Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
13 de Maio de 2010

A reincidência de ex-reclusos no crime e o regresso aos estabelecimentos prisionais ainda é um problema crónico que não se consegue evitar. A denúncia foi feita por Mário Torrão, director do Estabelecimento Prisional de Bragança e de Izeda, no âmbito da jornada de trabalho promovida pela Cruz Vermelha do distrito de Bragança, no dia 8 de Maio.

Segundo Mário Torrão, a situação tem vindo a melhorar com a aposta na formação, durante o período de reclusão, e com as parcerias que têm sido realizadas com a câmara de Bragança e com algumas empresas privadas. Mas, ainda assim, “é necessário fazer mais”.

“A sociedade tem um discurso hipócrita, não olha para o recluso como alguém que esteve temporariamente detido e a actual crise económica também não tem ajudado”, afirmou.

A par disso, o responsável nota que muitos reclusos regressam ao local onde viviam e nem sempre os bairros de onde são originários “convidam à reinserção social”. Exemplo disso, segundo apontou, é o bairro da Mãe d’Água, na cidade de Bragança, que “abastece os toxicodependentes da cidade”.

Em Bragança, prevalecem os detidos por crimes contra o património ou crimes de tráfico de droga. No que diz respeito aos crimes de tráfico de droga, há os casos dos traficantes não consumidores e, na sua maioria, os casos em que os detidos têm historial de toxicodependência.

A estadia na prisão visa tornar as pessoas “mais responsáveis” e tem como grande objectivo a “reinserção social do condenado”. Mas, quando os ex-reclusos regressam à sociedade, a realidade é outra.

“A reinserção social é algo que, ou se faz com profissionalismo, tentando a integração laboral, ou há reincidências”, apontou.

Mário Torrão nota, no entanto, que a experiência de trabalho no exterior se tem revelado “muito positiva” e diz mesmo que, as empresas privadas e a autarquia têm feito “um trabalho espectacular”.

A luta contra a exclusão social dos detidos e contra a segregação passa também pela formação e por “pequenos gestos” que valorizam estes indivíduos e os ajudam a aumentar a auto-estima, como apontou.

“A Cruz Vermelha tem facultado formação e, por exemplo, atribui óculos a quem tem problemas de visão. São pequenos gestos muito significativos que demonstram a estes indivíduos que alguém se preocupa com eles”.

Proximamente a delegação da Cruz Vermelha de Bragança vai apostar na realização de mais dois cursos de formação no Estabelecimento Prisional de Izeda. Segundo Joaquim Queiroz, presidente da delegação local, “a exclusão social ainda é um aspecto que se sente muito ao nível dos reclusos”.

A nível local, a Cruz Vermelha vai, por isso, continuar a apostar também no programa de voluntariado para as prisões.

 

publicado por Lacra às 14:00

A prova que abre a competição do campeonato nacional de Parapente de 2010 vai decorrer no Douro Internacional, a partir desta Quinta-feira até ao próximo Domingo, dia16. Organizada pela WIND, Escolas de Parapente – Portugal e clube “Os Grifos do Douro Internacional”, com apoio do Inatel e do Município de Freixo de Espada à Cinta, a competição, acreditada pela Federação do Voo Livre, conta com a presença da “elite do parapente nacional”. Segundo nota informativa da organização, está prevista a presença de cerca de 100 pilotos, provenientes de Portugal, mas também de Espanha, da França, do Reino Unido e, até, da Hungria. Entre os presentes estão o Campeão e a Campeã Nacionais 2009, Nuno Gomes e Sílvia Ventura, e o nº1 do Ranking Nacional, Nuno Virgílio. As bases situam-se em Freixo de Espada à Cinta e em Torre de Moncorvo. A organização promete “grandes momentos de voo livre, em que o prazer de voar se alia à competição pelo título de campeão nacional, em voos duros que podem atingir mais de 100 quilómetros de extensão e mais de três horas de duração, num desporto em que a vitória em cada etapa e também os títulos finais se decidem, cada vez mais, por diferenças na casa do segundo, evidenciando a competitividade e a destreza enormes exigidas aos atletas”. Ainda segundo a nota informativa, os pilotos voam sem qualquer ajuda motorizada, em perfeito voo livre, pelo que têm que saber tirar o melhor das condições atmosféricas que enfrentam, aproveitando as correntes térmicas para, até à meta, conseguirem passar por todos os pontos marcados pelos comissários da prova, o que será medido e verificado pelo descarregamento dos dados do GPS que cada piloto transporta e que testemunha todo o seu percurso de voo. No final de cada um dos dias de competição, haverá uma análise do melhor voo do dia pelo piloto que o efectuou. A complementar tudo isto, durante os quatro dias de competição haverá um programa de lazer desenhado para cativar iniciados e público interessado para a prática do parapente, “mostrando que é um desporto atraente, seguro e não excessivamente caro”. Deste modo, todos os interessados e curiosos serão bem-vindos e terão acesso a um conjunto de profissionais da WIND, Escolas de Parapente – Portugal, que trabalham nesta área e que lhes poderão fornecer todos os conselhos para se iniciarem no voo livre e no parapente. Fonte: Mensageiro Notícias
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obrigado Cris:)
Bem vinda :))
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