Uma estudante do IPB foi atropelada em frente à Escola Agrária e ficou ferida com gravidade. A jovem de 24 anos está internada em estado grave no Hospital de Santo António, no Porto, em estado de coma.
A Associação Acdémica diz que a zona da Av. De Santa Apolónia é mal iluminada e perigosa para os peões. Os estudantes vão hoje reunir com o presidente da autarquia no sentido de encontrar soluções que aumentem a segurança dos estudantes que todos os dias utilizam a via.
Uma estudante do IPB ficou ontem ferida com gravidade na sequência de um atropelamento na Avenida de Santa Apolónia em frente à Escola Agrária. O acidente ocorreu por volta 22h.
Ao que tudo indica, a estudante atravessava a estrada em direcção ao Bairro Artur Mirandela, devido às obras da ciclovia, que ocupam o passeio do lado poente da estrada. Quando os bombeiros chegaram ao local ao vítima estava inconsciente. A jovem de 24 anos foi transportada para o hospital de Bragança e depois evacuada por helicóptero para o Porto.
O comandante dos Bombeiros de Bragança, José Fernandes, explica o que aconteceu. “Recemos o alerta às 22h08 e tivemos logo a informação de que se tratava de um ferido muito grave. Chegámos ao local três minutos depois e encontrámos uma jovem de 24 anos inconsciente. Ao local também compareceu a equipe da VMER e o nosso trabalho foi de apoio ao médico e ao enfermeiro [da VMER].
A fraca iluminação da zona, associada às obras da ciclovia que obrigam os peões a atravessar com frequência a estrada está a preocupar a Associação Acdémica, que hoje vai procurar reunir com o presidente da autarquia no sentido de procurar soluções. “Tem havido algumas situações, mas nada de acidentes deste género. Ainda há poucos dias na altura da praxe iam a passar alguns caloiros e iam sendo atropelados – e foi a primeira vez que alguém falou connosco a dizer que havia pouca iluminação na zona”.
Rui Sousa entende que as árvores da avenida, que reduzem a iluminação, deviam ser podadas, mas a sinalização da zona afectada pelas obras da ciclovia também não ajuda à segurança dos estudantes. “Há zonas muito complicadas, desde as pessoas terem de atravessar a meio das curvas [por causa das obras], o que é uma coisa inadmissível, e há muita gente a caminhar e a correr naquela zona. Devia haver mais preocupação com a sinalização”.
Fonte: RBA