Amanhã, quarta-feira (29JUL09), no Jornal da Noite (SIC), será apresentada a Reportagem Especial: "Fim de Linha", sobre o transporte ferroviário português, de via estreita.
De acordo com a página web da SIC, nesta reportagem serão ainda comparadas as realidades portuguesa e espanhola; por um lado, o abandono e o desinteresse evidentes nas linhas-férreas portuguesas, e por outro, a modernização, valorização e aproveitamento de todo um património ferroviário no outro lado da fronteira, em Espanha...
A reportagem é de João Faiões com imagem de Fernando Nunes.
A gripe A está a preocupar os responsáveis da Igreja Católica. Ontem, o bispo da diocese de Bragança-Miranda, D. António Montes Moreira, fez seguir um comunicado a todos os párocos do distrito de Bragança com alguns conselhos e sugestões para a celebração das missas.
As sugestões estão relacionadas com a comunhão e a saudação da paz, para além do esvaziamento das pias baptismais e o arejamento dos templos.
“A legislação que existe permite dar a comunhão na mão e a comunhão na boca. Não estamos numa situação de iminente perigo de contágio. Há uma preferência pela comunhão na mão mas, nesta altura, não podemos impor essa forma de comungar”, começou por explicar o Bispo de Bragança.
“O mesmo em relação ao abraço da saudação da paz. Habitualmente dá-se um aperto de mão e julgo que não estamos ainda numa situação tão extrema em que esses contactos não se possam fazer. Em toda a parte nos cumprimentamos”, diz, sublinhando, por isso, que “sugere-se uma inclinação de cabeça” como forma de cumprimento.
“Mas dois aspectos mais importantes são a questão da água benta nas pias que, aí sim, essas águas paradas se podem tornar foco de contágio” e, por isso, convém esvaziá-las, para além de se pedir “que as igrejas tenham arejamento suficiente”. “São meras sugestões e não imposições”, sublinha D. António Montes Moreira.
Medidas apoiadas pela directora das Urgências do Hospital de Bragança, Eugénia Madureira.
“Parecem-me bem. Em relação à parte das hóstias, a partir do momento em que não haja contacto com as mãos, há menos possibilidades de infecção. Em relação aos cumprimentos também me parece bem porque é através das vias aéreas que se verifica a grande transmissão e tudo o que possa evitar o contacto com as pessoas é uma forma de impedir a transmissão da doença”, esclarece a médica do hospital da Bragança.
Apesar de ainda não ter havido nenhum caso confirmado, Eugénia Madureira está “convencida que seguramente” vai haver casos positivos no futuro. “Somos visitados por gente que vem de fora, emigrantes, pessoas que vão ter contacto com outras infectadas e por isso estas medidas devem ser para o país todo e nós aqui não somos excepção.”
Para já, só houve duas situações suspeitas no Hospital de Bragança, que acabaram por não se confirmar.
Mas porque entende que o aparecimento de casos de gripe A é uma questão de tempo, Eugénia Madureira resume alguns dos cuidados básicos de prevenção.
“Lavar as mãos frequentemente. Se as pessoas andarem constipadas, quando espirrarem tentarem proteger com a mão e lavá-la