Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
03 de Novembro de 2010

A Galeria História e Arte, no número 35 da Rua Abílio Beça, tem em exposição os trabalhos da artista zamorana Pilar Juan Fradejas. A pintora trouxe a Bragança um conjunto de trabalhos, de acrílico sobre tela e contraplacado, a que chamou “Mis Caprichos” e em que é recorrente o uso do figuras femininas enigmáticas, de delicados e seráficos rostos, mas com mãos e pés desmesuradamente grandes, num jogo de volumes explorado através da cor.


Na mesma exposição, a pintora, que expõe regularmente desde os anos 60, apresenta, também, um conjunto de mini-quadros que exploram a paisagem, “como se de registos de viagem se tratasse”, nota Emília Nogueiro, responsável da Galeria.


A mostra de trabalhos de uma autora zamorana em Bragança já não é nova e resulta das “boas relações transfronteiriças” entre a Galeria “História e Arte” e o Ayuntamento de Zamora e a Plaza de los Pintores.


Segundo Emília Nogueiro, esta relação tem permitido levar alguns artistas portugueses a expor em Zamora, estando o espaço aberto à exposição de artistas provenientes do outro lado da fronteira.


A exposição vai estar patente na Galeria História e Arte até final de Novembro.

 


O mau tempo e o frio que se fez sentir, durante o passado fim-de-semana, não afastou os milhares de visitantes que passaram pela 9ª Feira Internacional do Norte.

Este ano, pela primeira vez, o certame reuniu num só o sector da caça, pesca e castanha. Segundo Jorge Nunes, presidente da câmara de Bragança, esta foi uma forma de “dar mais massa crítica à feira” e, ao mesmo, “reduzir a promoção de duas feiras distintas, Norcaça/Norpesca e Feira da Castanha, que ocorriam num período muito próximo”.

Com maior dimensão, num espaço de seis mil metros quadrados, a Feira contou com 150 espaços de exposição, um número que o autarca considerou como “um bom sinal”, sobretudo numa altura que é de crise.

“É um bom sinal porque acontece numa altura de crise, numa região do inteiror, com actividades ligadas a um sector que está ao abandono no país. É sinal que as pessoas têm esperança, vontade de resistir e de continuar a trabalhar ligados à terra e à defesa da paisagem”, apontou Jorge Nunes.

Ao longo dos quatro dias de Feira, os amantes da caça e da pesca puderam comprar todo o tipo de acessórios de pesca, acessórios de caça, armas, canas, carretos, munições, revistas ou livros. Não faltaram os criadores de caça e a exposição de cães, bem como a falcoaria.

Já no pavilhão dedicado à castanha, para além da venda do fruto, esteve em destaque a doçaria, um sector que tem vindo a aproveitar cada vez mais as potencialidades deste fruto.

Ao mesmo tempo, na cidade, decorreu a semana gastronómica da “Castanha, Caça e Pesca”, um evento ao qual aderiram 13 restaurantes, que se propuseram a apresentar menus à base destes ingredientes.

A Feira Internacional do Norte – Norcaça, Norpesca e Norcastanha, é já considerada das melhores feiras do sector da caça, a nível nacional.

 

publicado por Lacra às 09:08

Um grupo de trabalhadoras de uma empresa de limpeza, contratada ao serviço da câmara de Bragança, alega estar há dois meses sem receber os respectivos salários, estando, também, em falta o subsídio de férias.

A empresa em causa, a Nutrilaxia, foi a ganhadora do concurso público para a limpeza e manutenção de equipamentos municipais e, ao que se conseguiu apurar, o seu contrato com a câmara terminaria em Fevereiro do próximo ano. No entanto, a autarquia decidiu rescindir com a empresa por “incumprimentos contratuais” e, segundo o presidente, Jorge Nunes, em Novembro o serviço será assegurado por uma outra empresa, enquanto que, ao mesmo tempo, irá decorrer o concurso público.

Entretanto, as funcionárias continuam sem saber se vão ou não receber os salários em atraso. Depois de uma reunião com a autarquia, ficaram a saber que a câmara terá sempre cumprido com os pagamentos e com as suas responsabilidade, como confirmou Jorge Nunes.

“A câmara faz sempre os pagamentos a tempo. Uma empresa que presta serviços, presta-os à custa de mão de obra, e temos um cuidado especial a esse nível porque é mão de obra que está em causa, são as famílias, com remunerações muito baixas, muitas vezes”.

As falhas com os pagamentos de salários, no entanto, parecem ter sido uma constante desde Março, conforme contou Silvina Figueiredo.

“Desde o mês de Março que têm falhado com os compromissos. Disseram-nos que era a câmara que não pagava, depois eram as transferências que estavam mal...Já cheguei a ter três e quatro meses de salários em atraso”.

Depois de tentarem, sem sucesso, o contacto com a empresa, algumas das funcionárias decidiram expor o problema à câmara de Bragança.

“Da parte da câmara disseram-nos que sempre cumpriram com a empresa e que não podem assumir a situação. A empresa é que não está a cumprir connosco”, apontou Silvina Figueiredo.

A situação foi confirmada pelo presidente, Jorge Nunes, que afirmou ter já rescindido o contrato, mas por incumprimentos contratuais por parte da empresa.

O autarca diz que “a câmara não tem nenhuma relação contratual com os trabalhadores da empresa” e que não pode intervir em matéria que não  tem “competência”.

“É algo que é da competência da Autoridade das Condições do Trabalho e é aí que o problema tem de ser colocado”.

Silvina Figueiredo confirmou, ainda, que o problema já foi colocado à Autoridade das Condições do Trabalho, que terá ido à sede da empresa, em Lisboa, e que estará, agora, a aguardar que seja entregue alguma documentação.

“Estamos à espera. Não conseguimos respostas concretas”, apontou a funcionária.

Enquanto esperam a resolução do problema, as 33 funcionárias que alegam estar sem receber, continuam a desempenhar o serviço para o qual foram contratadas, conforme confirmaram.

“Continuo a trabalhar, como sempre, mas uma pessoa chega ao final do mês e não tem salário, faz o quê? Temos problemas, claro.”, disse Margarida Ataíde.

Tentamos contactar a empresa em causa, mas foi-nos dito que os responsáveis já não iriam ao local de trabalho há vários dias. Também não nos foi fornecido nenhum outro contacto, excepto o de correio electrónico que veio reencaminhado de volta.

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obrigado Cris:)
Bem vinda :))
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