Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
16 de Novembro de 2009

 O livro “O Principezinho”, de Antoine Saint-Exupéry, está agora traduzido também em mirandês. A iniciativa foi de Ana Afonso, filha de pais mirandeses, depois de um desafio por parte do cônsul de França no Porto, Philippe Barbry.

“Philippe Barbry é o embaixador da obra “O Principezinho” por onde passa e, descobrindo a nossa língua mirandesa, lançou-me o convite que eu não pude recusar”, contou a autora.

O trabalho de tradução teve o apoio e a colaboração do professor mirandês Domingos Raposo e teve como base a obra na língua original, as diferentes versões em português e a versão em asturiano.

“Foi um trabalho muito pensado, as ideias e os sentimentos reflectidos na obra não podem ser traduzidos à letra, dão muito que fazer. Depois há vocábulos que não são típicos das terras de Miranda e que surgem na obra e que são muito difíceis de traduzir em mirandês”, explicou.

É que a língua mirandesa, a segunda língua oficial de Portugal, tem uma origem rural e tinha uma vocação mais oral do que escrita. Hoje em dia, no entanto, começam a surgir cada vez mais livros escritos em mirandês e a língua começa a estar cada vez mais presente na Internet, quer em blogs, quer já na wikipédia.

A tradução da obra mundialmente conhecida de Saint-Exupéry, traduzida já para mais de 160 línguas, vem dar ao mirandês uma outra “universalidade”.

“Cada vez mais se lê e escreve em mirandês, toda a gente quer que a língua viva e nós, filhos da terra, temos de defender o que é nosso. É o nosso património”, afirmou Ana Afonso.

“L Princepico” poderá ser também a versão mirandesa para as crianças estudarem já que a obra faz parte do Plano Nacional de Leitura. No entanto, para tal, será necessário encontrar uma editora disponível a publicar o livro em mirandês. Ana Afonso vai contar com o apoio da autarquia mirandesa e do cônsul francês para levar a cabo a publicação.

Philippe Barbry já se disponibilizou para ajudar na “missão” uma vez que tem conhecimentos junto da editora francesa Gallimard, que possui os direitos de publicação.

Da parte da autarquia, Anabela Torrão, vereador da cultura, diz que tudo será feito para que a obra possa ser publicada e divulgada.

“Temos peritos na língua mirandesa que irão analisar a obra e ver se foi respeitada a Convenção Ortográfica e estando tudo dentro dos termos legais será um orgulho para nós apostar nesta obra e divulgá-la”.


 A GNR de Miranda do Douro efectuou buscas em dois estabelecimentos de diversão nocturna, em Urrós-Gare, concelho de Mogadouro, e deteve oito pessoas, duas das quais por suspeitas de lenocínio (auxílio à prostituição).

A operação decorreu na noite de 12 para 13 de Novembro, com a colaboração dos inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras da delegação regional de Bragança. Os gerentes dos estabelecimentos onde foram efectuadas as buscas, um cidadão português e uma cidadã brasileira, foram detidos em cumprimento do mandado de detenção emitido pelo Tribunal Judicial da Comarca de Mogadouro, no âmbito do inquérito por crime de lenocínio.

Os outros seis detidos, cidadãs brasileiras, encontravam-se em situação de permanência irregular e, algumas delas, já tinham mesmo sido notificadas para abandonar o país, por situações idênticas.

Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial da Comarca de Mogadouro.


Dois jovens, com 19 e 20 anos de idade, ficaram detidos em casa, com pulseira electrónica, depois de terem sido interceptados em flagrante delito por suspeita de posse de estupefaciente destinados ao tráfico.

A operação foi desenvolvida pela esquadra de investigação criminal do comando da PSP de Bragança, em colaboração com a equipa de transito da GNR. As autoridades interceptaram os jovens no dia 11 de Novembro, às duas da tarde, em pleno IP4, na zona de Sortes. Os jovens, naturais de Bragança, seguiam num carro pertencente a uma empresa de aluguer de veículos sem condutor.

Depois de revista aos mesmos e à viatura, foram encontrados vários produtos suspeitos de serem estupefacientes, nomeadamente, 150 doses individuais de haxixe, 134 doses individuais de cocaína e três doses individuais de heroína.

Foram ainda encontrados artigos relacionados com o consumo e tráfico de estupefacientes.

Esta apreensão e consequente detenção foi resultado de um inquérito judicial ainda em fase de investigação. A audiência para o primeiro interrogatório judicial foi realizada no dia 13 de Novembro, tendo sido decretado aos detidos as medidas de coacção de obrigação de permanência na habitação com utilização de pulseira electrónica.

Só durante este ano, a PSP de Bragança procedeu à detenção de 17 cidadãos por suspeita de tráfico de estupefacientes e apreendeu mais de 2200 doses de produtos suspeitos de serem estupefacientes.

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obrigado Cris:)
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