Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
20 de Maio de 2009

 A pedido de um leitor segue, com toda a justiça, a lista de classificações. Está incompleta mas deixo já aqui o apelo para que façam chegar mais fotos e vídeos, bem como opiniões para o mail: carla.goncalves@gmail.com

 

Classificações

Juvenis: 

  1. Bruno Lopes

Elite Feminino:

  1. Catarina Costa 

 

Cadetes:

  1. José Rocha Machado (Aveiro)
  2. Abílio dos Santos

Veteranos: 

  1. Jorge Rodrigues (Vila Real)
  2. Duarte Silveira (Vila Real)
  3. Pedro Dolor (Vila Real)

Juniores

  1. Duarte Ramos
  2. Paulo Matias (Pikeno, Bragança)
  3. Daniel Oliveira
  4. Nelson Santos
  5. Joel Moreno

Elites

  1. Daniel Pombo
  2. Cristiano Correia (Macedo de Cavaleiros)
  3. Carlos Pereira
  4. Vitor Morais
  5. Leonel Veiga
  6. Tiago Lomba
  7. Luís Rocha
  8. Fernando Caldas
  9. Pedro Diz
  10. Sérgio Malheiro
  11. Ruben Silva

O piloto Daniel Borges não completou a prova. Algum erro, façam favor de corrigir:)

 


A cidade de Bragança recebeu, pela primeira vez, a Taça Regional de Downhill, uma prova organizada pela Associação de Ciclismo e Cicloturismo da cidade que contou com a presença de atletas federados e não federados.

Esta foi a segunda vez que a cidade recebeu uma prova de downhill, uma modalidade ciclismo que consiste em descer o mais rapidamente possível um dado percurso. No ano passado, a adesão foi tão boa que a organização decidiu, neste ano, avançar para uma competição regional.

A prova iniciou-se junto a São Bento, no monte de S. Bartolomeu, e terminou junto ao Polis, em pleno centro da cidade, num total de 1700 metros. Este “mix” entre o downhill e o downhill urbano é um dos grandes trunfos apontados pela Junta da Sé, promotora do evento, para que esta modalidade possa vingar na cidade de Bragança.

“Bragança poderá vir a ser, no futuro, um palco do downhill e todo o circuito, com uma parte urbana e uma zona de excelência no monte S. Bartolomeu, pode vir a afirmar-se como uma marca a nível nacional”, considerou Paulo Xavier, presidente da Junta da Sé.

Apesar da “vontade”, quer por parte da Junta, quer por parte da Associação, ainda há muitos “esforços” a fazer, sobretudo a nível financeiro.

Segundo Vítor Lopes, da organização, para melhorar alguns aspectos desta prova seriam necessários cerca de 15 mil euros. Ainda assim, Paulo Xavier acredita que, a médio prazo, esse seja um objectivo alcançável. Com o número de participantes a aumentar, aumentam também o número de espectadores da prova o que se traduz em ganhos a vários níveis para a cidade.

“Estas provas, para ficarem consolidadas, terão de se realizar durante cinco ou mais anos e essa é uma aposta que Bragança tem que fazer, porque a cidade tem muito a ganhar com isso”, considerou Paulo Xavier.

A prova decorreu em duas mangas e dos participantes, classificou-se como vencedor, na classe Elite, o madeirense Daniel Pombo, um nome já respeitado dentro do Downhill, da equipa Liberty Seguros. Em primeiro lugar ficaram ainda, na classe Juvenis, Bruno Lopes; nos Cadetes, José Machado; nos Veteranos, Jorge Rodrigues; nos Juniores, Duarte Ramos; e na classe Elite Feminina, Catarina Costa, a única mulher a participar.

Os resultados causaram alguma contestação junto de alguns atletas mas, se dúvidas havia, o Regulamento da prova deixava bem explícito que a prova era disputada em duas mangas, sendo a primeira de apuramento e a segunda, manga final, sendo vencedor o que realizasse o menor tempo na final.

 

 

 

Daniel Pombo – vencedor da Classe Elite

Daniel Pombo, da equipa Liberty Seguros, foi o grande vencedor na classe Elite com um tempo de 2,30 segundos na segunda manga. O madeirense, a viver em Chaves, é já uma referência do downhill e foi mesmo a “estrela” de todo o evento desportivo. À segunda passagem pela cidade de Bragança, depois de ter participado também na prova aberto do ano passado, Daniel Pombo elogiou as mudanças introduzidas no percurso.

“A pista foi melhorada, havia mais saltos e houve melhorias ao nível da segurança em relação ao ano passado”, apontou. Com algumas inclinações e obstáculos ultrapassáveis apenas com mestria e domínio da bicicleta, o campeão não deixou de notar que esta é uma pista “acessível” e deixou um conselho: “esta é uma boa pista, bastante acessível e qualquer iniciante de downhill pode começar aqui, por esta prova, sem qualquer problemas”.

Daniel Pombo apontou ainda como positiva a integração da parte urbana no percurso de downhill até como forma de mostrar o desporto à cidade.

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obrigado Cris:)
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