Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
30 de Setembro de 2008

Precariedade laboral no distrito

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte realizou, em Bragança, uma acção pública contra o trabalho ilegal e clandestino.

O sindicato chegou à conclusão de que 33 por cento dos trabalhadores das unidades hoteleiras do distrito se encontram em situação de clandestinidade ou ilegais.

Foram ainda detectados outros problemas que, infelizmente, não são exclusivos desta área: jornadas de trabalho de 10 a 12 horas, sem pagamentos suplementares, regimes de apenas um dia de folga, quando o contrato colectivo de trabalho estabelece um regime mínimo de dois dias, a inexistência de medicina no trabalho, a falta de carteira profissional, a falta de formação, o incumprimento geral dos direitos dos trabalhadores.

O sindicato aproveitou para apontar o dedo à Inspecção Geral do Trabalho pela passividade com que actua perante as situações de precariedade laboral.


Enfermeiros em protesto

Também o Sindicato dos Enfermeiros denunciou que o Hospital de Bragança tem falta destes profissionais de saúde.

Na zona Norte há pelo menos cinco mil enfermeiros no desemprego. Isto sem contar com os milhares que saem do país e estão empregados em Espanha ou na França.

A responsável da delegação do sindicato em Bragança acusa o hospital de estar a usar alunos estagiários para colmatar a falta de enfermeiros.

 

Crise financeira pode travar auto-estrada

A crise financeira que está a abalar o mundo pode mesmo travar o investimento nas acessibilidades do distrito. Os sinais são muito negativos e há vários especialistas que alertam que este é o momento de suspender as grandes obras públicas.

O Governo, como grandes obras públicas, tinha anunciado o TGV e a conclusão da A4, IP2 e IC5.

Outros projectos anunciados para a região, como a reabilitação da Linha do Douro, a criação do Parque de Ciência e Tecnologia, entre outros, podem também ficar comprometidos.

O único investimento do Governo que deverá ser cumprido será a construção da futura barragem do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo, uma obra que o primeiro-ministro considera fundamental para o incremento da produção de energia limpa.

publicado por Lacra às 11:17
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