Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
13 de Outubro de 2010

Para conhecer em pormenor quanto ganha o conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste, a única empresa pública não financeira do distrito de Bragança, visitamos o site da Direcção Geral do Tesouro e das Finanças.


O conselho de administração é formado por sete elementos:


Director: António Capelas, 54 anos           

 

Remuneração de 3.719,00 euros, 14 vezes por ano;

                     Despesas de Representação de 1.301,63 euros, 12 vezes por ano.

 

Pós-Graduação em Politicas da Saúde, Universidade do Minho, Licenciado em Gestão de Empresas - Universidade do Minho, Formado em Contabilidade e Administração pelo ISCAP, Pós-graduação em Alta Direcção de Instituições de Saúde, AESE/IESE (Universidade Navarra) e Programa Avançado em Gestão Empresarial Hospitalar, pelo ISCTE/INDEG.

 

Vogal Executivo: António Marçôa, 54 anos

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano.

                               Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano;

 

Licenciado em Economia pela Universidade do Porto.

Vogal Executivo: José Cardoso, 54 anos

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano;

            Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Licenciado em Engenharia Electrotécnica.

Vogal Executivo: Isabel Barreira, 35 anos

 

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano;

 

                                   Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Licenciada em Direito pela Universidade Moderna do Porto, com média de 12 valores, é ainda, segundo informação disponibilizada, formadora do IEFP de Bragança e professora no Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros.

 

Vogal Executivo: Cláudia Miranda, 31 anos

 

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano;

                                   Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Doutoranda na Universidade de Salamanca em “Estrutura Económica e Desigualdade Social”, estando a concluir a parte de investigação e tendo realizado a parte curricular com a classificação de Muito Bom; Realizou com mérito o VIII Programa de Alta Direcção de Instituições de Saúde (PADIS) na AE; é Licenciada em Gestão, pela Universidade Técnica de Lisboa, no Instituto Superior de Economia e Gestão.

 

Director Clínico: Sampaio da Veiga, 63 anos

Remuneração de  2941,08 euros, 14 vezes por ano;

                  Remuneração dedicação exclusiva de  1143,76 euros, 14 vezes por ano;

                  Remuneração Horário Alargado de  1307,16 euros, 14 vezes por ano.

      Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Licenciado em Medicina pela Universidade de Luanda e especialista em Oftalmologia.

Enfermeira Directora: Maria Conceição Vieira, 52 anos

 

Remuneração de 3.233,98 euros, 14 vezes por ano;

                                  Despesas de Representação de 970,20 euros, 12 vezes por ano.

 

Licenciada em Enfermagem, com o curso de especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, na Escola Superior de Enfermagem de Vila Real, em 1997, com 17 valores.

 

 Veja ainda o quadro:

 


 

publicado por Lacra às 12:20

A Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança vai promover, pelo segundo ano consecutivo, uma maratona solidária com o intuito de arrecadar bens alimentares para entregar às várias instituições da cidade.

A maratona tem início hoje, às 20h30, junto à cantina do IPB e todos estão convidados a participar. As inscrições são no local, ou junto da Associação Académica ou, ainda, junto das associações de estudantes das diversas escolas do politécnico. Para se inscreverem só tem que levar, no mínimo, um bem alimentar.

O percurso da maratona é de quatro quilómetros que podem ser feitos em ritmo de corrida ou em marcha.


Fenómenos idênticos têm ocorrido por todo o país

Uma perfumaria foi assaltada no centro da cidade de Bragança, na madrugada de quinta-feira da semana passada. No espaço de um ano, esta é já a terceira perfumaria a ser assaltada, com a particularidade de serem furtados sobretudo os perfumes e não dinheiro.

Ao Mensageiro, a proprietária da loja contou que os assaltantes levaram todos os perfumes que se encontravam nas prateleiras, deixando um prejuízo de milhares de euros que ainda está a ser calculado.

Apesar da loja ter sistema de alarme, o assalto ocorreu “muito depressa” e poucos foram os artigos que sobejaram.

“Levaram tudo o que se encontrava nas prateleiras”, confirmou a proprietária.

A PSP acorreu logo ao local e está, neste momento, a proceder às investigações necessárias. Esta “vaga” de assaltos a perfumarias é considerada muito “significativa” e “preocupante”, no entender do comandante, Amílcar Correia.

“Os perfumes são artigos caros, de fácil venda e difíceis de, posteriormente, serem relacionados com o local do furto”, admitiu o comandante.

Amílcar Correia confirmou ainda que este é um fenómeno que tem ocorrido um pouco por todo o país e que pode estar relacionado com alguma rede organizada que depois vende os produtos furtados noutros mercados, como sejam as feiras.

“São situações preocupantes, que têm ocorrido por todo o país e onde temos pouco sucesso no que diz respeito às averiguações”, confirmou.

 

publicado por Lacra às 09:08

Em causa está a conclusão de uma obra de abastecimento público, financiada com fundos comunitários, que alegadamente não foi executada. Autarquia contesta que a obra foi feita e que falta apenas a ligação ao sistema de abastecimento das Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro

 

Os vereadores do PS na câmara de Macedo de Cavaleiros apresentaram queixa no Ministério Público contra a autarquia. Em causa está a obra prevista para o abastecimento de água das freguesias de Vilarinho de Agrochão-Fornos de Ledra, no âmbito do projecto Sistema Integrado de Adução de Água à Zona Norte do Município”, que, segundo informação prestada à Assembleia Municipal, foi concluída no final de 2008 e financiada por fundos comunitários.

Segundo Rui Vaz, vereador do PS, aldeias como Vilarinho de Agrochão, Fornos de Ledra, Lamalonga e outras anexas, continuam a não dispor de água, pese embora todo o processo para a realização da obra de abastecimento tenha sido concluído.

O vereador recorreu a documentos da autarquia, nomeadamente à “Prestação de Contas do Município”, do ano de 2008, bem como a informações prestadas pelo presidente à Assembleia Municipal, para fundamentar a acusação. Segundo os documentos apresentados, a obra foi a concurso, tendo sido adjudicada a uma empresa por cerca de 130 mil euros e concluída no final desse mesmo ano.

Rui Vaz considera que em causa está a existência de “documentação falsa, pagamentos indevidos, sem contraprestação efectiva, beneficiando objectivamente e com dinheiros públicos a firma que ganhou o concurso, causando graves danos para o erário público”.

A câmara nega estas acusações e o vereador Carlos Barroso, também presidente da concelhia laranja, explica a situação: “é verdade que as aldeias referidas não têm água, conforme questionou o presidente de junta de Vilarinho de Agrochão, numa reunião de câmara. No entanto, a obra que foi candidatada, foi executada”.

Carlos Barroso diz que a candidatura previa a execução da rede interna, “o que foi feito”, e explica que as aldeias em causa não têm água porque estava em falta a ligação dessa rede interna ao sistema de abastecimento das Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, que é a entidade que fornece água em alta.

“Estivemos num processo negocial com as Águas de Trás-os-Montes e vamos, agora, fazer a ligação do deposito à boca do abastecimento, que é algo que, também, não estava candidatado”, adiantou, reforçando que a candidatura aos fundos comunitários previa apenas a execução da rede interna. 

Outro entendimento têm os vereadores socialistas que já apresentaram queixa ao Ministério Público.

 

Endividamento ultrapassa limite legal

Os vereadores do PS estão preocupados com a situação financeira da autarquia. Segundo publicação, na semana passada, em Diário da República, o município ultrapassou o limite legal estabelecido para o endividamento em mais de um milhão e meio e euros, o que fará com que haja uma redução de 10 por cento nas transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), conforme está previsto no Orçamento de Estado para 2010.

A situação é confirmada pela autarquia que acusa o PS de ter contribuído para esta situação quando, no passado, esteve no executivo camarário. Segundo Carlos Barroso foi a “má gestão” que os socialistas terão feito, no passado, que levou a uma derrapagem das contas, conforme apontou.

“Ultrapassamos o endividamento em 2008 porque nos vimos obrigados a pagar 750 mil euros ao proprietário do terreno onde foram construídas as piscinas municipais. É que o executivo socialista que estava, então, na câmara, não negociou com o proprietário uma clausula que indicava que o terreno revertia para o dono quando ali deixassem de ser feitas as feiras municipais. Quiseram construir as piscinas sem negociar a cláusula e o Tribunal obriga a câmara a pagar esse montante”.

O vereador diz ainda que o PS é que “devia pedir desculpa pelos actos de gestão danosa” do passado, bem como por, a nível nacional, “atrasar as transferências dos dinheiros comunitários”.

Por seu lado, Rui Vaz aponta que “não fosse o programa do Governo para a regularização de todas as dívidas aos fornecedores, e a câmara estaria a pagar com prazos superiores a dois anos”.

O vereador socialista considera que, tendo em conta a situação financeira “grave”, a câmara “dificilmente” irá dar prosseguimento a obras “emblemáticas” como a construção da Central de Camionagem ou o Parque Urbano da cidade.

Do rol de críticas ao executivo, Rui Vaz destaca a ingerência da autarquia em diversas instituições do concelho, bem como ao nível do relacionamento com algumas empresas, naquilo que considera como “promiscuidade instalada”.

A estas acusações, o vereador Carlos Barroso responde que “ninguém pode ser prejudicado por ser do PSD”.

 

 

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