo que acaba com o transporte escolar das crianças do 1º ciclo, com excepção de três aldeias: Vilarelhos, Colmeias e Cerejais. Com excepção das crianças destas aldeias, todas as outras serão levadas até ao pólo escolar nos autocarros públicos, frequentados pelos estudantes de outros níveis de ensino e pela população em geral.

O PSD local não entende o porquê desta medida, nem como ela foi aprovada em Conselho Municipal de Educação, uma vez que consideram que, acima de tudo, está em causa a segurança das crianças.

“Os transportes públicos não estão adaptados, ao nível da segurança, para fazer o transportes de crianças e, além disso, a câmara possui autocarros escolares, adquiridos no mandato do anterior executivo, que têm todas as condições”, apontou Artur Aragão, da concelhia laranja.

Artur Aragão considera mesmo “estranho” que o Conselho Municipal de Educação, onde está representada a Associação de Pais, tenha aprovado uma medida que, no seu entender, coloca em causa a segurança das crianças.

O responsável da estrutura PSD questiona ainda o porquê desta nova medida deixar de fora as crianças dos Cerejais, dos Colmeais e de Vilarelhos, e fala de discriminação. Se no caso de Vilarelhos a autarquia terá recuado depois dos pais e do presidente da Junta local se terem insurgido contra esta medida, já no caso dos Cerejais, Artur Aragão fala em “discriminação”.

“As crianças do primeiro ciclo das aldeias de Vilarchão, Parada, Sardão e Sendim da Ribeira vão ser transportadas no autocarro público e vão passar nos Cerejais, onde duas crianças seguirão no autocarro escolar, sozinhas. Não sabemos o porquê desta discriminação”, questionou.

O assunto vai ser levado a discussão na Assembleia Municipal, a realizar no próximo Sábado, 17 de Julho. O PSD está em maioria, na Assembleia Municipal, e, assim, vai tentar impugnar esta nova medida.

12 de Julho de 2010

O PSD de Alfândega da Fé acusa o executivo municipal de ter feito disparar as dívidas da empresa municipal Alfandegatur, a gestora do Hotel Spa, localizado na Serra de Bornes.

Segundo Artur Aragão, da estrutura laranja, nos últimos cinco meses o prejuízo já atingiu valores superiores ao de todo o ano de 2009, em que o saldo negativo foi de 202 mil euros, ainda assim menor que nos anos anteriores.

“A empresa aproximava-se do ponto de equilíbrio mas as dívidas dispararam, em cinco meses”, contou, apontando o dedo à contratação de mais pessoas e ao finalizar dos programas que complementavam a oferta  turística daquele espaço.

“Tememos que a Alfandegatur volte a entrar no ponto de ruptura”, disse, aconselhando o executivo a mudar o “sistema de gestão” sob pena de caminhar para “o descalabro total”.

“Ao acabar com os programas turísticos, diminuiu a procura, reduziu a taxa de ocupação e, ao mesmo tempo, aumento o número de funcionários de 31 para 46. Logicamente que vai dar mau prejuízo”, acusou.

Artur Aragão alega ainda que, no passado, o anterior executivo realizou investimento no espaço do Hotel Spa na tentativa de levar a empresa municipal ao equilíbrio financeiro, viabilizando-a e garantindo os postos de trabalho. Por isso, o social-democrata não entende que, agora, o executivo do PS queira vender a Alfandegatur a privados.

“Nós somos contra a venda. Promoveu-se o concelho à custa da Alfandegatur e receio que se vier uma entidade privada essa promoção acabe e que sejam colocados em causa os postos de trabalho”, apontou.

Além disso, segundo Artur Aragão, o SPA não pode ser vendido conjuntamente com a Alfandegatur pois pertence à câmara e não à empresa municipal. O responsável laranja entende, por isso, que é preciso ter alguma cautela.

“E se um dia, por alguma razão, os privados fecham as portas? O que se vai fazer ao SPA?”, questionou, aconselhando o município a ficar com alguma percentagem na empresa, caso venha mesmo a concretizar a venda a privados.

“Ao menos se as coisas correram mal,  que tenhamos a possibilidade de deitar-lhe novamente a mão”, considerou Artur Aragão, lembrando que a empresa municipal foi constituída pelo PS e que, ao longo dos anos, ali foi investido muito capital.

O Hotel Spa, gerido pela Alfandegatur, no ano passado, em Agosto, teve uma taxa de ocupação de 93 por cento, “caso único no país”. Artur Aragão revelou ainda que a taxa de ocupação média rondou os 77 por cento e que a facturação foi superior a um milhão de euros, pese embora se mantivesse o prejuízo, na ordem dos 200 mil euros.

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