Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
01 de Abril de 2009

A ligação entre Vimioso – Pinelo – Outeiro não vai avançar e, desta vez, a “culpa” não é só do “rato cabrera”, espécie que, segundo consta, ali tem habitat, mas sobretudo pelos enormes custos que a obra comportaria por obrigar à construção de uma ponte. Em vez disso, o Governo optou antes por lançar a requalificação da estrada entre Outeiro e Vimioso, incluindo já as variantes a Outeiro, Argozelo e Carção, ficando em fase de estudo de viabilidade a variante de Vimioso e da travessia sobre o rio Maçãs.

O empreendimento terá uma extensão de 20 quilómetros e um custo estimado de 21,2 milhões de euros, mas não deixou os autarcas locais “convencidos”.

Para o autarca de Pinelo, António Carvalho, “fundamental” era mesmo que a ligação passasse por esta freguesia.

“O traçado por Pinelo estava estudado há 20 anos e era o que nos melhor servia. Primeiro foi o rato, agora é a ponte que fica muito cara. São desculpas para não passar ali”, considerou. António Carvalho já pensou até em manifestar-se mas nunca levou a ideia para a frente por dois motivos: “Pinelo é uma aldeia pequena e ninguém nos escuta”.

Pouco “convencido” ficou também o autarca de Vimioso, José Rodrigues. “Melhor solução” diz que seria aquela pela qual lutam há tantos anos, no entanto, tendo em conta que a alternativa do Governo é para melhorar uma estrada, fazer uma nova travessia, uma variante em Argozelo e outra em Vimioso, não lhe restou alternativa que não fosse aceitar.

“Tive que aceitar esta solução. Se me dizem que a outra estrada é inviável, quer ambientalmente quer economicamente, e se, ao mesmo tempo, temos de resolver o problema de Argozelo, não poderia não aceitar”, explicou.

Segundo o secretário de Estado Adjunto, das Obras, Transportes e Comunicações, Paulo Campos, o Governo, antes de tomar esta opção, desenvolveu um conjunto de trabalhos que não mereceram concordância em sede de avaliação de impacto ambiental.

“Não é uma questão do rato vencer. Os procedimentos foram inviabilizados e nós poderíamos insistir em fazer novos estudos e passar por esse itinerário ou procurar itinerários alternativos que nos dêem melhores garantias que, a breve prazo, pudéssemos concretizar boas soluções”, considerou Paulo Campos.

Assim, com esta alternativa, ficará resolvida a travessia por Argozelo já que está prevista a construção de uma variante que permita retirar o trânsito da vila.

O projecto prevê ainda que se realize um estudo de viabilidade para a construção de uma variante de Vimioso e de uma travessia sobre o rio Maçãs. São os dois troços mais “problemáticos”, em termos de orografia, e que poderão atravessar terrenos da Rede Natura.

Um pouco “céptico”, José Rodrigues limitou-se a desejar que os estudos sejam feitos e que os projectos se executem, para bem das populações.

 

 

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obrigado Cris:)
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