O mau tempo e o frio que se fez sentir, durante o passado fim-de-semana, não afastou os milhares de visitantes que passaram pela 9ª Feira Internacional do Norte.
Este ano, pela primeira vez, o certame reuniu num só o sector da caça, pesca e castanha. Segundo Jorge Nunes, presidente da câmara de Bragança, esta foi uma forma de “dar mais massa crítica à feira” e, ao mesmo, “reduzir a promoção de duas feiras distintas, Norcaça/Norpesca e Feira da Castanha, que ocorriam num período muito próximo”.
Com maior dimensão, num espaço de seis mil metros quadrados, a Feira contou com 150 espaços de exposição, um número que o autarca considerou como “um bom sinal”, sobretudo numa altura que é de crise.
“É um bom sinal porque acontece numa altura de crise, numa região do inteiror, com actividades ligadas a um sector que está ao abandono no país. É sinal que as pessoas têm esperança, vontade de resistir e de continuar a trabalhar ligados à terra e à defesa da paisagem”, apontou Jorge Nunes.
Ao longo dos quatro dias de Feira, os amantes da caça e da pesca puderam comprar todo o tipo de acessórios de pesca, acessórios de caça, armas, canas, carretos, munições, revistas ou livros. Não faltaram os criadores de caça e a exposição de cães, bem como a falcoaria.
Já no pavilhão dedicado à castanha, para além da venda do fruto, esteve em destaque a doçaria, um sector que tem vindo a aproveitar cada vez mais as potencialidades deste fruto.
Ao mesmo tempo, na cidade, decorreu a semana gastronómica da “Castanha, Caça e Pesca”, um evento ao qual aderiram 13 restaurantes, que se propuseram a apresentar menus à base destes ingredientes.
A Feira Internacional do Norte – Norcaça, Norpesca e Norcastanha, é já considerada das melhores feiras do sector da caça, a nível nacional.