Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
01 de Setembro de 2010

Sacerdote mais do que jornalista, assim se apresenta o padre Octávio Sobrinho Alves, novo director do “Mensageiro Notícias”, semanário da diocese de Bragança–Miranda, que irá em breve recuperar o antigo nome «Mensageiro de Bragança».

“Serei sempre mais sacerdote coordenador do que jornalista”, assume o novo director à Agência ECCLESIA, afirmando que a direcção não será uma “função a tempo inteiro”, uma vez que vai continuar à frente das paróquias da Sé e de Santa Maria e São Vicente.

O novo director foi nomeado a 16 de Agosto pelo bispo diocesano António Montes e volta a repetir funções que conheceu na década de 80. O padre Sobrinho Alves assume que o seu principal objectivo é “escrever com beleza”. Sem pretensão de “aparecer no jornal e mudar repentinamente” a linha editorial até agora seguida, o padre Octávio Sobrinho Alves quer que a “parte gráfica dê beleza à palavra”. Este é o “grande combate, mas de todos os cristãos”, indica.

A última direcção do «Mensageiro Notícias» quis alargar o âmbito da publicação às regiões da Guarda, Viseu e Lamego, chegando mesmo a abrir uma delegação em Vila Real, encerrada entretanto. O novo director afirma que apesar de ser um projecto “inicialmente muito bom, mas não teve pernas para andar”.

A ampliação foi uma ideia “antecipada no tempo, demasiado ambiciosa para as mentalidade e as resistências que ainda encontramos”, afirma o padre Octávio Sobrinho Alves. Reconhecendo que poderá ser uma ideia a “investir a médio ou longo prazo mas desde que os bispos se ponham de acordo”, o jornal vai novamente centrar-se na diocese de Bragança e retomar o antigo nome «Mensageiro de Bragança».

A contínua aposta numa publicação plural e “não fechada na sacristia” quer também “construir mentalidades e formar consciências, rectas e sãs, numa linha ética, política, económica e social”. Consciente de que o «Mensageiro Notícias» é “neste momento concreto, mais voltado para os emigrantes e mais adultos”, o sacerdote indica que o jornal tem “de se adaptar às novas mentalidades e aos jovens”.

O padre Sobrinho Alves trabalhou durante largos anos com os jovens e refere que a juventude “precisa mais de imagens, testemunhos, aproximação, pontos de referência e menos de palavras”. Será este o caminho de aproximação entre o jornal e os mais novos, porque os mais velhos “continuam fiéis ao jornal”.

 

Fonte: Agência Ecclesia

publicado por Lacra às 09:48
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Português escravizado 14 anos em Espanha

Sem avisar As histórias deste caso são semelhantes e o modus operandi quase sempre o mesmo.
A. O. tinha feito 36 anos de idade quando foi abordado com uma promessa de trabalho remunerado. Acedeu e partiu nesse mesmo dia. Nem avisou a família. Foi embora com uma agenda telefónica, documentos pessoais e a roupa que tinha no corpo. De comboio para Torre de Moncorvo era esperado pelos arguidos F. dos Santos e I. Carromão, os mesmos suspeitos de terem escravizado sexualmente duas portuguesas durante oito anos. Em Espanha, os arguidos V. Carromão e I. Pereira, filha e genro dos suspeitos de Moncorvo, ficaram imediatamente com os documentos de A. O. e abriram, no seu nome, uma conta bancária.
Segundo a acusação do processo, A. O. e outros trabalhadores portugueses no mesmo local, eram obrigados, sob ameaças, a levantar os depósitos e a entregá-los aos arguidos no final do mês.
A. O. pediu para regressar a Portugal mas nunca lhe foi permitido. Em 1998 A. O. veio ao nosso país com os suspeitos, que o obrigaram a renovar o BI, dando a morada de Torre de Moncorvo. Voltou para Espanha, nunca recebeu dinheiro pelo seu trabalho e tentou fugir várias vezes. Foi sempre apanhado e violentamente castigado.
Finalmente, em 2005, F. dos Santos e I. Carromão abandonaram A. O. no Pocinho, junto à cidade da Régua, e deixaram-lhe ficar 120 euros nos bolsos com a advertência para esquecer-se dos seus nomes.
No documento da acusação que resultou da investigação da Polícia Judiciária (PJ)_do Porto, pode ler-se, o parágrafo final da história, seco e objectivo: “O ofendido A. O. foi ameaçado, agredido e impedido de se movimentar livremente, sujeito a um verdadeiro regime de escravidão, durante cerca de 14 anos.”

 

Fonte: jornal i

 

Fonte: jornal i

publicado por Lacra às 09:46
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últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
me llamo fedra soy de santa fe argentina tengo 9 ...
Carissimos,Eu não sei quem inseriu o comentário em...
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