A câmara de Bragança investiu cerca de 4,5 milhões de euros na requalificação urbana da cidade. Um valor que só foi possível aplicar com acesso a fundos comunitários, conforme frisou o autarca local, Jorge Nunes.
“É uma marca em termos de regeneração urbana que só foi conseguido com o esforço da aplicação de fundos comunitários”.
As obras contemplaram a construção da Av. General Humberto Delgado, a Av. Luciano Cordeiro e vários acessos, como o do Bairro da Mãe D’Água ou do Bairro do Campelo. As duas avenidas, apesar de já estarem abertas à comunidade, foram inauguradas oficialmente no dia 25 de Abril. A data foi escolhida tendo em conta a ideia de desenvolvimento associada ao dia da Liberdade.
Jorge Nunes quis salientar o esforço que a Europa está a fazer ao contribuir para o desenvolvimento de países fragilizados numa altura em que a crise é transversal a toda a comunidade europeia. Por isso, o autarca aponta para a necessidade de fazer “quase o impossível” para assegurar as taxas de execução e de aproveitamento de recursos comunitários.
“O esforço de aplicação de fundos comunitários está atingido e só podemos referenciá-lo como uma homenagem àqueles que fazem algum sacrifício, disponibilizando recursos financeiros para nos ajudar a garantir melhor mais desenvolvimento que são os cidadãos europeus que contribuem para os países mais fragilizados economicamente”, afirmou.
Algumas das ajudas comunitárias vão servir também para a requalificação do bairro social da Mãe d’Água e do bairro da Coxa. Em causa está um projecto, também no âmbito da regeneração urbana, que vai beneficiar as famílias mais fragilizadas. Ou seja, conforme explicou o autarca, o desafio é requalificar “sem esquecer as questões sociais”.
Na área rural, Jorge Nunes destaca o Programa de Dignificação do Poder Local – um projecto que envolveu a construção de 96 edifícios num investimento situado entre 12,5 a 15 milhões de euros. Um desses investimentos já feitos foi a construção do centro de convívio de Grijó de Parada, uma infra-estrutura inaugurada também no dia da Liberdade.
Jorge Nunes entende que este é “um esforço de coesão” que deve ser promovido nas comemorações do 25 de Abril e que, no sua opinião, “o país deveria também promover”.