Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
05 de Março de 2010

A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) quer que os encarregados de educação sejam responsabilizados pelos actos violentos dos filhos na escola. A proposta já foi entregue ao Governo e prevê sanções que vão desde multas à suspensão dos apoios sociais. São constantes os episódios de violência nas escolas. Muitas vezes sucedem-se perante a indiferença ou o desconhecimento dos responsáveis dos estabelecimentos de ensino. 

 A Confap quer que as famílias passem a ser responsabilizadas pelos actos violentos dos seus filhos. Segundo a proposta já entregue ao Ministério da Educação, a escola fica abrigada a notificar as autoridades competentes. 

Os pais entendem que caberá a um juiz determinar as sanções adequadas. A Confap aguarda resposta do governo. Entendem os pais que a situação que se vive hoje nas escolas portuguesas não pode continuar a arrastar-se no tempo. 
 
Ministério Público investiga pelo menos 160 casos 

 A violência escolar é também uma das principais preocupações do Ministério Público que está a investigar pelo menos 160 casos, mas o número de processos pode ser maior porque muitos ainda não estão registados no sistema informático. 

No ano passado, num inquérito em Bragança, mais de 12% dos alunos do 1º e 2º ciclos admitiram ter sido vítima de violência escolar duas ou três vezes.

Fonte: SIC


O silêncio da direcção da escola Luciano Cordeiro no caso Leandro e sobre os vários relatos de violência naquele estabelecimento de ensino está a provocar indignação de vários pais que dizem estar alarmados com as consequências desta tragédia.

 

Os pais de alunos da escola Luciano Cordeiro continuam a denunciar episódios de violência dentro do estabelecimento de ensino em que o Leandro terá tido um desentendimento, minutos antes de desaparecer nas águas do rio Tua, na passada terça-feira. Agora é a vez de Cecília Ferreira, mãe de uma criança de 12 anos, da mesma turma do Leandro, revelar que a sua filha foi agredida, em Janeiro deste ano, numa sala de aula, garantindo que apresentou queixa, por escrito, mas até agora nada aconteceu.

“Apresentei queixa, tanto que a minha filha recusava-se a ir à escola, esteve quatro dias sem ir. O que me disseram da escola era que não tínhamos de dar grande importância porque eram crianças e às vezes há desentendimentos. Mas ser agredida numa sala de aula, com o professor presente e dizer que não viu, é lamentável”, diz.

Cecília conta até que a sua filha relata outros casos graves que acontecem no interior da escola.

“A minha filha conta que vê todos os dias agressões na escola. São roubados telemóveis, é-lhes exigido que levem roupa de marca para a escola.”

Perante todos estes episódios de violência, Cecília Ferreira não esconde que está alarmada e não entende o silêncio da direcção do agrupamento

“Está a deixar-nos alarmados porque há outras crianças a viver o que o Leandro viveu e queremos que seja a primeira e última vez”, diz. Por isso diz que “o sistema está errado, é preciso mudá-lo”, pede, lamentando ainda a ausência de “um responsável a dar a cara num momento em que o Leandro está a ser procurado.”

Para tentar pressionar a escola a prestar esclarecimentos, Cecília Ferreira e outros pais estão a tentar organizar um movimento para que seja possível obter respostas às suas preocupações.

“Tencionamos pedir explicações à escola. Há pais que ainda se vão juntar a nós. Temos é que nos organizar um pouco.”

Alguns pais a demonstrarem a sua indignação com o silêncio da direcção da escola relativamente aos casos de violência que têm sido relatados.

Este grupo de pais já abriu uma conta bancária para ajudar a família do Leandro

“A dor deles deve ser imensa e, por isso, tomámos a iniciativa de abrir uma conta solidária, porque são famílias carenciadas”, explica Cecília Ferreira.

A conta é a seguinte: 001800032276818802096.

Entretanto, as operações de busca de ontem, apesar de terem sido alargadas até à foz do Tua e com ajuda de um helicóptero, não teve resultados positivos, como avançou Melo Gomes, coordenador do CDOS do distrito de Bragança.

“As buscas, infelizmente, continuam infrutíferas. Tivemos cem homens no terreno, dois botes na água e um helicóptero, mas infelizmente não conseguimos atingir os nossos objectivos.”

Hoje foram retomadas as buscas, mas, devido ao agravamento das condições meteorológicas, há uma diminuição dos meios no terreno.

“É muito difícil fazer buscas ao longo das margens com pessoal apeado, e um risco, porque temos terreno escorregadio. Vamos continuar as buscas mas com menos pessoal. Vamos manter também um bote no rio, um posto de comando e pessoal a patrulhar as margens.”

Melo Gomes revela que ainda não há previsão de quanto tempo ainda vão demorar as operações de busca.

Fonte: Brigantia

 


Freixo de Espada à Cinta vai receber, já no próximo dia 7 de Março, a primeira etapa do Open Regional de Maratonas, uma competição a disputar por etapas, da responsabilidade da Associação Regional de Ciclismo e Ciclo Turismo de Bragança, que, há um ano, teve um êxito considerável, com participação massiva em todas as etapas do Open.

A prova inaugural, a disputar nas paradisíacas paisagens do Douro Internacional, vai desdobrar-se em dois eventos, à semelhança do que já acontecia há um ano, nos passeios de BTT do Open. Para os mais capazes em cima das bicicletas, e pontuável para o Open, vai haver um percurso com cerca de 65 km, para os menos aficionados a esta modalidade ciclista a organização preparou uma meia maratona, com cerca de 30 km.

Da responsabilidade da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta e da Juventude em Movimento, o Trilhos do Douro terá início ainda na sexta-feira, com a abertura do secretariado na Feira Transfronteiriça, que acontecerá na vila nordestina.

No sábado, junto ao Auditório Municipal, dar-se-á o tiro de partida para competição, havendo depois paragens intermédias para o reforço alimentar. A partir das duas da tarde, acontecerá o almoço convívio que encerra o evento desportivo.

O Open Regional de Maratonas terá, esta temporada, nove etapas (ou nove provas pontuáveis) para se encontrar o campeão 2010. Depois da etapa de Freixo, acontecerá, dia 21 de Março, a Maratona à Descoberta do Azibo, da responsabilidade do clube macedense da Bela Vista; em Abril, disputar-se-á a Maratona Rota da Liberdade, da responsabilidade do Clube de Ciclismo de Vila For.

Já em Maio, com organização da Associação Recreativa e Cultural de Ervedosa, disputar-se-á a Maratona Rota do Mineiro, e em Junho haverá mais duas etapas: primeiro, a Maratona Rota da Cereja, da Casa do F.C. Porto de Alfândega da Fé, depois a Associação Amigos do Campo Redondo organizará a Maratona Montesinho 101, uma das mais duras etapas de todo o Open.

Em Setembro, depois de um mês de paragem, o Moto Clube do Corgo (Vila Pouca de Aguiar) organizará a Maratona Rota da Cebola, e, em Outubro, a Vimont organiza a Maratona Vimont (Macedo de Cavaleiros). O Open termina em Mirandela, com a Maratona da Casa do F.C. Porto.

Recorde-se que a competição (e as suas diferentes etapas) reúne ciclistas de todo o Nordeste Transmontano, e ainda aficionados desta modalidade de outras regiões do país, que se deslocam até ao Interior Norte para participar nestes eventos, numa das zonas com mais potencial para este tipo de modalidade desportiva.

 

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