Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
22 de Dezembro de 2009

Durante as férias de Natal e para dar resposta às necessidades dos pais quanto aos tempos ocupacionais dos filhos nesta época do ano, a Câmara Municipal criou os ateliers “Férias de Natal” a desenvolver na Biblioteca local.

Estes ateliers consistem em jogos de comunicação e expressão, actividades aos ar livre, música, dança, expressão plástica, musical, actividades de culinária e desportivas.

Para além, de sensibilizar as crianças para a importância desportiva e animação como factor de socialização pretende-se ainda criar e fortalecer hábitos de ocupação do tempo livre de forma positiva.

Ao mesmo tempo deseja-se motivar as crianças para a descoberta e participação nas tradições mirandesas e leva-las a descobrir o património tradicional.

De referir ainda, que estas actividades decorrem de 21 a 31 de Dezembro.

publicado por Lacra às 07:00
21 de Dezembro de 2009

Celebrar o Natal na família escolar e sem esquecer aqueles que mais precisam. Este foi o objectivo do II Café-concerto Natal Solidário que reuniu centenas de pessoas em volta da música proporcionada por várias bandas da cidade transmontana. Esta actividade realizada no passado dia 17 de Dezembro, no Mercado Municipal de Bragança, foi organizada pelos professores de Educação Moral e Religiosa Católica da cidade de Bragança. Depois do sucesso da primeira edição, os docentes decidiram repetir este evento que contou com a colaboração da Cruz Vermelha de Bragança. Desta forma, alunos, encarregados de educação, professores e auxiliares reuniram-se em família, na família escolar e puderam ajudar as famílias mais carenciadas com a doação de alimentos e brinquedos. Em palco estiveram diversos grupos brigantinos: Tuna da Escola Augusto Moreno, Tuna de Santo António - Casa de Trabalho, Bfive, Matson Band, Eskuadrão Furtivo e Laronha.. O objectivo deste Café-concerto é proporcionar um Natal diferente às crianças de Bragança, vivê-lo em família (na família escolar) e ajudar aqueles que mais precisam, ou seja, colocar em prática o anunciado no Evangelho!

 

Fontes: Localvisão e Agencia Ecclesia

publicado por Lacra às 15:59

 Um jipe dos bombeiros de Bragança que fazia o transporte de doentes despistou-se no IP4 junto ao nó de Macedo de Cavaleiros.Na viatura seguiam quatro pessoas.  Para além do condutor, estavam a ser transportados para consultas no Hospital de Vila Real dois doentes, um deles com uma acompanhante.Cerca das 8H30, a viatura entrou em despiste no IP4 pouco depois do nó que dá cesso ao IP2.“Nós íamos fazer um transporte para Vila Real. Levávamos dois doentes e uma acompanhante que íam a uma consulta” conta o comandante da corporação. “Tivemos um acidente no IP4 na zona de Macedo, cerca de dois quilómetros depois do último nó”. “Foi um despiste derivado à neve e ao gelo que havia na estrada” acrescenta José Fernandes. Deste acidente resultaram dois feridos, um dos doentes que é utente da Santa Casa da Misericórdia de Bragança e a acompanhante, funcionária da instituição. “O outro doente era da aldeia de França”.Foram transportados pelos bombeiros de Macedo para o Hospital de Bragança para receber tratamento.“Não inspiram grandes cuidados, mas de qualquer forma foram evacuados para o Hospital de Bragança” refere. No nevão da semana passada, os bombeiros de Bragança cancelaram o transporte de doentes, mas desta vez decidiram arriscar.A viagem acabou por não chegar ao destino. “Na outra neve não pudemos fazer o transporte, desta vez tentamos e aconteceu isto” lamenta José Fernandes. “Pedem-nos e nós vamos, desde que tenhamos meios materiais e humanos, é evidente que corremos riscos”. O outro doente, que não apresentava ferimentos, acabou por não seguir viagem uma vez que a viatura dos bombeiros de Bragança ficou inoperacional.

Por precaução foi também transportado para o Hospital de Bragança.

 

Fonte: Brigantia

publicado por Lacra às 14:34

A combinação neve e gelo levou ao encerramento das estradas nacionais 15 e 304, nas serras do Marão e Alvão (Vila Real), e 315, na serra de Bornes, em Alfandega da Fé (Bragança), segundo fonte da Protecção Civil.

 

Em menos de uma semana, nevou pela segunda vez na região transmontana, afectando a circulação rodoviária em algumas estradas. A neve começou a cair cerca das 23:00 de domingo, levando ao encerramento do Itinerário Principal 4 (IP4), na zona do Marão/Alto de Espinho, durante a noite. A via reabriu cerca das 05:00.

A estrada nacional paralela ao IP4, a EN15, encontra-se encerrada entre Vila Real e Amarante, tal como a EN304, que liga Vila Real a Mondim de Basto pela serra do Alvão.

Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro de Bragança, está cortada ao trânsito a EN315, na zona de Sambade que sobe à serra de Bornes, o ponto mais alto deste distrito.

Para o local, foram enviados dois limpa-neves para procederem à limpeza do gelo e neve que se acumulou durante a madrugada.
 

Fonte: Portugal Diário

 


 

publicado por Lacra às 10:16
20 de Dezembro de 2009

A Protecção Civil lançou um alerta amarelo para todo o território Continental a partir das 24h de hoje, e que se prolonga por todo o dia de amanhã, devido à previsão de chuva que pode ser forte, sobretudo nas regiões do Sul, queda de neve acima dos 300 metros, vento e ondulação forte no Sul.

Há riscos de cheias rápidas em meio urbano e de inundações em zona historicamente mais vulneráveis. É também natural que haja cortes de estradas devido à queda de neve, bem como formação de gelo.

Hoje o país acordou com temperaturas muito baixas, entre -8 em Bragança e 5 em Faro. Lisboa e Porto tiveram 1 grau de mínima, e há alertas amarelos em seis distritos, sobretudo do Norte: de Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu e Portalegre, justamente devido ao frio. Para hoje estão previstas máximas de 9ºC em Lisboa e no Porto.

O arquipélago da Madeira está em alerta laranja, com previsão de ventos fortes com rajadas que poderão atingir os 120 quilómetros por hora nas zonas altas e chuvas. Também os Açores têm hoje alerta laranja nos grupos central e ocidental.

Para a madrugada e dia de amanhã, o Instituto de Meteorologia prevê também a continuação de valores baixos da temperatura do ar e aumento do vento, o que levará a um agravamento da sensação de frio, o que exige cuidados especiais, sobretudo para os grupos mais vulneráveis. Em simultâneo, haverá um aumento significativo da agitação do mar na costa sul, com ondas que poderão atingir os 4,5 metros de altura.

A Protecção Civil recomenda precaução e adequação dos comportamentos à situação, bem como atenção às informações da Meteorologia e indicações da Protecção Civil.

A Protecção Civil tem um sistema de alertas que de azul (mais o fraco) a amarelo, laranja e vermelho (o mais forte), os quais além de alertarem as populações estipulam graus de prontidão diferentes das forças de socorro.

Por seu lado, o Instituto de Meteorologia tem um sistema de avisos meteorológicos que vai de verde (sem riscos) a amarelo (risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica), laranja (risco moderado a elevado) e vermelho (situação meteorológica de risco extremo).
 

Fonte: Público

 

publicado por Lacra às 18:15
18 de Dezembro de 2009

O concerto comemorativo do Coral Brigantino encerra em grande a programação do Teatro Municipal de Bragança do mês de Dezembro. Em plena comemoração das bodas de prata, o Coral Brigantino prepara-se para, na noite de 19 de Dezembro, apresentar vertentes menos divulgadas da música polifónica.

Desde Outubro que o Coral Brigantino tem vindo a desenvolver uma série de iniciativas inseridas nas comemorações dos 25 anos que terminam com a realização do concerto comemorativo.

publicado por Lacra às 08:00
17 de Dezembro de 2009

 José Rentes de Carvalho, português de Trás-os-Montes a viver na Holanda desde os anos 50, esqueceu os canais, as túlipas, as pontes e os moinhos de vento, e arriscou esmiuçar o carácter dos holandeses. "Com os Holandeses" é o livro improvável com um resultado ainda mais improvável: uma sátira agridoce sobre um povo demasiado arrumado, bruto, obediente e desapaixonado, que é um best-seller naquele país, desde que foi publicado em 1972. Na Holanda já vai na 13ª edição, a Portugal só chegou este ano. Durante a entrevista, em Lisboa, o português que já foi citado pelo primeiro-ministro holandês, responde com risos, piadas e anedotas. E usa o comportamento dos holandeses para satirizar o dos portugueses. "Se os holandeses soubessem quanto tempo perdemos ao almoço ficariam chocadíssimos."


"Com os Holandeses" foi citado pelo primeiro-ministro holandês Jan Peter Balkenende num discurso ao comissário europeu Durão Barroso. Conseguiu convencer o primeiro-ministro a concordar consigo? 

Quando é preciso uma referência simpática contra os holandeses pega-se no livro e está lá tudo. Entre os muitos defeitos dos holandeses, eles têm uma qualidade de fazer inveja: aceitam as críticas e têm capacidade para se rir de si próprios. 

É isso que explica que seja best-seller na Holanda, apesar de ser um livro crítico dos holandeses?

Os holandeses têm uma atitude diferente em relação à crítica. Quando são criticados, não vão insultar o crítico, mas antes ler e pensar: porque é que este sujeito diz isto de nós? Não o vêem com maldade, antes como um contributo para tornar a imagem do cidadão ou do país mais nítida ou descobrirem outro ponto de vista que não conhecem. É uma marca de civilização. 

Já esperava isso antes de escrever o livro?

Não. O livro foi escrito no seguimento de uma conversa de café, com um editor holandês. Nesse dia estava extremamente maldisposto, dizia que os holandeses eram racistas, chatos, desapaixonados. Ele sugeriu: "Por que não escreves sobre isso?" Estava na Holanda há 14 anos e respondi-lhe que não, que isso era impensável. Despedimo-nos e dias depois tinha um envelope da editora com um cheque e uma carta a dizer: "Este é o adiantamento dos direitos de autor do livro que vais escrever."

Os holandeses costumam falar consigo sobre o livro?

Tenho duas caixas cheias de correspondência de leitores. Até hoje, só tive uma reacção negativa. E nem foi de um holandês, foi de uma grega, que escreveu num jornal: "Se não gosta de viver neste país, vá-se embora."

Escreveu que os holandeses são "indivíduos cujo temperamento não se coaduna às fantasias, às perdas de tempo, aos descuidos, menos ainda à indolência, fanáticos do planeamento, da previsão e do arrumo." Afinal, como são os holandeses? 

Grandes, loiros, reservados, correctos, um bocadinho forretas [risos], muito organizados, demasiado obedientes, extremamente sensíveis ao controle social. 

Há alguma lição que deveríamos aprender com eles?

Se os holandeses soubessem quanto tempo perdemos ao almoço ficariam chocadíssimos. [risos] O almoço lá são duas sandes de queijo e uma chávena de café. Também, pudera, a gastronomia deles é péssima. Por outro lado, lá sinto dificuldade em exprimir a minha capacidade de preguiça. Aqui preguiço com uma grande variedade de argumentos: a ligação à internet é fraca, hoje está muito calor ou muito frio. Lá não posso usar essas desculpas, sinto-me obrigado a mostrar trabalho.

E o sentido de organização deles, faz-nos falta? 

Essa necessidade de organização é ditada pela grande quantidade de pessoas num espaço restrito. Tem um preço: o contacto é muito frio. Enquanto nós não temos organização nenhuma, mas damos todos abraços. Sou amigo dos meus vizinhos, já os conheço há 23 anos e eles até têm as chaves da minha casa. Mas se saio e a vizinha está a limpar os vidros, ela não olha para mim nem diz bom dia. Em parte é frieza e reserva, outra parte é para não incomodar. É uma atitude ambígua.

Qual o maior choque que sentiu quando pisou a Holanda? 

A frieza das pessoas. Por outro lado, eu vinha de um país católico e refreado. Quando cheguei a Amesterdão nos anos 50, a liberdade entre homens e mulheres já era tão grande que foi uma festa. Para quem ia daqui, onde apertar a mão era pecado...

Sentiu-se discriminado quando chegou? Diz que eles são racistas e xenófobos.

No início não. Como era diplomata e tinha um carro com chofer, os holandeses olhavam-me com um certo respeito. Quando virei pobre, senti a diferença: passei a ser um estrangeiro. Quando comecei a aparecer muito nos jornais, a atitude mudou outra vez. E agora faço parte do mobiliário.

 

Entrevista do "GRANDE" Rentes de Carvalho ao Jornal I


 Domingos António, um dos melhores pianistas da nova geração, vai estar em Bragança no dia 18 de Dezembro, com um programa de concerto para interpretações de Liszt, Prokofiev, Scriabin, e Mozart.

Nascido em Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA) em 1977, descendente de pai português e mãe italiana, Domingos António iniciou aos 7 anos os seus estudos de piano, frequentando, em simultâneo, um programa para jovens sobredotados, incorporado na Escola Martin Luther King.

Mais tarde, em 1991,viajou para Moscovo ingressando na Escola Especializada de Música. Em 1996, foi admitido no Conservatório Tchaikovsky, concluindo o curso de piano, cinco anos depois, com a mais alta classificação.

Depois de várias actuações internacionais, grandemente elogiadas pela crítica especializada, Domingos António vem a Bragança apresentar um espectáculo de hora e meia de virtuosismo puro.

publicado por Lacra às 08:00
16 de Dezembro de 2009

publicado por Lacra às 15:13

A queda de neve provocou hoje o encerramento das escolas do concelho de Bragança, por "não haver condições de segurança" nas vias públicas, disseo presidente da autarquia. Segundo António Jorge Nunes, desde as 5h00 que a neve cai em Bragança, o que fez cancelar os transportes públicos e escolares da cidade. Funcionários municipais estão, desde a madrugada, a espalhar sal nas ruas da cidade, mas a neve, "seca, que não derrete com facilidade", está a provocar condicionamentos, acrescentou o autarca.
publicado por Lacra às 12:41
últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
me llamo fedra soy de santa fe argentina tengo 9 ...
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