instrumento comprido utilizado em salto
O sismo que ocorreu hoje de madrugada em Itália, causando dezenas de mortos, foi registado em toda a rede sísmica de Portugal, segundo informação do Instituto de Meteorologia (IM).
Terramoto detectado nas redes sísmicas portuguesas
De acordo com o Instituto de Meteorologia de Portugal, o sismo de Itália foi detectado em todas as estações da rede sísmica nacional, tendo as primeiras ondas do sismo sido registadas às 02h36h12 (hora local) na estação sísmica de Bragança. Foi ainda detectado, por exemplo, nas estações de Moncorvo, Marvão, Barrancos, Vaqueiros e Vila do Bispo.
O total de portugueses e luso-descendentes até à terceira geração soma cerca de 31,19 milhões no estrangeiro e Portugal teria actualmente mais de 40 milhões de habitantes, não fosse a emigração, segundo um estudo.
A conclusão é resultado de um detalhado estudo realizado pelo empresário português Adriano Albino, 78 anos, através de um levantamento de portugueses que emigraram para diversas partes do mundo, entre 1951 e 1965.
"Foi um período de grande emigração portuguesa para o mundo, depois da abertura do país, com o fim da II Guerra Mundial", disse o empresário.
"Durante a guerra, Portugal estava fechado, como uma barragem cheia que se partiu, com uma grande debandada de portugueses à procura de um futuro melhor", disse.
Estatísticas oficiais indicam que 4,53 milhões de portugueses emigraram nesse período, sendo 1,2 milhões para o Brasil, nomeadamente para os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O estudo 'Emigração: A diáspora dos portugueses', publicado recentemente no Brasil, partiu dos 4,53 milhões de emigrantes originais das estatísticas oficiais e calculou um coeficiente multiplicador dessas famílias que chegaram às diferentes regiões do mundo.
No Brasil, depois de realizar uma investigação de campo, através de entrevistas e recolha de dados de centenas de emigrantes, o empresário considerou que o factor multiplicador seria nove, o que totaliza 10,8 milhões de portugueses e luso-descendentes.
Com base na mesma metodologia, o estudo indica que existem 9,31 milhões de portugueses e luso-descendentes nos Estados Unidos e Canadá, 3,19 milhões em África, 154.800 na Ásia, 7,54 milhões na Europa e 193.360 na Oceania.
O estudo levou em consideração o nome do emigrante, estado civil, data de chegada, cidade de origem, número de filhos, netos e bisnetos, de cada uma dessas regiões do mundo.
"Isso foi resultado de muita investigação, de muita convivência com a comunidade portuguesa. Caso não houvesse essa diáspora, Portugal teria mais de 40 milhões de habitantes", sublinhou.
Conhecido empresário da comunidade portuguesa, Adriano Albino, natural de Grijó de Parada, em Bragança, emigrou para o Brasil em 1951, então com 18 anos.
Logo começou a actuar no sector de turismo, onde foi responsável pela orientação e acompanhamento dos emigrantes portugueses que escolheram o Brasil.
"Fiz disto uma empresa, entre 60 a 70% dos portugueses que emigraram para o Brasil passaram pela minha orientação", disse.
Adriano Albino concedeu "milhares de cartas de chamada", uma exigência na época para a aceitação de um emigrante por parte das autoridades brasileiras.
Motivado pelo trabalho, fez muitas viagens a Portugal e aproveitou para recolher dados sobre a emigração portuguesa, nomeadamente das regiões rurais do país.
Durante quase meio século, o empresário realizou mais de 3.000 programas semanais de rádio dirigidos à comunidade luso-brasileira, em diversas emissoras de São Paulo.
Em 1997, publicou o 'Roteiro da Saudade', um guia com um livro, CD e 10 cassetes em áudio, com 112 roteiros sobre Portugal continental, Madeira e Açores.
O Centro de Ciência Viva de Bragança convida todos os interessados a serem Galileu por uma noite e a observar o universo a partir do telhado do Teatro Municipal.
O evento está marcado para as 21h30 e visa recriar as observações de Galileu, pondo em destaque a sua importância para o conhecimento do Universo.
A participação é gratuita e aberta a todo o público em geral.
O PS é o único partido, até ao momento, apresenta como candidatas às autárquicas duas mulheres. Em Alfândega da Fé é novamente candidata a actual director da Sub-Região de Saúde, Berta Nunes. Médica de profissão, com várias obras publicadas, Berta Nunes é o que se pode considerar uma mulher polémica, sobretudo pela frontalidade com que assume determinadas posições polémicas.
Nomeada para o cargo de directora da Sub-Região de Saúde de Bragança há quatro anos atrás, a médica tem marcado a agenda noticiosa com as suas posições acerca das politicas governamentais para a saúde, que nem sempre apoia embora seja do partido.
Ainda assim, convém referir que Berta Nunes foi já acusada pelo Sindicato dos Enfermeiros de se aproveitar do poder do cargo para exercer pressões politicas. O PCP chegou mesmo a pedir a sua demissão por considerar que a candidata pode vir a aproveitar a sua posição de directora da Sub-Região de Saúde para fins políticos.
O PS propõe como ainda como candidata à câmara de Mirandela a socialista Júlia Rodrigues. Se ganhar, a actual presidente da concelhia rosa de Mirandela, será a primeira mulher autarca daquele município. Há quatro anos atrás, Júlia Rodrigues foi nomeada para directora-adjunta da Direcção Regional de Agricultura do Norte, sedeada na cidade mirandelense. No entanto, aquando da saída de Carlos Guerra da direcção, Júlia Rodrigues resolveu também demitir-se por considerar que aquele organismo ia estar mais representado no litoral Norte do que na região transmontana.
Conhecida também pela sua frontalidade, Júlia Rodrigues tem vindo a assumir posições polémicas, nomeadamente contra a perda de serviços no concelho pelo qual é candidata e contra a actual administração do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano, sedeado em Bragança.
A apresentação da sua candidatura contou com o apoio do candidato independente por Bragança – Guedes de Aldeia e com o apoio do autarca socialista de Torre de Moncorvo – Aires Ferreira. Notada foi a ausência do presidente da distrital rosa, Mota Andrade, actual deputado do distrito na Assembleia da República.
Trás-os-Montes é a região do país que mais crescimento registou no número de famílias de acolhimento de idosos. Entre 2002 e 2007, Bragança passou de duas para 48. Em Vila Real 280 vivem neste regime. Há poucos meses que Joaquim Pires, de 83 anos, deixou a sua casa sem condições de habitabilidade na aldeia de Alfaião, a escassos quilómetros de Bragança, para ir viver com Elisabete Salvador, na cidade de Bragança, a sua família de acolhimento. O idoso, que sofre de patologias crónicas, não esconde a satisfação por viver agora num local confortável, com aquecimento e refeições à hora. \"Não podia arranjar melhor\", confidencia. O filho não podia cuidar dele em casa, pois não dispõe sequer de sanitários. As agruras do rigoroso Inverno transmontano foram este ano mais amenas. Agora compartilha a família e os dias com outro Joaquim, também Pires, 80 anos, natural de Paradela (Miranda do Douro). Além dos nomes repartem as mesmas rotinas em casa de gente que não conheciam, mas que cuidam deles e fazem as vezes da família que não têm ou que deles não pode tratar. A televisão é a principal distracção dos dois idosos. Cuidar deles é o emprego de Elisabete Salvador, 32 anos, licenciada em Português-Francês. A jovem só foge na idade ao padrão dos responsáveis pelas famílias de acolhimento do concelho. O perfil revela que são todas mulheres, a idade média é de 43,9 anos, e viviam situações de desemprego. Não está arrependida desta opção, apesar de ter mais habilitações académicas que a grande maioria, revelou um estudo realizado por Manuela Veloso, assistente social, no âmbito de uma tese de mestrado em Geriatria e Gerontologia na Universidade de Aveiro. Elisabete Salvador considerou a hipótese de cuidar de idosos uma forma de criar o próprio emprego. Desde 2004 que se dedica à tarefa. Não foi fácil a adaptação a pessoas entranhas. \"Há necessidade de habituação de ambas as partes\", confessa, mas reconhece que o grupo acaba por se tornar uma família. O estudo de Manuela Veloso concluiu que o acolhimento familiar no concelho tem um impacto positivo, manifestando-se uma alternativa à institucionalização, pois prestam um serviço mais personalizado e de maior proximidade com o idoso, criando laços de maior afectividade. Glória Lopes in JN, 2009-03-30
A maioria dos autarcas do distrito vai voltar a concorrer às eleições autárquicas, alguns pela última vez, devido à lei da limitação de mandatos. É o caso de Aires Ferreira, o autarca socialista de Torre de Moncorvo, Artur Pimentel, socialista de Vila Flor, e Jorge Nunes, autarca social-democrata de Bragança, que, caso sejam eleitos no próximo sufrágio, completam três mandatos consecutivos, o limite imposto por lei.
Nenhuma das recandidaturas está confirmada, oficialmente, mas o Mensageiro sabe que tanto a distrital do PS como a distrital do PSD contam confirmar todos os concorrentes às autárquicas após o período da Páscoa. Por Bragança, nem o PS nem o PSD querem avançar com nomes, mas tudo indica que Jorge Nunes concorra novamente pelos sociais-democratas. Já do lado do PS tem sido ventilado o nome de Jorge Gomes, actual governador civil, mas este já veio a público afirmar não ser candidato, embora esteja disponível para o partido.
Em Mirandela, (José Silvano), Vimioso, (José Rodrigues), Mogadouro, (Moraes Machado), Macedo de Cavaleiros, (Beraldino Pinto), é dado como certa a recandidatura dos actuais presidentes sociais-democratas. Excepção são os concelhos de Alfândega da Fé, (João Carlos Figueiredo), Carrazeda de Ansiães, (Eugénio de Castro) e Miranda do Douro, (Manuel Rodrigo),em que os actuais presidentes, também do PSD, decidiram não se recandidatar.
Depois da saída de José Figueiredo, após toda a polémica do projecto Funzone, ainda não há nomes confirmados para avançar pelo PSD. Já o PS volta a concorrer com Berta Nunes, ex concorrente nas anteriores autárquicas contra o actual presidente, perdeu por um escasso número de votos.
Em Carrazeda de Ansiães, pelo PSD, é dado como certo o nome de José Luís Correia, presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho da Castanheira. Já pelo PS, o presidente da distrital, Mota Andrade, confirmou ao Mensageiro o nome de Augusto Faustino, actual vereador da câmara de Carrazeda.
Em Miranda do Douro, o candidato pelo PSD será, muito provavelmente, o actual vice-presidente, Américo Tomé. Já o PS vai avançar com Artur Nunes, presidente da Associação Comercial local.
O PS volta a recandidatar os actuais autarcas de Vinhais, (Américo Pereira), Vila Flor, (Artur Pimentel), Torre de Moncorvo, (Aires Ferreira) e Freixo de Espada à Cinta, (José Santos). Nestas localidades, o PSD deve apresentar como candidatos o empresário Carlos Costa, em Vinhais, o advogado Nuno Gonçalves, em Moncorvo, e o ex director do Gabinete de Apoio Técnico Local do Douro Superior, António Morgado, por Freixo de Espada à Cinta. Os sociais-democratas ainda não definiram nenhum nome para avançar por Vila Flor.
Pelo PS concorrem ainda Rui Vaz, à câmara de Macedo de Cavaleiros, Júlia Rodrigues, à câmara de Mirandela, Fernando Meira, à câmara de Mogadouro, e Jorge Fernandes, por Vimioso.
As candidaturas deverão ser confirmadas oficialmente por ambos os partidos após a Páscoa.
Onze escolas e agrupamentos do Norte do distrito brigantino celebraram hoje, com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), um protocolo através do qual a instituição de ensino superior vai supervisionar o processo de reconversão tecnológica dos estabelecimentos de ensino.