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E porque hoje é sábado e numa cidade de interior nunca há muito que fazer, o Diário de Bragança propõe uma visita aos vários espaços culturais da cidade.
Apesar das diferenças, Graça Morais e Gerardo Burmester estiveram ambos ligados a um movimento cultural do pós-25 de Abril de 1974. Tratava-se de um grupo dedicado a pinturas murais, muito em voga na pós-revolução, que exerceu a sua actividade artística nas ruas da cidade do Porto.
O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais está aberto de terça a domingo, entre as 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30.
Além do espaço museológico, o equipamento é dotado de cafetaria, bar (aberto das 10h00 às 18h30), livraria e sala de serviço educativo e documentação. A livraria resulta também de um acordo com a Fundação de Serralves, que é responsável por grande parte das publicações (sobretudo catálogos), que podem ser adquiridas pelos visitantes. Aí poderão ser encontrados artigos de Merchandising próprio, relativos ao Centro de Arte, mas também de outras instituições culturais ou museus.
Regressando à zona polis e seguindo o corredor verde do Fervença encontramos o Centro de Ciência Viva de Bragança. Aqui pode ficar a conhecer qual a pegada ecológica que está a deixar no mundo, como funcionam as energias renováveis, a constituição do sistema solar, a geografia da região, entre muitas outras coisas. Entrará também num edifício que é ele próprio auto-sustentável, ou seja, no Inverno armazena calor e no verão isola o ar frio.
Num outro edifício, pode visitar a Casa da Seda, recuperada com as características originais do antigo moinho e parte integrante do Centro de Ciência Viva. Aquio poderá ficar a conhecer o ciclo do bicho-da-seda, como se produz este material, entre outras particularidades.
Já continuando o caminho em direcção à zona histórica podemos encontra, já no coração da cidadela do castelo de Bragança, o Museu Ibérico da Máscara e do Traje. Instalado numa antiga casa, o Museu Ibérico da Máscara e do Traje possui um acervo proveniente de 29 localidades: 18 da região de Trás-os-Montes e 11 da província espanhola da Zamora.
Aqui pode visitar a exposição permanente, composta por 60 máscaras, 45 trajes e o percurso desta peça de arte tradicional em Portugal e Espanha.
Continuando na cidadela, no interior do Castelo de Bragança, o Museu Militar faz-nos recuar no tempo e no espaço. Para além de poder subir ao topo do castelo e observar toda a cidade e toda a zona fronteiriça, pode ainda visitar a sala dos castelos, a sala 1º de Dezembro, a sala de D. Afonso Henriques, a de D. Nuno Alvares Pereira, a sala da 1ª Grande Guerra, a sala do Gungunhana, uma das mais peculiares, entre muitas outras.
Ao sair da cidadela, em direcção ao centro da cidade, pode aproveitar para dar um salto ao Museu Abade Baçal. Aproveite ainda para passar no espaço História e Arte. Aberto há pouco mais de um ano, este espaço cultural, criado por iniciativa pessoal, acolhe exposições de artes plásticas de autores locais. Aqui pode ainda consultar a secção bibliográfica dedicada à temática da História ou pedir referências sobre as visitas guiadas ao património histórico.