Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
15 de Abril de 2010

O presidente do conselho de administração da Auto-Estradas XXI, consórcio que tem a concessão da A4, Rodrigues de Castro, admite que o mapa tem uma legenda "errada", mas garante que se trata de "uma gralha, um equívoco", frisando que se trata de "um erro de projecto que passou por se tratarem de muitos mapas" e que já foi rectificado. Aquele responsável explicou que não está prevista nenhuma portagem naquele troço, e que entre Vila Real e Bragança estão determinados dois pontos de portagem, já previstos no estudo prévio, nomeadamente, na variante Sul a Vila Real e outra na variante Sul a Bragança.

O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, desconhece qualquer intenção de colocar uma portagem no troço de Vale Nogueira-Bragança, mas lamenta que o Governo mantenha a ideia de instalar portagem na variante Sul a Bragança, por considerar que se trata uma medida "injusta que prejudica os transmontanos que já são penalizados por terem poder de compra inferior aos residentes no Litoral". O autarca explicou que na altura da consulta pública do EIA a Câmara enviou um ofício ao Ministério das Obras Públicas a justificar as razões porque a A4 não devia ter portagens. "Não surtiu efeito", admitiu, defendendo a criação de uma via verde para os locais não pagarem.

O deputado do PSD, Adão Silva, quer esclarecimentos e já enviou um requerimento ao ministério da tutela para clarificar a situação "porque não se pode viver com suspeições".

 

Fonte: JN

22 de Novembro de 2009

 Os resíduos provenientes da subconcessão do Douro Interior vão ser utilizados para compostagens e para biomassa.

A Resíduos do Nordeste, entidade responsável pela gestão de resíduos urbanos no distrito de Bragança e no concelho de Vila Nova de Foz Côa aliou-se, em forma de parceria, à empresa Mota-Engil, uma das empresas responsáveis pela construção da subconcessão do Douro Interior, para promover o conceito de “prevenção de resíduos”. Pretende-se assim diminuir o estigma subjacente à actividade da construção como causadora de impactos negativos e geradora de resíduos, bem como sensibilizar para a diminuição da produção de resíduos e para o seu aproveitamento através da compostagem.

Nos dois estaleiro das obras, onde se incluem a cantina e os dormitórios, (estes com uma ocupação média de 250 pessoas em cada estaleiro), vai ser implementada a compostagem sob o lema “A nossa casa – o nosso estaleiro”.

Os compostores vão ser entregues aos trabalhadores na próxima terça-feira, dia 24 de Novembro, na localidade de Trindade, Vila Flor.

Esta iniciativa ocorre numa altura em que se celebra a Semana Europeia da Prevenção dos Resíduos e pretende alertar a comunidade em geral, e as empresas em particular, para a necessidade de agir na prevenção da produção de resíduos. 

04 de Novembro de 2009

A auto-estrada transmontana, entre o Porto e Bragança, e a concessão do Douro Interior, que engloba o IP2 e o IC5, foram “chumbadas” pelo Tribunal de Contas (TC). A notícia foi avançada pelo Expresso online que cita uma fonte interna do TC que confirma a recusa dos vistos.

As Estradas de Portugal já avançaram, no entanto, que as obras não irão parar até porque vai haver recurso desta decisão.

“A Estradas de Portugal comunicou já ao Tribunal de Contas a sua decisão de recorrer da recusa de visto prévio dos contratos de subconcessão em epígrafe, de forma a ultrapassar as objecções identificadas pelo referido Tribunal”, divulgou a empresa em comunicado.

As obras da auto-estrada transmontana foram adjudicadas à Soares da Costa por 800 milhões de euros, 25 por cento abaixo do valor de referência do estudo prévio de viabilidade. Entre Vila Real e Amarante e no túnel do Marão as obras encontram-se a decorrer a grande velocidade. O mesmo acontece com a concessão do Douro Interior, adjudicada à construtora Mota-Engil por 700 milhões de euros.

Jorge Coelho, presidente executivo da construtora, foi apanhado de surpresa pela notícia do Expresso. Ao semanário o responsável manifestou a convicção de que a concessão não estará dependente do visto do TC e avançou que, actualmente, há quatro frentes de obra e milhares de trabalhadores envolvidos. “As obras seguem a todo o vapor”, declarou.

As razões que ditaram a recusa do visto pelo Tribunal de Contas ainda não são publicamente conhecidas mas Adão Silva, deputado social-democrata por Bragança, pediu já explicações.

O deputado questiona também o “timing” do Tribunal de Contas que se pronunciou numa altura em que as obras decorrem no terreno. Como é que os trabalhos de construção estão a ser pagos ou se ainda não estão a ser pagos são algumas das dúvidas de Adão Silva que questiona ainda se esta situação não vai provocar acrescidos atrasos.

O Governo tem avançado o ano de 2012 como o limite para a conclusão das acessibilidades transmontanas.

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