Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
31 de Julho de 2010

 

 

Mogadouro pode não vir nunca a ter o Red Bul Air Race, mas o Red Burros Fly In foi um acontecimento que, certamente, passará a fazer parte do calendário de eventos a promover pelo município local e pelo Aeródromo Municipal.

 

 

Depois de um início calmo, com as demonstrações dos planadores do Centro de Voo à Vela de Mogadouro e da Força Aérea Portuguesa, foi a vez das exibições das Patrulhas Fantasma, Aerobática e SmokeWings, bem como do Chipmunk do Museu Aerofenix provocarem momentos de maior adrenalina, arrancando aplausos às centenas de pessoas que ali se deslocaram, pese embora as temperaturas elevadas que se fizeram sentir.

 

 

 

 

 

Os passeios de burro também não faltaram, fazendo jus ao nome que é já uma marca de Azinhoso - localidade onde se situa o Aeródromo.

 

 



  
Fotos de Carla A. Gonçalves (Direitos de Autor)

30 de Julho de 2010

O Festival de Artes de Pombal de Ansiães está de regresso, este Sábado, para mais uma edição plena de música, teatro, dança e muita animação.

Organizado pela Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães, este é um Festival que se distingue pelas diversas disciplinas artísticas que promove, num verdadeiro manifesto universal e multidisciplinar que, todos anos, atrai dezenas de participantes.

Num ambiente informal e repleto de utopias, vão ser promovidas cerca de quarenta actividades, entre espectáculos de teatro, concertos de música, exposições, workshops e cinema, a realizar em diversos espaços da freguesia de Pombal de Ansiães.

A abertura é já este Sábado, dia 31 de Julho, com uma exposição de fotografia e um concerto de música medieval. Depois, até dia 9 de Agosto, haverá projecçaoi de documentários, como o premiado “Pare, Escute e Olhe”, sobre a Linha do Tua; dramatização de peças de teatro, teatro de rua, declamação de poesia, momentos de humor, atelier’s sobre música, performances e muita animação.

O Festival encerra dia 9 de Agosto, segunda-feira, com a realização de um atelier sobre Yoga e Dança Criativa, e com a peça de teatro “A Morte chama”, dos TEPO.


Os “Diabo na Cruz” encerram, hoje, 30 de Julho, o programa de concertos de Verão ao ar livre do Teatro Municipal de Bragança.

Desde o início do mês que o Teatro tem colocado o “palco na praça”, oferecendo, ao público em geral, um conjunto de espectáculos musicais de bandas portuguesas de elevada qualidade que, posteriormente, passarão todas pela Casa da Música, no Porto.

A finalizar a programação “Palco na Praça”, o Teatro Municipal traz a Bragança os “Diabo na Cruz”, uma das bandas portuguesas mais aclamadas da actualidade pela “fórmula” musical surpreendente e inovadora que apresentam – uma mistura de rock com música tradicional portuguesa. Sobre os “Diabo na Cruz” já se disse que são “a coisa mais fascinante que se escutou desde o projecto Humanos”, (João Miguel Tavares, revista Time Out); ou que as suas canções são “iluminadas”, (Blitz); já o jornal I considerou que a banda apresenta uma “união definitiva e quase perfeita do melhor rock com a tradição portuguesa”.

O espectáculo é hoje, dia 30 de Julho, às 22h00, e a entrada é livre. Os “Diabo na Cruz” vão ainda marcar presença no festival “L Burro i l gueiteiro”, em Miranda do Douro, no dia 1 de Agosto, e no Festival Sudoeste, a 7 de Agosto.

publicado por Lacra às 11:01
29 de Julho de 2010

 

A GNR apreendeu, ontem, mais 850 pés de Cannabis Sativas, num terreno situado nos arredores da localidade de Zedes, em Carrazeda de Ansiães.

Os militares desenvolveram esta operação no seguimento de investigações que vinham realizando no concelho. Foram apreendidos 850 pés de Cannabis Sativa com alturas entre os 20 e os 150 centimetros e um peso aproximado de dez quilos. A GNR apreendeu ainda 4,3 quilos de sementes da planta.

Das averiguações foi ainda apurado que o terreno e a droga pertence a um homem de 44 anos, residente em Zedes. O suspeito foi constituído arguido mas não foi detido por não se encontrar no local, não se tendo verificado o flagrante delito.

Recorde-se que, ainda na semana passada, a GNR de Carrazeda de Ansiães apreendeu 14 pés de Cannabis num terreno situado nas traseiras da Junta de Freguesia de Belver, em Carrazeda de Ansiães, na sequência de uma denúncia anónima. Foram apreendidas 14 plantas, com alturas entre um e 3,5 metros e com um peso de 14,820 quilos, e 105 gramas de folhas que se encontravam a secar. Também em Belver se apurou que a droga pertenceria a dois jovens residentes na localidade, com idades entre os 21 e 22 anos. Os suspeitos não foram detidos por não se encontrarem no local, não se tendo verificado o flagrante delito.

Também esta semana, na segunda-feira, a GNR de Miranda do Douro efectuou apreensões de Cannabis Sativa em Bemposta, concelho de Mogadouro. Aí foram apreendidos 9 pés de Cannabis Sativa com um peso aproximado de 8,5 quilos.

Os suspeitos são três irmãos, do sexo masculino, solteiros, com idades entre os 30 e os 50 anos, residentes em Bemposta, que, Segundo a GNR, são arguidos num processo de 2005 pela posse de Cannabis plantada nas Arribas do Douro.

 


Ameaçada de extinção, a Língua Mirandesa conseguiu permanecer num território de 500 quilómetros quadrados, marcado pela despovoação, à conta da interioridade. A especificidade de ser uma Língua minoritária que nunca esteve associada a movimentos independentistas, como acontece em outros países, levou a que, há onze anos atrás, todos os deputados com assento na Assembleia da República votassem favoravelmente a sua oficialização, deixando, assim, de ser designada como dialecto.

De tradição oral, foi longa e intensa a luta para conseguir chegar a uma Convenção Ortográfica que permitisse a tradução de livros para mirandês, a escrita em mirandês e o próprio ensino. Hoje, depois de tantos anos, são cada vez mais os interessados em aprender o falar de um povo orgulhoso da sua cultura. A par com os mirandeses que têm cada vez mais “proua” na “lhéngua”, chegam agora portugueses de todos os pontos do país interessados em aprender aquela que é a segunda língua oficial de Portugal.

Foi isso que aconteceu, na semana passada, com a promoção do Curso Intensivo de Mirandês, promovido pela Associação Recreativa da Juventude de Mirandesa, de 21 a 24 de Julho. Oriundos de todo o país e do concelho aderiram à iniciativa para assim aprenderem a especificidade de uma cultura muito própria da região transmontana. Foi o caso de Maria Martins ou de Manuel Jacoto, ambos do concelho, que quiseram participar para aprender mais, embora admitissem saber “um cachico”.

Já Domingas Loureiro, de Ílhavo, veio com um grupo de amigas, à procura de aprender mais sobre a própria cultura portuguesa e Ana Sofia David partiu de Lisboa, onde trabalha, para assim colmatar o que considera uma “lacuna” na sua formação de docente. “Tinha muita curiosidade em saber como seria a língua, também sentia essa lacuna na minha formação. Acho que a língua deveria ser mais divulgada a nível nacional visto que é a segunda língua oficial”, comentou.

Domingos Raposo abriu o curso com a oficina de escrita e oralidade, embora advertindo que, numa só manhã, seria muito difícil ensinar a Língua. Ainda assim, deu para aprender o suficiente para não comparar o Mirandês ao Espanhol, como continua a suceder.

Com um tronco linguístico comum – o Latim -, a Língua Mirandesa distingue-se do Português por provir do Asturo-leonês, enquanto que a língua mãe provém do Galaico. 

A influência do antigo reinado asturo-leonês fez com que, aquando da independência de Portugal, Miranda do Douro continuasse isolada, recebendo mais influências dos caminheiros de Santiago, dos pastores dos lados de Leão, dos contrabandistas ou dos ceifeiros. A evolução histórica e política do país manteve o isolamento do concelho o que, por seu lado, ajudou a manter a Lhéngua nas Terras de Miranda, como apontou Domingos Raposo.

“O Mirandês salvou-se porque estivemos isolados, devido à interioridade desta zona”, contou perante uma plateia de alunos estupefactos.

No entanto, foram várias as tentativas de extinção da Língua. No século XVI, com a ascensão de Miranda do Douro a cidade foram muitos os letrados que se radicaram ali e que tentaram combater o mirandês.

Anos mais tarde, já no século XIX, a língua foi dada a conhecer ao mundo por José Leite Vasconcelos, um português que, no ensino superior, teve como amigo e companheiro Branco Castro, natural de Duas Igrejas. Curioso com as histórias que o amigo contava, quis ir conhecer “in loco” a realidade. José Leite Vasconcelos foi o primeiro a escrever em mirandês, baseado apenas na fonética e na pronúncia de Duas Igrejas. Foi ele que deu a conhecer ao mundo a existência de uma segunda língua em Portugal, escrevendo a obra “Dialecto Mirandês”, uma investigação premiada a nível europeu.

Mais tarde, já nos anos 50 (século XX), com a construção das barragens do Douro e a vinda de milhares de trabalhadores, o Mirandês adquiriu um sentido “pejorativo”. “Voltou-se a dizer que os mirandeses falavam mal e a língua deixou praticamente de ser falada, as pessoas tinham vergonha”, contou Domingos Raposo.

Ainda assim, muitos mirandeses, orgulhosos da sua cultura materna, lutaram pela dignificação e reconhecimento da Língua que aprenderam de berço. Júlio Meirinhos, era então presidente da câmara quando, nos ano 80, lançou o desafio a Domingos Raposo de apresentar ao Ministério da Educação argumentos válidos para que a disciplina constasse dos currículos escolares do concelho, como disciplina opcional.

“Na altura achei utópico”, confessou Domingos Raposo, pois nunca imaginou que o Ministério da Educação abrisse uma excepção. A surpresa foi a resposta positiva e, a partir de 1986/87, o Mirandês passou a ser uma disciplina opcional dos conteúdos programáticos leccionados no concelho.

Anos mais tarde, num Seminário Linguística organizado em Miranda, concluiu-se que era necessário estabelecer uma Convenção Ortográfica, eliminando as regras mais complicadas e reduzindo a variação gráfica existente, própria de uma língua que sempre foi oral. Na Convenção estabeleceu-se ainda as variantes da Língua: o Mirandês raiano; central e sendinês.

Hoje, passados 24 anos de ensino, o balanço é muito positivo. “Avançamos muita semente e muita dela germinou, tanto mais que conseguimos fazer uma convenção ortográfica e conseguimos que se deixassem de lado inibições que tinham ao dizer que a língua não tinha importância”, reconheceu.

No universo de alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, 50 por cento frequenta a disciplina, mostrando orgulho e apego às raízes. São motivos que fazem Domingos Raposo acreditar que toda a luta de um povo valeu a pena. “Não encontro que a língua esteja moribunda. A juventude mirandesa tem “proua” em divulgar e tentar falar a língua e isso está patente com a promoção deste curso”.

 


A EDP anunciou que vai abrir o concurso para a construção da barragem de Foz Tua. As propostas devem ser entregues até Outubro, sendo que a adjudicação do contrato e o arranque das obras está previsto já para o final deste ano.

A obra representa um investimento total de cerca de 300 milhões de euros e prevê-se que crie mil empregos directos e outros 4000 indirectos.

A barragem de Foz Tua vai ser construída no troço inferior do rio Tua e prevê-se que tenha uma produção bruta anual de 619 GWh. O empreendimento será constituído por uma barragem em betão, do tipo abobada, com uma central subterrânea em poço equipada com dois grupos reversíveis com uma potencia total de 263 MW, por um circuito hidráulico subterrâneo e por uma subestação compacta para ligação à rede de evacuação de energia.

No entanto, antes da adjudicação, terá de ser aprovado o Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução, um documento que está, actualmente, em análise e onde a EDP se propõe a executar as medidas de minimização e compensação exigidas pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA) emitida em Maio último.

Com a construção desta barragem prevê-se que a Linha do Tua fique inundada, o que tem provocado a contestação pela falta de alternativas que garantam a acessibilidade das populações locais.

Recentemente, em audiência na Assembleia da República, o ministro das Obras Públicas chegou a afirmar que ficaria mais “barato” dar um carro a cada utente da Linha do Tua do que manter a via em funcionamento, declarações que provocaram a contestação dos Verdes, do Movimento Cívico da Linha do Tua (MCLT) e do próprio presidente da câmara de Mirandela, que acredita nas potencialidades turísticas daquela via.

Também a recente proposta apresentada pela EDP para a criação de um parque natural do Sabor e Tua não mereceu grande receptividade por parte dos autarcas locais e foi também contestada pelos Verdes e pelo MCLT.

“Uma empresa que está obstinadamente apostada em destruir dois vales praticamente intocados, plenos de biodiversidade e valor paisagístico, vir propor a criação de parques naturais, é de um mau gosto demagógico inqualificável”, considera o MCLT.

No entender dos responsáveis pelo MCLT, se a EDP quiser compensar a região, pode começar por prevenir os desperdícios de caudal, baixar a tarifa da electricidade na região e contribuir com “os chorudos lucros e ordenados dourados” para a reabertura, modernização e prolongamento da Linha do Tua.

 

 

28 de Julho de 2010

As populações das freguesias de Fradizela, Franco, Lamas de Orelhão, Mascarenhas e Passos, estão agora servidas com clínicas de saúde onde podem pedir consultas, pagando apenas 2,5 euros.

Este é um projecto pioneiro do grupo CESPU, apelidado Saúde em Espaço Rural (SER), e que resultou de um protocolo entre a cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, câmara de Mirandela e as juntas de freguesia.

O objectivo é prestar o mínimo de cuidados de saúde às pessoas das freguesias mais recônditas do concelho de Mirandela, numa complementaridade com o Serviço Nacional de Saúde que, conforme apontou Cordeiro Tavares, vice-presidente da CESPU, “não consegue estar em todo o lado”.

“O Estado não pode estar em todo o lado e é extremamente importante conseguir aceder, em tempo útil, aos centros onde são prestados serviços de saúde”.

Na Fradizela a nova clínica funciona desde Maio e tem-se revelado um sucesso junto da população local e até da população de outras freguesias próximas. Por apenas 2,5 euros, as pessoas podem requerer consultas de diferentes especialidades, como seja, Clínica Geral, Enfermagem, Podologia, Psicologia Clínica, Reabilitação, Medicina Dentaria – Higiene Oral, Rastreios, e até marcação de exames complementares de diagnostico, recolha de analises clínicas, transporte de utentes para realização de exames complementares a título gratuito para o utente e encaminhamento para consultas da especialidade.

Num antigo espaço que já foi Posto Médico, há cerca de 20 anos atrás, e que foi remodelado pela Junta local para acolher a Nova Clínica, os utentes podem marcar as consultas, mesmo à porta de casa, evitando gastos com as deslocações, conforme apontaram.

“Para ir a Mirandela demorava muito tempo. Perdia lá o dia e aqui fica-me à porta de casa”, contou Norma Bernardo.

É que, segundo contaram, a partir do encerramento do ano lectivo, a localidade deixa de ser servida por transportes públicos, o que obriga os utentes que não têm meios próprios a procurar um táxi para irem ao Centro de Saúde de Mirandela. O preço da viagem, ida e volta, é superior a 20 euros, a que acresce o tempo de espera para atendimento.

É por isso que, no entender do presidente da Junta local, José Sousa, a implementação do serviço de saúde na freguesia foi “a coisa mais importante que já aconteceu na localidade”.

“A criação deste serviço na freguesia é das coisas mais importantes que já aconteceu na aldeia porque vem colmatar necessidades da terceira idade. A maioria das pessoas são idosas e dificilmente se deslocavam aos serviços de saúde, o mais próximo é Torre de D. Chama mas não há transportes públicos, teria de ser Mirandela”, explicou, apontando as “mais-valias” do novo serviço.

“As pessoas estão mais confiantes e vivem com mais alegria porque sentem aqui um apoio”, contou.

A parceria com a câmara de Mirandela surgiu como forma de “compensar as menos-valias que têm acontecido na saúde”. No entender de António Branco, vice-presidente da autarquia, os cuidados de saúde primários têm vindo a diminuir, o que, no seu entender, vem agravar o despovoamento e forte envelhecimento da população.

“Este é um projecto que aponta para a proximidade, para a possibilidade das pessoas poderem obter cuidados de saúde primário junto da sua residência,  e, nesse sentido, a autarquia tinha de estar envolvida”, considerou.

Ao mesmo tempo, com esta iniciativa, a CESPU dá a possibilidade aos jovens licenciados naquela Cooperativa, a possibilidade de terem o seu primeiro emprego através da realização de estágio profissional.

O objectivo é agora alargar o projecto a mais freguesias rurais e até a outros concelhos, havendo já o manifestado interesse dos municípios de Tabuaço, Vinhais, Miranda do Douro, entre outros.

“A tendência é chegar a todo o distrito mas vai depender muito da adesão das câmaras municipais e das juntas de freguesias, que preparam o espaço; bem como da juventude, que pode não querer vir para o interior”, explicou Cordeiro Tavares.

É que, segundo apontou o responsável, apesar de para muitos jovens esta ser a possibilidade de terem o seu primeiro emprego, há áreas de licenciatura onde estes preferem permanecer nas malhas urbanas de grandes cidades.

“Em algumas especialidades é difícil atrair jovens, como Fisioterapia ou Enfermagem”, apontou, frisando, no entanto, que o projecto está aberto a candidaturas de outros jovens, oriundos de outras faculdades.

publicado por Lacra às 14:00

A GNR de Miranda do Douro apreendeu, ontem, em Bemposta, concelho de Mogadouro, 29 pés de Cannabis Sativa com um peso aproximado de 8,5 quilos.

Segundo fonte oficial, a droga encontrava-se plantada em vários locais de um quinta, numa residência.

Os suspeitos são três irmãos, do sexo masculino, solteiros, com idades entre os 30 e os 50 anos, residentes em Bemposta. Segundo a GNR, os três suspeitos são também arguidos num processo de 2005 também por possuírem Cannabis plantada nas Arribas do Douro.

Os indivíduos não foram detidos por não se encontrarem no local, não se tendo verificado, por isso, o flagrante delito.

Recorde-se que, ainda na passada sexta-feira, a GNR apreendeu 14 pés de Cannabis num terreno situado nas traseiras da Junta de Freguesia de Belver, em Carrazeda de Ansiães, na sequência de uma denúncia anónima. Foram apreendidas 14 plantas, com alturas entre um e 3,5 metros e com um peso de 14,820 quilos, e 105 gramas de folhas que se encontravam a secar.

Também em Belver se apurou que a droga pertenceria a dois jovens residentes na localidade, com idades entre os 21 e 22 anos. Os suspeitos não foram detidos por não se encontrarem no local, não se tendo verificado o flagrante delito.

 

27 de Julho de 2010

O incêndio que deflagrou este sábado de manhã, por voltas das 11:30, em aérea florestal na Serra do Reboredo, Quinta da Corisco, no concelho de Torre de Moncorvo, distrito de Bragança já foi dominado por volta das 14h35.

O fogo foi combatido por 53 pessoas, entre as quais 40 são bombeiros, nove homens do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR e quatro elementos da Equipa de Sapadores Florestais (ESF).

No local estiveram também onze veículos operacionais, uma máquina de rastos e outros três veículos.

Segundo o Comandante das Operações de Socorro (COS), Sub-chefe do Corpo de Bombeiros de Torre de Moncorvo, o incêndio já foi dominado. 

 

Fonte: Correio da Manhã

publicado por Lacra às 15:04

O mais antigo festival da região transmontana está de regresso, esta sexta-feira, ao Parque das Eiras, em Sendim. A 11ª edição do Festival Intercéltico prima pela qualidade musical das bandas folk e aposta, no primeiro dia, 30 de Julho, nos portugueses Diabo a Sete, em Mercedes Péon, da Galiza e Xarnege, do País Basco, como cabeças de cartaz.

No dia 31 de Julho é a vez dos também portugueses Uxu Kalhus, seguidos dos Oysterband, da Inglaterra, e Garma, da Cantábria, a finalizar a noite.

Mas o Intercéltico de Sendim é muito mais do que espectáculos musicais. Ao longo dos dois dias de festa serão realizadas Oficinas de Danças Tradicionais, espectáculos com grupos locais de gaiteiros e gaiteiricos, noites verdadeiramente intercélticas com direito a “poções mágicas e outras infusões” preparadas especialmente pelos locais da terra para os forasteiros.

Nota para o Curso de Iniciação à Língua Mirandesa, no dia 31 de Julho e 1 de Agosto, cuja frequência é gratuita e permitirá aos visitantes aprender um “cachico” a “lhéngua”. Esta é uma iniciativa da Associação de Língua Mirandesa que terá como monitores os especialistas Amadeu Ferreira e Duarte Mendes.

Ainda no dia 31 de Julho, para os madrugadores, a proposta é para conhecerem melhor as terras de Miranda através do passeio pedestre “La Ruta de ls Celtas”. São onze quilómetros de uma visita guiada e comentada pelo Poço do Inferno, Pinturas dos Santos, Ruínas de S. Paulo, Rota dos Moinhos, Arribas do Douro e outros locais magníficos do Planalto.

A entrada no Festival dá acesso gratuito ao Parque de Campismo local. Na vila existem, ainda, algumas residências e casas e quartos para aluguer. Há também residenciais e hotéis nas proximidades, nomeadamente em Bemposta (12 quilómetros); Miranda do Douro (19 quilómetros); Mogadouro (24 quilómetros); Palaçoulo (oito quilómetros), Picote (sete quilómetros) e Urrós (cinco quilómetros).

 

Mostra de Instrumentos culmina com grande espectáculo musical

Paralelamente decorre a Feira Ibérica de Instrumentos Musicais, um evento que pretende divulgar o sector das artes e ofícios de raiz artesanal, nomeadamente os instrumentos musicais. Nesta Feira é proporcionada a interacção entre os músicos e os construtores, bem como com o público em geral, sendo uma verdadeira oportunidade para conhecer a variedade e a riqueza da música tradicional.

A anteceder o Festival Itinerante “L Burro i l Gueiteiro”, os Diabo na Cruz e Galandum Galundaina actuam em Miranda do Douro, ao ar livre, no dia 1 de Agosto.

 

“L Burro i l gueiteiro”

Organizado desde há oito anos, no Planalto Mirandês, pela Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino e pela Galandum Galundaina Associação Cultural, o Festival “L Burro i l Gueiteiro” vai levar o público em itinerância, acompanhados do burro mirandês, por Fonte de Aldeia, Palaçoulo, Vilar Seco e Caçarelhos, de 2 a 5 de Agosto.

Em cada uma das localidades está prevista a actuação de bandas cuja sonoridade remete para as raízes do folclore e da música tradicional. Assim, em Fonte de Aldeia actuam os Badabadoc, no dia 2 de Agosto; em Palaçoulo é a vez dos Pé na Terra e Divertimento Folk, a 3 de Agosto; em Vilar Seco actuam os Bailenda e Tuttis Catraputtis, dia 4 de Agosto; e no último dia, em Caçarelhos, é a vez dos Velha Gaiteira e Roncos do Diabo.

Para além dos eventos musicais, o Festival promove os arraias e as danças mirandesas, a gastronomia local, a fauna, a flora e o quotidiano de quem resiste por Terras de Miranda.

“L Burro i l Gueiteiro” pretende ainda dar a conhecer o Burro de Miranda e os novos usos associados a este animal, nomeadamente a sua utilização em passeios ecoturísticos ou na interactividade com crianças. É uma forma de reavivar a memória pois, noutros tempos, o burro constituiu um dos meios de transporte mais utilizados na região, aliado ao antigo facto histórico dos antigos gaiteiros se fazerem transportar para as romarias montados no seu dorso.

Durante todo o festival, serão percorridos antigos caminhos das Terras de Miranda, num convívio com a população local.

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obrigado Cris:)
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