Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
22 de Setembro de 2009

Depois de uma visita, hoje, aos serviços municipais, o candidato socialista, Jorge Gomes, reiterou a necessidade de transferir serviços para o centro da cidade de Bragança, nomeadamente para a Praça da Sé. A transferência da Câmara não está colocada de lado, até porque o candidato considera que o actual espaço onde a autarquia está instalada é exíguo.

“Não há nenhum caso gritante de alguém que esteja muito mal instalado, nota-se que há constrangimentos de falta de espaço”, apontou.

A localização de serviços no centro da cidade faz parte da estratégia do PS para revitalizar toda a cidade. O candidato, natural de Bragança, entende que actualmente há muita “dispersão”.

“As pessoas não têm um centro de encontro, um centro onde se revejam culturalmente. A Praça da Sé continua a ser o ex-libris da nossa terra e é necessário é humanizar esse espaço”, apontou.

A colocação da Loja do Cidadão, que já integra serviços municipais, a par com a Câmara, poderia criar um movimento de centenas de pessoas na cidade, na opinião do candidato.

Já relativamente à questão do abastecimento de água, Jorge Gomes continua a defender a construção de uma barragem com nove metros de altura no lugar de Veiguinhas. O candidato do PSD, o actual autarca Jorge Nunes, afirmou que tal solução corresponde a uma “charca”, acusação a que Jorge Gomes responde dizendo que ambos têm “visões do mundo completamente diferentes”.

Para o candidato socialista seria preferível “ter a barragem de Veiguinhas com nove metros de altura, já feita” e puder apresentar propostas para o seu aumento, bem como recuperar as represas que estão destruídas, do que não ter nada.

“Com a recuperação das represas, os agricultores poderiam fazer o abastecimento de rega. São pequenas coisas mas em termos de capacidade de água retida é muito. Não podemos é continuar a deixar que uma terra rica em água, como Bragança, veja esta desabar na foz do Porto”, concluiu.

Na visita à autarquia e aos serviços dependentes, o candidato quis apenas “dar-se a conhecer”, tendo entregue a cada trabalhador uma carta pessoal. Apesar de, na semana passada, ter falado da existência de receio de represálias, por parte de alguns trabalhadores da câmara, o candidato não pode confirmar esses “medos”.

“Não posso confirmar se há ou não um clima de medo porque não fui em campanha eleitoral, fui apenas apresentar-me como candidato e, nas conversas que tive com os trabalhadores, nunca foi feito nenhum comentário em relação ao funcionamento interno da câmara”, referiu.

 


Com uma campanha “barata”- o orçamento do MMS para o distrito de Bragança é de 500 euros – e com recurso a materiais recicláveis, o novo partido quer chegar junto das populações e debater temas “do interesse de todos os transmontanos”.

A regionalização, por exemplo, é uma das grandes bandeiras que o MMS defende que tem de ser implementada já na próxima legislatura.

“Penso que é do interesse de todos os transmontanos que se avance para uma regionalização administrativa e política e é preciso que todos os partidos dêem os seu contributo”, defendeu Sérgio Deusdado, cabeça de lista do MMS por Bragança.

Numa acção de campanha associada ao Dia sem Carros, os elementos da lista do MMS percorreram a cidade de Bragança de bicicleta, apostando no que classificam de “mentalidade diferente”.

“Quisemos apostar numa campanha de proximidade e não na mentalidade dos autocarros e camiões com grandes propagandas e grandes circos”, frisou.

No entender do candidato, ao longo dos últimos dias os portugueses puderam assistir a uma campanha em que “os principais candidatos se atacaram mutuamente” ao invés de apresentar propostas, usando um “exagero” de meios de campanha.

Deusdado criticou o “despesismo”, “feito à custa dos impostos de todos”, e que tem resultado apenas em votos para as máquinas partidárias.

“O MMS desde a primeira hora que é contra o financiamento público dos partidos. Não nos parece adequado que o dinheiro do erário publico, conseguido através dos impostos, seja depois canalizado para campanhas eleitorais, para partidos que estão no sistema ”, considerou.

O candidato entende que a situação é mais grave tendo em linha de conta que a região vai eleger apenas três deputados.

“Se as pessoas entenderem que esses deputados sejam apenas de dois partidos, vamos ter uma voz mínima, como se viu em anos anteriores. Esse tipo de deputados não faz nada pela região, não acrescenta nada, acrescentará ao partido, mas a nós, enquanto cidadãos não nos tem acrescentado nada”, apontou.

Sérgio Deusdado apontou ainda que, caso o MMS elege algum deputado, a proximidade com os cidadão continuará a ser mantida com a criação de uma linha gratuita que permita aos cidadãos contactar directamente os deputados eleitos pelo MMS.

 

publicado por Lacra às 17:48

 Francisco Lopes candidata-se pelo PSD à Junta de Freguesia de Argozelo para colocar a vila no caminho do “progresso”. O candidato apresentou-se à população no passado domingo com promessas de trabalho e dedicação.

O facto de ter assumido o mandato depois da saída de Luís Rodrigues, candidato do PSD que em 2005 ganhou a Junta com 50,7 por cento dos votos, não é visto como prejudicial. Na altura, ventilou-se que as razões da demissão estariam relacionadas com a falta de apoio camarário à vila de Argozelo, motivos que são refutados pelo actual autarca e candidato Francisco Lopes.

“O ex-presidente está connosco de alma e coração. Saiu, ao fim de três anos, por motivos familiares. O facto de ter deixado o mandato não nos vai prejudicar porque fizemos obra”, justificou Francisco Lopes.

O candidato aposta tudo no desenvolvimento da “Cortinha”, zona onde quer construir uma nova sede da Junta de Freguesia, um Centro Cívico e a Associação dos Bombeiros Voluntários.

Reforçar os serviços de saúde na localidade e dar melhores condições à terceira idada são outras das prioridades da candidatura social-democrata para Argozelo.

Francisco Lopes reforça que é importante é “estar com a câmara e com o progresso” e não tem dúvidas de uma vitória, pese embora adiante que em eleições “tudo é possível”.

A equipa do candidato do PSD é composta por 30 elementos, na sua maioria jovens. 

publicado por Lacra às 15:08

 José Sena apresentou-se, no passado Sábado, como candidato socialista pela Junta de Freguesia de Argozelo. O candidato apontou como prioridade a área social e a terceira idade, evocando as várias carências que existem na freguesia, sobretudo ao nível de equipamentos.

“Era fundamental alargar o lar ou fazer um outro porque temos muitos idosos e, como somos uma terra de emigrantes, são muitos os que se sentem sozinhos”, apontou.

José Sena diz ter vários projectos para desenvolver Argozelo e pediu uma vitória semelhante à de 2001. Mais do que criticar o candidato da oposição, Sena atacou sobretudo o executivo laranja de Vimioso.

“Não vou falar contra a Junta porque sei que é difícil desenvolver aqui projectos. A Junta tem uma verba de 40 mil euros por ano, é difícil desenvolver projectos com essa verba”, explicou.

No seu entender, “inadmissível” é que a autarquia de Vimioso não invista mais na freguesia de Argozelo, uma das maiores do concelho, em número de habitantes. Mas o candidato critica ainda a criação de 80 postos de trabalho na câmara e a atribuição de apenas um lugar a um natural de Vimioso.

“Teríamos de ter, pelo menos, 15 pessoas já que esta é uma terra que gera três milhões de euros para a câmara e pouca dessa verba é aqui investida”.

Como exemplo da alegada “falta de investimento”,  o candidato socialista apontou o problema da água, que persiste há oito anos.

“Bebemos água emprestada de Bragança há oito anos e a câmara não faz nada. É grave para a nossa freguesia e não só. Já tiveram mais que tempo para ter resolvido o problema”.

José Sena diz não compreender o porquê do “esquecimento” de Argozelo após as eleições e pediu aos habitantes que “votem na gente da terra deles”, lembrando que a lista do PS ao executivo de Vimioso integra um natural de Argozelo em segundo lugar.

“Será a primeira vez que Argozelo tem a possibilidade de ter um vice-presidente na câmara de Vimioso. Espero que as pessoas abram os olhos e votem nas pessoas que representam a sua terra”.

publicado por Lacra às 15:07
últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
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