Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
07 de Dezembro de 2009

 Arrancou este fim de semana, na Casa da Cultura de Alfândega da Fé, a Feira de Perdidos e Achados, um certame organizado pela Câmara Municipal com o objectivo de disponibilizar à comunidade artigos que se encontravam nos armazéns da autarquia, correndo o risco de deterioração. 

 
Grande parte dos objectos, passíveis agora de serem adquiridos a preços reduzidos, são peças de decoração e mobiliário detidas pela Alfândega Tur, e que foram armazenadas na sequência da remodelação da Estalagem da Nossa Senhora das Neves.
 
Fazem também parte do espólio agora colocado à venda peças de artesananto e cerâmica adquiridas pelas autarquia por ocasião das Feiras Medievais realizadas há anos atrás na vila e que desde essa altura não têm tido qualquer uso e ainda algumas peças oriundas da empresa municipal EDEAF.
 
O certame vai estar patente até ao próximo dia 23 de Dezembro, de segunda a sexta-feira, entre as 09h00 e as 17h30, e ainda aos sábados e domingos, entre 14h00 e as 17h30.

publicado por Lacra às 12:40

 O comércio local de Bragança está a viver uma crise sem precedentes. No centro da cidade, lojas abrem para logo voltarem a encerrar devido à falta de viabilidade económica.

António Carvalho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Bragança, diz mesmo que “em 32 anos” nunca viu a cidade tão “cinzenta” e “triste” e traça um cenário negro: “na Praça da Sé há lojas desocupadas, as lojas abrem e fecham passado alguns meses. É sabido que a centralidade da cidade se alterou mas mesmo em pólos atractivos como a Sá Carneiro ou a zona da Braguinha, pouco movimento há. A zona industrial, a partir das seis da tarde, é um deserto”, constatou.

O dirigente associativo apela, por isso, a todos os brigantinos e comunidade em geral para que façam compras no comércio tradicional.

“Os comerciantes inovaram os seus espaços comerciais, modernizaram-se e, mesmo assim, há cada vez menos pessoas a comprar”, apontou.

A preferência por outras cidades, como o Porto, Vila Real ou Zamora, para fazer compras é apontada como um dos motivos da crise, mas não só. Segundo o responsável, as grandes superfícies comerciais estão a “afundar” Bragança.

“A guerra nem é tanto com outras cidades, mas sobretudo com os hipermercados porque é dinheiro que não fica na cidade, para além que nem sempre os preços são mais baixos”, considerou António Carvalho.

No entender do responsável da ACISB, o comércio tradicional tem de oferecer ao público outras mais-valias que possam ser concorrentes com as grandes superfícies.

“As pessoas vão ao hipermercado pelo marketing e o comerciante tem de oferecer outras mais-valias como, por exemplo, entregas ao domicilio ou a venda de produtos regionais bem como diferentes horários de abertura”, explicou.

Para tentar minorar a crise, a ACISB vai investir numa forte campanha natalícia, sob o mote “comprar no comércio tradicional é manter a cidade viva”.

 

Campanha de Natal na rua

Este ano, a ACISB vai promover várias acções de animação e promoção comercial que irão abranger três zonas da cidade: a Avenida Sá Carneiro; a zona da Braguinha e o centro da cidade, num total de mais de 550 estabelecimentos comerciais.

Por falta de recursos financeiros, a associação vê-se cingida apenas a três zonas da cidade, seleccionadas através de candidaturas ao programa Modcom (Sistema de Incentivos a Projectos de Modernização do Comércio).

A aprovação destas três candidaturas significa que o investimento está assegurado em 60 por cento por fundos governamentais, cabendo os restantes 40 por cento à ACISB.

As três zonas seleccionadas vão ser decoradas com a típica iluminação de Natal, a cargo da autarquia de Bragança, mas, este ano, não haverá música nas ruas, também por falta de verbas.

 

Natal Solidário para as crianças

Nos três espaços onde vai decorrer a campanha serão criadas três “casinhas do Pai Natal” onde estarão educadores e animadores disponíveis para ficar com as crianças enquanto os pais passeiam pela cidade. As casinhas vão ficar instaladas em lojas desactivadas e cedidas pelos proprietários para a campanha.

As “casinhas do Pai Natal” vão também funcionar como pontos de recolha de roupas e brinquedos para depois entregar às crianças de instituições de solidariedade social.

As casinhas abrem a partir do dia 16 e até 24 de Dezembro e vão funcionar entre as 14h00 e as 19h00.

Quem não vai faltar à festa é o Pai Natal que chegará, no dia 22, ao Jardim da Braguinha, e no dia 23 à Praça Camões e à Sá Carneiro. Nestas duas últimas zonas da cidade, o Pai Natal irá deslocar-se num balão de ar quente e oferecer voos cativos a quem o deseje.

A ACISB pede aos comerciantes que nesta época melhorem a imagem dos seus espaços comerciais e aconselha a escolha de uma boa iluminação, um pinheiro de Natal e uma alcatifa vermelha à entrada.

“Obviamente a ACISB não pode ir a cada um dos seus associados fazer isto mas são pequenas coisas que têm um custo irrisório e que dão outra imagem às lojas”, considerou António Carvalho.

Recorde-se ainda que, durante a época natalícia, a câmara, a pedido da ACISB, autorizou o alargamento do horário de funcionamento, permitindo a abertura nos feriados do 1 e 8 de Dezembro, e nos domingos que antecedem o Natal e a passagem de ano. Também o estacionamento é grátis, na primeira hora, no Parque da Praça Camões e na Avenida Sá Carneiro.

O dirigente da ACISB pede também aos comerciantes que adoptem horários que se compactuem com os da população em geral e tendo em conta que a cidade de Bragança é uma cidade de serviços.

publicado por Lacra às 12:36

 Há cada vez mais artesãos jovens a trabalhar a máscara, elemento integrante dos rituais de Inverno tradicionais do Nordeste Transmontano e da vizinha Castela e Leão. Na Feira da Máscara, localizada, este ano, pela primeira vez, na Praça Cavaleiro Ferreira, participaram mais jovens e artesãos locais com materiais alusivos às tradições das Festas dos Rapazes. Fátima Fernandes, vereadora da cultura, considera que ao longo destes quatro anos da IV Bienal da Máscara, têm-se conseguido divulgar mais a temática e envolver mais os jovens nestas tradições.

“Este ano conseguimos ter mais artesãos a participar, artesãos que trabalham sobre a temática das máscaras nas suas múltiplas vertentes”, apontou.

Um maior envolvimento que tem chegado também ao Museu Ibérico da Máscara e do Traje, instalado, desde há dois anos, na zona do castelo de Bragança e que, este ano, conta com mais material expositivo chegado de várias aldeias do concelho e da zona fronteiriça de Espanha, onde estes rituais têm também tradição.

Nesta bienal, o Museu do Oriente quis também associar-se e marcar presença com o envio de máscaras,”Outras Máscaras”, em exposição no Centro Cultural da cidade.

Segundo a vereadora, a receptividade a estas tradições tem vindo a crescer, havendo já um certo “reconhecimento” e “identificação” dos transmontanos com estes rituais.

“Há mais pessoas a querer participar e maior receptividade. As pessoas reconhecem-se nas nossas tradições”, considerou.

A Mascararte abriu no dia 1 de Dezembro e encerra a 11 com a “queima do Mascareto”, um espectáculo multimédia que irá envolver grupos de mascarados, gaiteiros, alunos das escolas e o “Pinóquio”, que, pela primeira vez, participa nestes rituais.

Ao longo de duas semanas, foram promovidas conferências, apresentação de obras, exposições de pinturas e concertos relacionados com a temática.

 

últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
me llamo fedra soy de santa fe argentina tengo 9 ...
Carissimos,Eu não sei quem inseriu o comentário em...
todos os comentários estão disponíveis e vísiveis.
Como faço para ler os outros comentários ? Ou esse...
deixo aqui o meu comentário; por acaso pude apreci...
subscrever feeds
pesquisar neste blog
 
Dezembro 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
12
19
26
blogs SAPO