Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
11 de Novembro de 2009

 Há mais um caso de gripe A confirmado no distrito de Bragança. Um docente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) está, desde a semana passada, em casa infectado com o vírus da gripe A.

A informação foi avançada pelo Grupo de Imagem e Apoio ao Estudante (GIAPE) que disse ainda que há mais 17 alunos com suspeitas de gripe, embora não esteja confirmado se se trata da variante A.

Ainda assim, não há motivos para alarme já que se trata apenas de um caso confirmado dentro de um universo de mais de sete mil alunos, funcionários e professores. Anabela Martins, responsável do GIAPE, confirma que nenhuma turma foi afectada e que estão a ser seguidas as recomendações das autoridade de saúde.

“Para haver uma perturbação normal do funcionamento de uma instituição teríamos de ter 10 por cento da população infectada”, explicou. Ou seja, em números de casos corresponderia a 700 pessoas infectadas com o vírus.

Apesar de não haver motivos para alarme, o IPB reforçou o plano de contingência contra a gripe A, nomeadamente através do reforço da limpeza de sanitários e de zonas de contacto. Há também um piquete em permanência a percorrer o instituto e as recomendações normais junto da população escolar para a lavagem frequente de mãos.

O IPB tem ainda as salas de isolamento activas mas, até ao momento, apenas foi necessário utilizá-las uma única vez sendo que se verificou que se tratava de uma gripe sazonal e normal.

O plano de contingência contra a gripe A está em vigor desde o início de Setembro.

publicado por Lacra às 16:44

 A autarquia de Bragança quer promover, em parceria com a Confraria Ibérica da Castanha e com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), a criação de um Observatório da Castanha. O objectivo é conhecer todo o mercado associado a esta fileira: desde a produção à comercialização passando pela transformação, pela gastronomia e até pelo turismo.

A ideia não é nova, mas o “primeiro passo” foi apenas dado na terceira edição da Norcastanha, um evento que termina nesta quarta-feira, , com a realização do típico magusto de S. Martinho.

À imprensa Jorge Nunes, presidente da câmara, avançou com o ano de 2010 como data possível para a constituição formal do Observatório, uma estrutura que deverá “congregar” os vários actores à volta deste produto.

“É preciso que haja informação precisa sobre o número de hectares plantados, a evolução das plantações, as doenças existentes, as soluções para superar fragilidades, os mercados de consumo que existem, a transformação que a castanha sofre ao sair da região... É necessário observar tudo isso e transmitir essa informação”, explicou o autarca.

Criada recentemente, a Confraria Ibérica da Castanha tem tido o papel de “mediadora” entre os produtores, especialistas e comerciantes desta fileira.

Actualmente estima-se que só o concelho de Bragança produza uma média de 25 mil toneladas de castanha, um valor bastante elevado que coloca este fruto como o “mais rentável” da economia transmontana. No entanto, os agricultores continuam a deparar-se com problemas para colocar a castanha no mercado ou para conseguir preços mais “justos” para a venda do produto. A isto acrescenta-se o facto da região não conseguir transformar castanha, deixando o produto ir para mercados estrangeiros, como França, onde é transformada e vendida a preços muito elevados.

Esta é uma tendência que a Confraria Ibérica da Castanha quer alterar, promovendo um maior uso do fruto na gastronomia local.

 

Castanha na gastronomia

 

A utilização da castanha na gastronomia regional, ao longo de todo o ano, poderia ser, no entender da Confraria, uma boa forma de rentabilizar o produto e valorizar a região. Actualmente há já quem introduza o fruto na doçaria com bastante sucesso, como é o caso dos “ouriços de castanha” vendidos ao longo de todo o ano, ou no “bolo-rei de castanha” feito agora na altura do Natal.

No entanto, Gilberto Baptista, grão-mestre da Confraria, defende que é possível fazer outras associações, nomeadamente a pratos de caça ou de carne em que a castanha funciona como um bom aliado.

Ao longo de cinco dias, e associados à Norcastanha, onze restaurantes da cidade promoveram estas ementas à base de castanha e alguns começam a ter disponível este tipo de pratos ao longo de todo o ano. É o caso, por exemplo, do restaurante Académico que já no Festival Nacional de Gastronomia apresentou um menu tradicional da região, no qual se destacava o bacalhau com castanhas, entre outros pratos regionais. Também por esta altura, na cantina do IPB é possível encontrar o pudim de castanhas, um doce que só recentemente reentrou no cardápio transmontano.

A nível nacional começam também agora a aparecer restaurantes interessados em incluir a castanha na “nouvelle cuisine”. Segundo Gilberto Baptista, há já vários restaurantes de Lisboa e do Porto interessados em explorar esta fileira através da gastronomia.

A Confraria vai por isso continuar a apostar na realização de eventos associados à cultura da castanha e do castanheiro, ao longo de todo o ano.

“Interessa-nos valorizar o consumo fora da época e integrar a castanha na gastronomia como um produto nobre”, salientou.

Este ano a Norcastanha promoveu também a realização de um Fórum Internacional para debater os problemas do sector, nomeadamente no que diz respeito às doenças que afectam os castanheiros.

Ainda em 2010 a Confraria deverá editar a primeira revista dedicada somente à castanha, uma espécie de “manual de boas práticas” que será entregue aos produtores e que compilará informação científica sobre a matéria.

 

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