O candidato socialista está apostado em fazer passar a mensagem de que "as pessoas têm de votar com alguma utilidade" numas eleições em que reconhece que poderá haver "dispersão de votos" por estarem na corrida seis candidatos.
"Com todo o respeito que os outros candidatos me merecem, as pessoas têm de ter consciência se querem ou não mudar a gestão autárquica e o que terão de decidir é qual dos Jorges querem".
Jorge Gomes concorre pela segunda vez à Câmara de Bragança, depois de, em 2001, ter perdido para o social democrata Jorge Gomes, actual presidente da Câmara e candidato a um quarto mandato.
Se for eleito, o candidato socialista disse hoje, na apresentação do programa eleitoral, que uma das primeiras medias será suspender a proposta de Plano Director Municipal deste executivo que entende "foi feito à pressão e não foi discutido com a população".
Jorge Gomes critica outras opções do adversário, afirmando que não irá "continuar a investir em obras que enchem o peito do presidente da câmara", em que inclui o recém anunciado Museu da Língua.
"Temos aldeias que não têm água, nem saneamento e damo-nos ao luxo de gastar três milhões de euros em mais um museu", disse.
Na corrida à Câmara de Bragança estão, além de Jorge Gomes do PS e Jorge Nunes do PSD, Guedes de Almeida pelo CDS-PP, José Castro pela CDU, Liliana Fernandes pelo Bloco de Esquerda e o candidato independente Humberto Rocha.
Fonte: DN