Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
31 de Dezembro de 2008

Albardeiro – uma profissão em extinção

Na vila da Torre de D. Chama não há quem não conheça o “albardeiro” Carlos Almeida. Juntamente com outro colega de profissão, Carlos fez a maior sela do mundo, respondendo assim a um desafio da presidente da Junta de Freguesia.

É, por isso, com facilidade que damos com a sua casa, situada numa rua chamada Alegria. A perspectiva de vir a ser reconhecido, com o colega, em todo o mundo não parece ter mudado a vida do “albardeiro” que tanta atenção tem despertado junto dos media regionais e nacionais.

 

Uma tipografia resistente à revolução tecnológica

Atravessando o centro da vila de Torre de Moncorvo em direcção à histórica rua de Vila Visconde Maior, encontramos, situada num prédio datado provavelmente do século XIX, a pequena tipografia Globo.

À entrada começa uma viagem pela história num local que “merecia ser musealizado”. Pelas paredes acumulam-se os cartazes de antigas festas que, no passado, mobilizavam centenas de pessoas do concelho, num tempo em que a desertificação ainda estava longe. No meio do espaço as máquinas impressoras Heidelberg, datadas de meados do século XX, vão ganhando pó e sujidade, à custa do pouco trabalho que ali vai chegando. Aqui, os métodos de composição ainda são aqueles que deram nome à arte tipografia. Letra a letra, ou melhor, “tipo a tipo”, caracter a caracter, os dois tipógrafos, os únicos que mantêm a actividade de pé no concelho, vão dando forma aos pequenos e escassos trabalhos que ali ainda vão chegandO

 

(En)Cantos da Segada

O sol já estava bem alto quando as gentes de Palácios e os seus visitantes se meteram ao caminho para dar início à segada à moda antiga. Chapéus de palha na cabeça, roupas de antigamente, foices antigas na mão e dedaleiras, eram apenas alguns dos acessórios que os mais velhos levavam com o objectivo de mostrar às gerações mais novas as durezas de outros tempos.

 

O “umbigo” do mundo

Chamar à pequena aldeia de Morais, no concelho de Macedo de Cavaleiros, o “umbigo do mundo”, poderá soar como algo disparatado, no mínimo, ficção cientifica. Mas, por muito estranho e difícil que seja de compreender, a expressão tenta transmitir, de uma forma simples, um processo de colisão de massas que originou uma cadeia de montanhas, conhecida no mundo da ciência como sutura do Orógeno Varisco.

 

“Partidelas” de outros tempos

Há muito que as máquinas substituíram os chamados “malhadouros” na “partidela”, “partição” ou, como dizem os bons transmontanos, na “escacha” da amêndoa. Hoje, persistem as memórias, recuperadas em actividade de museu

 

publicado por Lacra às 17:53
últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
me llamo fedra soy de santa fe argentina tengo 9 ...
Carissimos,Eu não sei quem inseriu o comentário em...
todos os comentários estão disponíveis e vísiveis.
Como faço para ler os outros comentários ? Ou esse...
deixo aqui o meu comentário; por acaso pude apreci...
pesquisar neste blog
 
Dezembro 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
21
blogs SAPO