Os três incêndios que lavram hoje em Bragança não colocam nenhuma povoação nem património em risco, mas essa continua a ser a preocupação das equipas. O vento mantém-se forte e persiste a dificuldade de acesso no terreno.
“Em Bragança ainda temos um incêndio por controlar, o de Mogadouro, e os de Carrazeda de Ansiães e de Campelos ainda estão também numa fase crítica. No entanto, apesar dos incêndios não estarem controlados, a situação está controlada: não há povoações nem patrimónios em risco”, disse o governador civil de Bragança.
Jorge Gomes afirmou que “estão todos os meios necessários no local”, mas que a “dimensão dos incêndios e os ventos com alterações diversas” estão a criar “novas frentes”.
Para o governador civil, a zona “em maior dificuldade” acaba por ser Carrazeda de Ansiães, onde “o declive e as escarpas que o terreno têm estão a criar alguns constrangimentos”, já que “os meios humanos e as viaturas não conseguem lá chegar”.
Jorge Gomes afirmou, ontem, que não estava nada em risco, mas que ainda não há uma previsão para o fim dos incêndios.
“A todo o momento podemos ter notícias de que temos os incêndios circunscritos, mas neste momento ainda não temos previsto quanto tempo é que os incêndios ainda vão lavrar”, admitiu o governador civil.
Segundo a página oficial da Protecção Civil, o incêndio em Carrazeda de Ansiães, que deflagrou na quarta feira, tinha, às 17:35, três frentes ativas e no local estavam 92 operacionais, 23 viaturas e um meio aéreo.
Já em Mogadouro, com duas frentes ativas, estavam 45 bombeiros, 12 veículos e três meios aéreos, segundo a mesma fonte.
Fonte: Diário Digital / Lusa