Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
16 de Abril de 2010

Não se vislumbra vontade política para corrigir séculos de abandono da maior parte do território nacional.

Enquanto foi preciso fixar populações nas zonas fronteiriças para aguentarem os ataques dos que pretendiam anexar Portugal ao Reino de Castela e Leão, os governantes investiram no povoamento das zonas fronteiriças. Desde então nada se fez para suster a sangria do interior.

Para encher as naus que viriam a dar "novos mundos ao Mundo", foram-se buscar as populações do interior. Começou, então, o despovoamento e abandono de uma vasta faixa do território nacional.

O Estado Novo obrigou muitos dos nossos conterrâneos, sobretudo da ‘província’, a atravessar as fronteiras, para procurarem melhores condições para si e para os seus, nos países de emigração. Desde então, a população residente no distrito de Bragança caiu dos cerca de 230 mil habitantes para os menos de 150 mil, actualmente.

Com o advento da democracia, acreditou-se que essa tendência seria invertida e que finalmente se veria um sério investimento na região e na melhoria das condições dos transmontanos.

Com o regresso dos que estavam nas ex-colónias, a região conheceu o único aumento demográfico desde os censos de 1961.

A democracia, com a consolidação do poder autárquico, trouxe algumas melhorias às nossas cidades, vilas e aldeias. Construíram-se estradas, instalou-se a luz eléctrica em muitas das aldeias, que não a tinham, passou-se a ter água canalizada e esgotos em quase todas.

Mas, foi sol de pouca dura.

Poucos anos depois da revolução, logo se percebeu que o investimento e as preocupações dos políticos eram sobretudo com a capital e com o litoral do País, onde se foi concentrando a população.

Os anos noventa decretaram o encerramento de muitos serviços em Bragança. Na calada da noite vieram-se buscar as automotoras e encerrou-se a estação ferroviária. A década de noventa terminou com a promessa solene do Engenheiro Guterres de colocar Bragança no mapa. Nas sucessivas campanhas eleitorais muito se falou da discriminação positiva. Mas, apesar de todo o contributo que o interior deu ao País, ainda não se vislumbra a vontade política de emendar os erros do passado e corrigir séculos de abandono da maior parte do território nacional.

Vamos continuar a assistir impávida e serenamente a esta triste ‘involução’, ou está na hora de hastearmos uma qualquer bandeira?




Calado Rodrigues, Sacerdote
Fonte: Correio da Manhã
publicado por Lacra às 17:17

Os vales, quanto mais profundos e estreitos mais impressionantes para o Homem e belos para fotografar, mas também mais vulneráveis (apetecíveis) a ser emparedados e submersos por barragens. O rio Tua, a 100m sobre o nível do mar, é ladeado por escarpas que chegam aos 676m e pouco menos ao longo de quilómetros. Os blocos de granito das Fragas Más no Tua têm centenas de metros de diâmetro. Estar nestes ambientes magníficos proporciona-nos uma experiência única da Terra.
Presentemente o vale e do Tua encontram-se ameaçados pela construção de uma barragem.
O que a barragem põe em causa:
PAISAGEM
20Km de vale encaixado, de aspecto agreste, da Brunheda à Foz do Tua, e ainda o Rio Tinhela e a Ribeira de Barrabáz. A diferença altitude
é tão extrema que em Foz-Tua pode estar enublado, aos 300m entramos num nevoeiro denso com 5m de visibilidade, aos 650m saimos das
nuvens que se vêem agora por cima iluminadas pelo sol, cobrindo vales e ladeadas de mais cumes. 

O Tua é um dos poucos locais onde se pode ver o aspecto que Portugal tinha na pré-história, em termos de cobertura vegetal. O difícil acesso, pela inclinação, extensão e esforço físico, impediu a agricultura em muitos locais, permanecendo a flora selvagem, principalmente os zimbros, arbustos de grande porte, quase arbóreo. O ar limpo dada a pouca indústria local e a ausência de pessoas permite a muitas espécies de líquenes crescerem luxuriantemente. Castanheiros, pinheiros e sobreiros cobrem as vertentes sobranceiras ao rio Tua numa floresta densa e verdejante dada a ausência de incêndios. Eucaliptos são praticamente inexistentes.

 

FAUNA:

Nos túneis do comboio há populações de morcegos. Vê-se o esquilo, muitas espécies de aves incomuns, e ouve-se o pica-pau. Dizem-me existir águia real, bufo real, cegonha preta, e talvez falcão peregrino e abutres, e que várias espécies e sub-espécies de borboletas e libélulas em Portugal só podem ser encontradas no Tua.  
PROGRAMA:
21 de Maio (6ª feira):
Partida para Lamego em transportes particulares.
Itinerário: A1 => IP3 ou A25 => A24 e sair para Lamego
Alojamento: 1 noite na residencial de S. Paulo. 

22 de Maio (Sábado): 
9h: Partida em transportes particulares de Lamego para a aldeia de Castanheiro no concelho de Carrazeda de Ansiães.
Passagem pelo rio Douro e zona vinhateira demarcada como património mundial, onde se pode apreciar as belas paisagens tipicamente durienses.
10h30: Percurso pedestre circular de 12 km no vale do Tua na freguesia de Castanheiro do Norte.
Grau de dificuldade médio. Local de partida e chegada: Castanheiro do Norte.
Nota importante: levar farnel e água para a caminhada, pois não vai haver almoço em restaurante.

A freguesia de Castanheiro fica situada no concelho de Carrazeda de Ansiães, num planalto entre os 600 -700 metros de altitude, sendo delimitada por duas fronteiras naturais que são os rios Douro e Tua. Confina com as freguesias de Pombal, Paranhos, Linhares e Ribalonga.
Integra-se na área da “Terra Quente Transmontana”, devido ao seu clima que lhe dá um potencial económico diversificado, salientando-se o vinho generoso e porventura a melhor maçã produzida em Portugal. A data de fundação da paróquia de S. Brás de Castanheiro é desconhecida, embora o povoamento desta terra seja de origens muito antigas. Pelos vestígios arqueológicos encontrados na Freguesia pode afirmar-se que as origens remontam à pré-história e à Idade do Ferro. As influências romanas são também aqui presentes com visibilidade (Fonte Romana) “Via” Romana.

 

16h: Fim da caminhada.
16h30: Passeio de carro pela zona do vale do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães e Alijó).
Passagem por Foz Tua, São Mamede da Ribatua, Safres, Amieiro, Franzinhal, Carlão, Sobreira, Abreiro, Vieiro, Freixiel, Pereiros e Codeçais.
São Mamede teve o seu primeiro Foral ainda no Condado Portucalense de Dona Teresa e o seu segundo Foral, primeiro de Portugal pelo rei D. Sancho I em 1162. Teve ainda Foral dado pelo rei D. João II, altura em que foram construídos os edifícios da Câmara e do Pelourinho, ainda existentes. Pertencente ao Arcebispado de Braga, independente do Concelho de Alijó, assim permaneceu até às guerras liberais de 1850, perdendo a sua autonomia. Situado a Sueste do Concelho, é de origem muito remota como prova não só o couto que lhe foi atribuído, mas também o seu nome (São Mamede) que pertenceu a um mártir de culto muito antigo. Quanto ao património possui igreja matriz, várias fontes, pontes e calçadas romanas, pelourinhos, os antigos paços do Concelho, azenhas e belíssimas “vistas” para o vale do rio Tua.
O Amieiro é, ao que parece, uma freguesia fundadora do Concelho de Alijó, em 1226. Situa-se a 13 Km para nascente, na margem direita do rio Tua. A palavra Amieiro liga-se sobretudo às culturas agrícolas: provém da árvore do mesmo nome, características das margens dos rios ou das terras húmidas. Trata-se de uma aldeia granítica que se estende em cascata na encosta do Monte da Cunha. É particularmente impressionante a paisagem vista da Estação de Caminho de Ferro de Santa Luzia porque o relevo do terreno e a mistura de cores proporcionada pelas laranjeiras, sobreiros, vinhas, pinheiros e castanheiros, constitui, em certas alturas do ano, um espectáculo que em poucos lugares se vê.
Na margem esquerda do rio passou o comboio da Linha do Tua.
Carlão é uma freguesia de remoto povoamento com provas claras nos vestígios arqueológicos. Do Neolítico e Idade do Bronze, as pinturas rupestres da Pala Pinta, um dos três espaços com estas características em todo o país, fazem disso prova. Pelos romanos, por volta do século III d.C., forma deixadas calçadas e uma ponte. Com dois rios a banhar os seus limites, o Tinhela que a separa do Concelho de Murça e o Tua que a separa do Concelho de Carrazeda de Ansiães, “Carlon” terá sido o onomástico medieval que deu origem ao antropónimo actual. Possui umas termas com águas sulfúreas sódicas ou primitivas com excelentes propriedades para cura de doenças da pele, reumatismo, entre outras.
A aldeia de Sobreira, pertence ao Concelho de Murça. Se nos voltarmos para o passado, constata-se que a população se insere nos seus anais históricos elementos que permitem afirmar ter sido um importante povoado quer no período anterior à formação da nacionalidade quer mesmo durante a Alta Idade Média. Pelo que nos é dado a conhecer pelas inquirições de 1220, verificamos que o antigo povoado da Sobreira cujo topónimo podia estar intimamente ligado à existência de um sobreiro de grandes dimensões. A população dedica-se à agricultura. Em conjunto são duas pedras basilares no forte poder económico da zona da terra quente.A videira é plantada nos montes inclinados sobranceiros ao rio Tua, enquanto a secular oliveira, se encontra dispersa por "terras de ninguém", é o espelho da vida árdua mas salutar, das gentes deste lugar que lutam para tornar a vida menos dura e mais fácil aos seus descendentes. As belezas paisagísticas são imensas e oferecem ao visitante um deslumbre para o olhar. Tendo o ponto máximo as margens refrescantes do calmo rio Tua com a sombra dos amieiros e salgueiros, aqui desfrutam de momentos agradáveis. Olhando para o monte vê-se o castelo. O lendário "buraco dos Mouros", que é um autêntico labirinto que acolhe raposas e lobos, ainda o "forno da tia Adélia", modelo único existente no concelho e o "piado do corvo" que é um buraco profundo que existe no Tua.
Abreiro é uma freguesia que pertence ao concelho de Mirandela, localiza-se na margem direita do rio Tua. Existem vestígios que indicam que a sua origem é anterior à romanização; pensa-se que talvez da época dos godos. Quanto à origem do seu nome, dizem uns que a sua proveniência terá vindo da palavra árabe “Ábara”, que significa passear de um lado para o outro. Sustentam, outros, que poderá ter surgido do nome próprio Abrário, da Idade Média. Por sua vez, o povo acha que poderá ter surgido da expressão “Abre-te Rio”, fazendo alusão ao facto de o rio Tua alargar neste local. Abreiro teve foral em 1225, concedido por D. Sancho II.D. Afonso III confirma-o em 1250 e D. Manuel I renovou-o em 1514.
A aldeia de Vieiro pertence ao concelho de Vila Flor.
A aldeia de Freixiel fica situada no concelho de  Vila Flor a 350 metros de altitude. Os invernos são frios e os verões muito quentes.
As casas eram construídas em granito. Teve foral dado pelo Prior da Ordem do Hospital, em 1112, e foral novo dado por D. Manuel a 19 Julho de 1515. Foram donatários da vila até 1641 os Marqueses de Vila Real.
A freguesia de Pereiros, concelho de Carrazeda de Ansiães, fica a uma dúzia de quilómetros desta vila, nas encostas muito inclinadas que vão para o rio Tua, encaixada num pequeno vale abrigado por várias elevações. Como por exemplo: o Monte Carvalhal, e os Cabeços da Mata, Precavelos, Cortiçadas e Castelo. Estas elevações têm encostas declivosas e muito rochosas, com matas de sobreiros e não só, difíceis de agricultar.
Codeçais situa-se perto do rio Tua e da linha do comboio. Pertence ao concelho de Carrazeda de Ansiães.
20h: Jantar e 1 noite de alojamento no Hotel rural Flor do Monte em Pombal (concelho de Carrazeda de Ansiães).
23 de Maio (Domingo):
9h: Saída do Hotel e passeio pedestre pela calçada romana na freguesia de Pombal. São 3 km até ás termas de São Lourenço. 
Pombal fica situada na margem esquerda do rio Tua, num vale, mas que inclui encostas muito declivosas para o mesmo rio. As suas referências antigas andam ligadas ao Castelo de Ansiães e à Igreja de Marzagão de que fez parte. Contudo, podemos situar as suas origens em épocas mais remotas, que vão até à ocupação mourisca, como nos indicam os topónimos de Castelejo, Castelo dos Mouros e também a Lenda da Moura Encantada. A freguesia de Pombal com a sua Igreja é instituída depois da Formação de Portugal, e incluía a aldeia de Paradela que ainda hoje lhe está anexa. O Morgadio dos Távoras possuía bens ali no Pombal.
A aldeia de São Lourenço está muito perto da linha de Caminho de Ferro do Tua, onde teve estação de comboio, possuindo as Caldas de S. Lourenço, com águas famosas e termais.
10h30: Visita ás freguesias de Selores, Lavandeira e Beira Grande (todas pertencem ao concelho de Carrazeda de Ansiães).
A freguesia de Selores fica situada mesmo no sopé do monte onde está o Castelo de Ansiães, mas para nascente, a cerca de 800 metros de altitude. Dista 7 quilómetros a Norte da margem direita do Douro.
No sopé e encosta sul do monte onde está implantado o Castelo de Ansiães fica situada a aldeia e freguesia de Lavandeira. Há assim dois montes que influenciam o povoado: a Serra da Vila e o Castelo (este a Norte das habitações). Daí a aldeia se estender desde o vale junto ao Ribeiro que vem de Selores até perto das muralhas do Castelo, e pela encosta acima. Nos tempos áureos do Castelo e Vila de Ansiães, Lavandeira era um simples lugar da freguesia de S. Salvador daquela Vila, acabando por ficar com o mesmo padroeiro, após em 6 de Abril de 1734 ter sido extinto o concelho de Ansiães. Passou nessa data a integrar o de Carrazeda de Ansiães, então criado. É a partir daí que Lavandeira se desenvolve mais e constitui uma Paróquia e freguesia independentes. agricultura é a actividade principal com produções de vinho, trigo, milho, azeite, frutas, em especial a maçã.
Beira Grande situa-se no cimo de uma montanha sobranceira ao Rio Douro, a cerca de 5 quilómetros e na sua margem direita. 
A estrada que a serve vai ter ao rio e segue pela marginal até à Senhora da Ribeira, Quinta do Lobazim e ao termo da Lousa para os lados da Cadima, a montante do Douro.
12h30: Almoço na Foz do Tua.
13h30: Passeio de carro pelo concelho de Alijó até ao Pinhão.
Alijó é um concelho deliciosamente privilegiado pela sua localização geográfica. Situado no coração da Região Demarcada do Douro, constitui um dos mais pitorescos e aprazíveis municípios da região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Caracterizado por um lado, pela belíssima paisagem vinhateira onde o escadario de socalcos verdejantes se espelha no esplendor do rio Douro, por outro, revê-se nas suas aldeias profundamente genuínas onde predomina ainda a tradição e a ruralidade de uma região de montanha. O Concelho de Alijó, possui uma riqueza patrimonial inesgotável; desde o património natural ao arquitectónico, religioso e arqueológico, Alijó é não mais do que uma amálgama de cores, sensações e surpresas aos olhos de quem o visita. Delimitado pelos rios Douro, Tua, Pinhão e Tinhela, este Concelho tem para oferecer belas paisagens.
O Pinhão situa-se no “Coração da Região Demarcada do Douro”, é ladeado pelos rios Douro e Pinhão, encontrando-se deste modo na rota do Vinho do Porto.Devido à sua situação geográfica, Pinhão tornou-se um importante entreposto comercial, sobretudo para o transporto do Vinho do Porto, primeiro em Barcos Rabelos , depois em vagões pela Linha do Douro e finalmente em camiões cisterna, o que permitiu a esta localidade um rápido desenvolvimento, alcançando o estatuto de centro económico geográfico da Região demarcada do Vinho do Porto. Hoje, o Pinhão, visando essencialmente o comércio e o turismo, oferece aos seus visitantes costumes, usos seculares, tradições, vindimas, adegas tradicionais, artesanato e sobretudo a famosa paisagem em socalcos das vinhas durienses. Esta localidade possui a nível de património uma Estação de Caminhos de Ferro ornamentada com azulejos oitocentistas, dos mais belos de Portugal, 24 painéis com motivos vitivinícolas, documentando a labuta do trabalhos durienses. A Ponte Rodoviária sobre o rio Douro projectada por Heifel no século XIX, a Ponte Metálica Ferroviária, Ponte Romana sobre o rio Pinhão, a Igreja Matriz, Cruzeiro, Barco Rabelo, velhos solares, Quintas com visitas em veículos de todo-terreno e sobretudo as paisagens durienses que convidam os turistas a visitas sazonais com especial realce para as vindimas e lagaradas.
14h30: Passeio de barco no rio Douro.

16h: Visita á Quinta do Seixo. 
A Quinta do Seixo está localizada no Cima-Corgo,no coração da Região Demarcada do Douro. Junto ao rio Douro perto do Pinhão, 
descobre-se facilmente esta antiga Quinta e sua moderna Adega perfeitamente integrada na paisagem.
Montes e Vales, moldados pelo Homem através dos Séculos em socalcos e terraços, criam um surpreendente contraste com a magnificiência do Rio Douro e apitoresca vila do Pinhão. Uma vista de cortar a respiração,numa constante mudança de cor e luz.

 

17h30: Fim do programa.
Preços:
Por pessoa em quarto:
  • triplo: 80 €
  • Duplo ou casal: 100 €
  • Individual: 125 €
O referido preço inclui: 2 noites de alojamento, 1 jantar, passeios e caminhadas referidos no programa, visita á Quinta do Seixo e seguro.
O custo da deslocação é por conta dos participantes. Há possibilidade de se combinar boleias para partilha de custos.
Possibilidade de alimentação vegetariana para quem o solicitar.
Para inscrições e mais informações enviar mail para migcostaper@gmail.com ou contactar 914907446 / 967055233.
Fonte: A Linha é Tua

publicado por Lacra às 16:02

A freguesia de Salselas, no concelho transmontano de Macedo de Cavaleiros, vai novamente a votos este domingo porque os eleitos, que até chegaram a pensar numa lista conjunta para as Autárquicas, desentenderam-se com os resultados das eleições.

A contagem dos votos dos 561 eleitores ditou, em outubro, uma vitória minoritária para a coligação PSD/CDS-PP numas eleições que tiveram como protagonistas três jovens que prometem "sangue novo" no modelo autárquico da freguesia, mas esbarraram em velhas contendas políticas.

Marco Ferreira, 28 anos, Filipe Escaleira, 31, e Joaquim Gonçalves, 38, ainda conversaram sobre a formação de uma lista conjunta, mas o projeto não foi avante e o primeiro concorreu pela coligação PSD/CDS-PP, o segundo pelo PS e o terceiro pelo Bloco de Esquerda (BE).

 

Fonte: Lusa


 

 

A premiada actriz Beatriz Batarda vai estrear em Bragança, no dia 22 de Abril, o seu primeiro trabalho enquanto encenadora. “Olá e Adeusinho” é o nome da peça inspirada no texto de Athol Fugard e que conta com a interpretação de Catarina Lacerda e Dinarte Branco.

Esta é uma obra destacada pela directora do Teatro Municipal de Bragança, no âmbito do Festival Internacional de Teatro – 27. Helena Genésio tem grandes expectativas sobre esta co-produção do Teatro Cornucópia que vem primeiro a Bragança e só depois será apresentada em Lisboa.

“Olá e Adeusinho” fala de dois irmãos que adiaram a responsabilidade de serem adultos e que, quando confrontados com a morte do pai, descobrem que não sabem viver com o outro nem construir um futuro. Ao longo de quase duas horas o público ouvirá as histórias de um passado familiar sofrido, de um país massacrado pela guerra, pela desigualdade e pela miséria, num jogo emocional psicológico e complexo.

Beatriz Batarda é considerada uma das melhores actrizes da sua geração. Premiada por diversas vezes, este seu trabalho como encenadora é, provavelmente, um dos maiores desafios da sua carreira.

A estreia em Bragança está marcada para o dia 22 de Abril, às 21h30.

 

“Wonderland” para adultos, “Pinóquio” para crianças

Antes disso, o Teatro Municipal de Bragança recebe, no dia 17 de Abril, a peça “Wonderland”, do Teatro de Marionetas do Porto, numa inspiração do livro de Lewis Carroll – “Alice no País das Maravilhas”.

Helena Genésio confessa ter alguma expectativa em relação a esta peça apontando que é uma representação para adultos, inspirada também no filme de Tim Burton.

Mais voltada para o público infantil está a peça “Pinóquio”, que sobe aos palcos brigantinos no dia 24 de Abril, sob a direcção da Companhia Paulo Ribeiro e com o apoio do Ministério da Cultura e da Direcção Geral das Artes.

Estas são algumas das peças que virão a Bragança no âmbito do Festival Internacional de Teatro – 27.

Helena Genésio diz que este foi um festival no qual o Teatro Municipal de Bragança, assim como o Teatro de Vila Real, apostaram “muitíssimo” e que, até ao momento, se tem revelado uma “aposta ganha”.

“Apostamos muitíssimo na qualidade, na inovação, na vinda de novas companhias e, ainda nem o festival vai a meio e estamos contentes com o resultado que já obtivemos”, apontou.

O Festival Internacional de Teatro encerra a 27 de Abril com a “Noite Antiquíssima” e “Por detrás das máscaras”, duas obras de André Gago, actor e encenador bem conhecido do grande público. 

 

Foto: Beatriz Batarda/Direitos Reservados

 

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