Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
04 de Setembro de 2009

A Praça das Eiras, em Macedo de Cavaleiros, recebe,hoje, dia quatro, até ao próximo Sábado, uma nova edição do Festival Internacional de Música Tradicional, que comemora este ano o seu décimo aniversário.

O Grupo de Cantares da Casa do Professor de Macedo de Cavaleiros tem honras de abertura da décima edição do Festival Internacional de Música Tradicional, no dia 04, com um repertório dedicado à música tradicional da região transmontana.

O peruano Magali Trio sobe ao palco em seguida e traz o som e o sentimento quechua, uma importante língua indígena da América do Sul falada em vários países e que é uma das línguas oficiais do Peru. Os Dazkarieh fecham o primeiro dia de espectáculos.

O grupo, que celebra também este ano o seu décimo aniversário, propõe-nos um alinhamento centrado na música europeia e na recriação original de temas tradicionais portugueses. Nomeados na Alemanha para um importante prémio de música folk como melhor banda do ano, os Dazkarieh já actuaram em festivais e salas do Canadá, México, Cabo Verde, Espanha, Polónia, Alemanha, República Checa, Áustria, Estónia, Bélgica e Suíça. Os macedenses Cantarolar são os primeiros a subir ao palco no segundo dia do Festival, , com músicas tradicionais de todo o país, envolvidas pelos acordes da viola, do contrabaixo, do bandolim e do batuque.

Segue-se Edu Miranda Trio, do Brasil, com Edu Miranda no bandolim, Tuniko Goulart no violão e no sintetizador, e Giovani Goulart na bateria, percussão, piano e acordeão. O trio vai trazer ao palco e ao público um espectáculo onde o fado é transportado para o ambiente da música instrumental brasileira, fundindo-se com samba, chorinho, baião, forró e maracatu. O projecto Edu Miranda Trio já atingiu uma dimensão internacional e tem sido elogiado por grandes nomes da música portuguesa como Rui Veloso, Carlos do Carmo, Camané, António Chaínho e Luís Represas. Os espanhóis Zambaruja encerram a décima edição deste Festival Internacional. Na bagagem trazem um variado repertório, desde composições originais a músicas tradicionais da província de Valladolid, de onde são originários, fazendo-se acompanhar da dulzaina castelhana, do acordeão e da gaita galega, que misturam com sonoridades mais actuais, resultando num espectáculo intenso e divertido. Este ano as arruadas musicais estam a cargo dos Sikuris Katari (Peru), Curinga (Portugal) e oito grupos de Macedo de Cavaleiros: Banda de Latos de Bagueixe, Caretos de Podence, Grupo de Bombos de Ala, Fanfarra de Vale da Porca, Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Macedo de Cavaleiros, Grupo Mira Bornes, Grupo “Toca a Bombar” das Arcas e Pauliteiros de Salselas. O festival é organizado pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, com o apoio do Ministério da Cultura – Delegação Regional da Cultura do Norte, da Junta de Castilla y León, dos Territórios Ibéricos e dos Galandum Galundaina.

 

Fonte: Mensageiro Notícias


 

Numa altura em que cresce a preocupação com a higiene devido à gripe A, o Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) aposta na lavagem das mãos, com a implementação da terceira fase da campanha de higienização das mãos entre médicos e pessoal auxiliar.

Um processo que já começou há mais de um ano e vai ter um total de cinco fases.

O objectivo é reduzir em cerca de cinco por cento o risco de infecções hospitalares entre os doentes.

O director clínico do CHNE sublinha que esta é uma preocupação antiga. “Nós já tínhamos começado com esta campanha muito antes deste programa que agora está a ser implementado, pois já havia cartazes distribuídos nos sanitários” refere Sampaio da Veiga, salientando que “não podemos parar e por isso o trabalho junto dos profissionais tem de continuar”.

 

higienizacaodasmaos.jpgNo CHNE, a incidência das infecções hospitalares ronda os 14 por cento, um ponto abaixo da média nacional.

O objectivo desta campanha é reduzir essa taxa para um valor abaixo dos dez por cento.

De acordo com Telmo Afonso, o enfermeiro coordenador do projecto, isso permitiria até poupar algum dinheiro dos contribuintes, apesar de obrigar os médicos a perder um pouco mais de tempo. “Isto implica perder mais tempo pois uma lavagem de mãos com sabonete demora um minuto meio, por isso adquiriram-se as soluções alcoólicas que demora 20 segundos”.

Este programa prevê cinco momentos para a lavagem das mãos mas os primeiros estudos já permitiram verificar algumas falhas. “Há serviços em que a percentagem de adesão é um terço de outros serviços” refere, adiantando que “na urgência ou no internamento é onde os profissionais mais falham” sendo que a maior adesão se regista “quando há contacto com fluidos orgânicos do doente”.

Mas o responsável por este projecto de higienização das mãos apela ainda à população para ter cuidados acrescidos com a lavagem das mãos quando se dirigir ao hospital.

“As visitas têm contacto com os doentes e se vêm do exterior podem trazer micro-organismos por isso devem higienizar as mãos pois as soluções alcoólicas estão disponíveis nos corredores” aconselha Telmo Afonso.

Outro apelo deixado pelos responsáveis do CHNE prende-se com as crianças, que muitas vezes escapam à vigilância dos adultos e acabam por estar expostas a maiores riscos. 

 

Fonte: Brigantia

publicado por Lacra às 07:00
últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
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Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
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